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Personagem: Tereza Raquel Iba
Por: Museu da Pessoa, 18 de novembro de 2011

Da europa para a zona cerealista

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Da europa para a zona cerealista

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“As coisas que eu vi, que eu aprendi, na viagem à Europa, elas me deram um suporte maior no trabalho, porque é uma coisa você estudar, outra coisa é você trazer procedimentos diferenciados. Então, quando eu voltei para a Zona Cerealista, voltei naquele espírito que você está encantado. Minha vontade era mudar a loja toda, mas eu sabia que tinha que ir devagar. A primeira sugestão que eu dei foi parar de trabalhar com famílias. Aqui no Brasil o pessoal trabalha com famílias. Por exemplo, você coloca lá família Hellmann’s, você coloca todos os produtos Hellmann’s. Família Arisco, você coloca produtos Arisco. Então, quando eu voltei, eu pensei: ‘Não, isso não é legal. ’Por exemplo, se você é uma pessoa diabética e entra numa loja, o que você quer encontrar? Produtos para diabéticos. Então eu comecei a comentar com o meu chefe, o Waldir: ‘Olha, eu acho que seria interessante dividir a loja por setores.’ Ele concordou depois de um tempo e então a primeira mudança foi a criação de um corredor só de soja e derivados. A pessoa tinha desde extrato de soja até o sabonete de soja; tudo derivado de soja. Depois foi criado um setor de produtos diet, desde sobremesa, de cobertura de sorvete até o adoçante mais simples. E foi indo assim. Eu tinha passado a ver a loja com outros olhos e estava insatisfeita, só que eu tinha que ir devagar e manter os pés no chão. O Waldir, as pessoas têm impressão que ele é uma pessoa brava, mas não é. Ele é português, então é uma pessoa desconfiada, mas, se você acha um canal de acesso, fica muito mais fácil. Então eu comecei a comentar as coisas com ele, falar: ‘Oh, Waldir, eu fotografei algumas coisas na Europa que eu queria que você visse.’ Eram fotos de lojas, gôndolas, organização de prateleira. Então eu falava: ‘Olha, Waldir, eu acho que, se a gente fizesse isso, ia ficar um diferencial na loja. Facilitaria mais tanto pros...

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Dados de acervo

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P/1 – Bom, Raquel, primeiramente muito obrigado por essa participação no nosso projeto.

R – Nada.

P/1 – Pra começar a nossa entrevista, eu gostaria que você dissesse o seu nome completo, a data e o local do seu nascimento.

R – Olha, meu nome é Tereza Raquel Iba, e eu nasci em Mogi das Cruzes, aqui em São Paulo mesmo, interior de São Paulo.

P/1 – E o dia?

R – Dia 08 de fevereiro de 1982.

P/1 – E o nome dos seus pais?

R – Meu pai se chama João Iba, filho de italianos, e minha mãe se chama Eva Gonçalves Iba, uma mistura de portugueses com judeus.

P/1 – E você tem algum irmão, irmã?

R – Eu tenho. Tenho dois irmão aqui em São Paulo, que é Daniel Gonçalves Iba e Andréia Cristina Iba.

P/1 – E eles são mais velhos ou mais novos?

R – São mais velhos. Eu sou a caçula. E aí meu irmão é o mais velho e minha irmã é a do meio.

P/1 – Você mencionou a ascendência italiana da sua família e portuguesa também.

R – Uhum.

P/1 – Você consegue resgatar pra gente a história da sua família, a chegada no Brasil. Quando, onde eles se instalaram...?

R – Então, o meu avô, , a família era uma família bem tradicional de italianos e meu avô, ele gostou...meu bisavô, desculpa, gostou de uma moça que não era , do mesmo tipo de elite, né, da classe elitizada deles na Itália. Então ele se apaixonou por ela e acabou vindo fugido em um navio em 1919. Desceu aqui no porto, em São Paulo, que seria o Porto de Santos e se instalou em Cristina, Minas Gerais. Aí lá ele formou toda a nossa família. O meu avô, o meu pai, a gente teve essa descendência. Então ele já veio fugido da Itália pra cá.

P/1 – Junto com essa moça.

R – Junto com essa moça que é a minha bisavó.

P/1 – E o seu pai já nasceu em Cristina ou nasceu em São Paulo?

R – Meu pai nasceu em Cristina, Minas Gerais. Em 1938.

P/1 – E você sabe em que ano ele chegou em São Paulo?

R – O meu pai chegou em São Paulo em 1970....

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