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Personagem: Lucas de Ross Welter
Por: Museu da Pessoa,

Sucessão de construções

Esta história contém:

Sucessão de construções

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O retorno é difícil para todo mundo, porque uma coisa que a minha mãe falava muito é que ela admirava muito quem fazia intercâmbio porque você tem essa sua vida confortável, sua bolha, e aí você abre mão de tudo isso. Você constrói tudo de novo lá fora. Isso por si só já é um grande trabalho, é uma sucessão de construções e destruições que tem que ter muita coragem para fazer. Não é só uma vez que você tem que construir tudo do zero, mas é depois ter que voltar e construir em casa, porque você amadureceu muito, você cresceu muito, viu muitas coisas diferentes e foi exposto a uma realidade muito diferente. E o pessoal em casa não necessariamente, ou avançou também, evoluiu também, mas por um caminho muito diferente do seu. E aí reconciliar esses dois mundos quando você volta é muito difícil, porque você está falando de "A" e as pessoas estão falando de "B". A gente acha que: “Ah, em uma semana, duas semanas vai estar tudo resolvido”. Não, é um processo de vários meses, né? E soma com isso o fato de a gente ter que terminar o Segundo Grau [atual Ensino Médio], terminar a escola, ou tinha que fazer cursinho para depois fazer vestibular. É uma série de coisas que na verdade você precisa de um espaço, de um tempo, para colocar as ideias no lugar. Eu acho que eu passei alguns meses sem saber direito para onde ir, o que fazer, como se relacionar e é nessas horas que o AFS funciona muito bem. Você tem um grupo de pessoas que ou já passou ou está passando por essa situação, então os seus amigos do AFS acabam virando os teus grandes amigos porque é gente que entende a situação que você tá passando, é algo que você acaba se envolvendo com a organização. No ano seguinte, fiz cursinho e fiquei muito ativo, muito envolvido com o AFS porque tinha o cursinho de manhã e o meu mundo social era se envolver com o AFS. Eu sempre gostei, me senti muito à vontade com a organização, conhecia...

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O espírito do AFS no Rio Grande do Sul

Dados da imagem Unificada a Survival Orientation para todo o NH hospedado na Região Extremo Sul. Era um evento local que foi transformado num evento regional para assegurar qualidade e treinar novos voluntários. Foi em Porto Alegre, no Morro do Sabiá. Com uma Kombi, foram feitas infinitas viagens entre a Rodoviária e o Morro do Sabiá, mostrando o espírito do AFS no Rio Grande do Sul, sempre inovando, criando novas atividades e buscando novas formas de trabalhar. Além de um grupo muito unido de voluntários. 

Voluntários na primeira fila
Glória de Bastiani de Carvalho (Ganhadora do Prêmio Galatti) - Caxias do Sul
___
Candida Cuca do Reis - Flores da Cunha
Marcelo Dhremer - Caxias do Sul
Felipe de carvalho - Caxias do Sul

Segunda Fila
Fabiano Andresson - Rio Grande
Elson Zago - Horizontina/Porto Alegre
Lucas Welter (Diretor Regional) - Antônio Prado/Porto Alegre
Francine Silva Rio Grande/Pelotas
Silvio Huppes (DA) - Lajeado/Porto Alegre

Gisele Leoblein - Lajeado (atrás do Elson e Lucas)
(Hoje ela é jornalista Zero Hora/RBS (muito conhecida na mídia no RS)

Período:
Ano 1998

Local:
Brasil / Porto Alegre

Imagem de:
Lucas de Ross Welter

História:
Sucessão de construções

Tipo:
Fotografia

Palavras-chave:
inovação, voluntariado, afs, intercambista, orientação, regional sul, kombi, afs intercutlura brasil

Unificada a Survival Orientation para todo o NH hospedado na Região Extremo Sul. Era um evento local que foi transformado num evento regional para assegurar qualidade e treinar novos voluntários. Foi em Porto Alegre, no Morro do Sabiá. Com uma Kombi, foram feitas infinitas viagens entre a Rodoviária e o Morro do Sabiá, mostrando o espírito do AFS no Rio Grande do Sul, sempre inovando, criando novas atividades e buscando novas formas de trabalhar. Além de um grupo muito unido de voluntários. Voluntários na primeira fila Glória de Bastiani de Carvalho (Ganhadora do Prêmio Galatti) - Caxias do Sul ___ Candida Cuca do Reis - Flores da Cunha Marcelo Dhremer - Caxias do Sul Felipe de carvalho - Caxias do Sul Segunda Fila Fabiano Andresson - Rio Grande Elson Zago - Horizontina/Porto Alegre Lucas Welter (Diretor Regional) - Antônio Prado/Porto Alegre Francine Silva Rio Grande/Pelotas Silvio Huppes (DA) - Lajeado/Porto Alegre Gisele Leoblein - Lajeado (atrás do Elson e Lucas) (Hoje ela é jornalista Zero Hora/RBS (muito conhecida na mídia no RS)

Dados de acervo

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P/1 – Bom, Lucas, primeiro a gente queria te agradecer por ter tirado mais um pouquinho do seu tempo pra colaborar com o projeto e dar o seu depoimento de história de vida. Pra começar, eu queria que você falasse seu nome completo, a sua data de nascimento e o local em que você nasceu.

R – Meu nome é Lucas De Ross Welter, eu nasci em Antônio Prado, no Rio Grande do Sul, no dia 25 de março de 1977.

P/1 – E o nome dos teus pais?

R – Meu pai é José Paulo Welter e minha mãe Siley Maria De Ross Welter.

P/1 – Seus avós?

R – Ah, vamos ver. Do lado paterno é Clotilde Nodari Welter e Guilherme Germano Welter e, no lado materno, é Odila De Ross e Antônio De Ross.

P/1 – Conta para a gente a história dessa família.

R – A história dessa família? Vamos começar, por um lado, e, depois, pelo outro. Os meus avós paternos, o Guilherme Germano Welter e a Clotilde Nodari Welter, têm uma história um pouco estranha, porque no Rio Grande do Sul a gente tem várias etnias, é um Estado que foi basicamente colonizado por diferentes etnias, é um território do Brasil que sempre ficou entre Espanha e Portugal, uma hora pertencia à Espanha, outra hora, pertencia à Portugal, até que o governo resolveu tomar posse desse Estado e aí a forma de fazer isso foi enviando imigrantes pra colonizar o Estado, né? Sempre foi um Estado de imigração italiana, imigração alemã e várias outras etnias. Os alemães chegaram antes e se relacionavam com os alemães; os italianos com os italianos. Os alemães chegaram 50 anos antes e ficavam nos vales e os italianos tiveram que subir a serra porque já não tinha mais terras nos vales. E essa minha família paterna é um pouco diferente porque o meu avô é totalmente da colônia alemã e minha avó totalmente da colônia italiana. E era bastante incomum de isso acontecer, até porque as pessoas quase não falavam português naquela época, falavam só alemão ou italiano e os respectivos dialetos. E,...

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