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Personagem: Bruna Poersh da Rosa
Por: Museu da Pessoa,

Não é só trabalho, cultura enraizada

Esta história contém:

Não é só trabalho, cultura enraizada

Vídeo

Eu desde pequenininha, a minha mãe sempre me colocou em curso de inglês, porque ela achava que algum dia aquilo ia ser bom pra mim e foi quando, eu acho que eu tava já com 15,16 anos, que eu tive uma professora que era nova no curso e eu tava sempre falando pra ela: "Ai, como eu queria um dia morar fora". Na verdade, eu tenho até vergonha de dizer, mas eu nunca tinha ouvido falar de intercâmbio, nem sabia o que era isso e aí ela disse: "Ah, eu morei um ano na Bélgica", daí eu: "Como assim? Como é que tu fez isso, né?" E ela: "Ah, eu viajei pelo AFS, em 1996. É uma ONG [Organização não-governamental] que faz intercâmbios pro mundo todo, eu acho que tu deveria tentar" e eu fiquei com aquilo na cabeça. Saí pesquisando tudo sobre o AFS. Na época, eu contatei os voluntários do comitê de Caxias do Sul, que era o mais próximo da minha cidade e foi assim: amor à primeira vista, com o AFS, tudo me encantou. Eu estava conversando com os meus pais, que eu queria muito, muito, fazer e a minha mãe disse: "Olha, quem sabe a gente hospeda uma intercambista aqui em casa antes, pra tu ver como é que ela vai se comportar, pra tu conversar com ela, ver as dificuldades que ela tem, aí você já tem esse aprendizado quanto tu for viajar" e, aí, a gente acabou fazendo isso. A gente hospedou uma intercambista do Canadá, em 2003, na minha casa. Foi uma experiência bem legal, ela não falava português, então eu tive a oportunidade de aprimorar um pouco meu inglês e poder ensinar pra ela outro idioma.

E foi bem legal, a gente mantem contato com ela até hoje, ela é bem querida. Depois que ela foi embora eu comecei a entrar mais em contato com o comitê de Caxias do Sul, comecei a participar de orientações e reuniões. Minha avó “emprestada”, que se chama Dona Ivone, ela dá pra todos os netos dela uma viagem para Disney, quando eles fazem 15 anos. E ela queria dar um pra mim também, daí eu disse que não queria uma viajem,...

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Inspiração

Dados da imagem Esquerda para a direita: Bruna e a professora de inglês que a apresentou ao AFS, Fabiana Bach foi intercambista AFSer na Bélgica em 1998

Período:
Ano 2002

Local:
Brasil / Salvador Do Sul

Imagem de:
Bruna Poersh da Rosa

História:
Não é só trabalho, cultura enraizada

Tipo:
Fotografia

Palavras-chave:
intercâmbio, professora, aula de inglês, afs intercutlura brasil, afs intercutlura brasil 60 anos, voluntaria

Esquerda para a direita: Bruna e a professora de inglês que a apresentou ao AFS, Fabiana Bach foi intercambista AFSer na Bélgica em 1998

Experiência

Dados da imagem Intercambista canadense AFSer que a família de Bruna recebeu por nove meses. Da esquerda para a direita: Marion Anderson, Luiz Mello da Rosa (pai de Bruna) e Bruna

Período:
Ano 2002

Local:
Brasil / Salvador Do Sul

Imagem de:
Bruna Poersh da Rosa

História:
Não é só trabalho, cultura enraizada

Tipo:
Fotografia

Palavras-chave:
canadá, família hospedeira, intercambista, afs intercutlura brasil, afs intercutlura brasil 60 anos

Intercambista canadense AFSer que a família de Bruna recebeu por nove meses. Da esquerda para a direita: Marion Anderson, Luiz Mello da Rosa (pai de Bruna) e Bruna

Primeiro contato

Dados da imagem Família hospedeira americana. Primeira foto que Bruna recebeu antes de viajar. Esquerda para direita: Herbert Clauhs (pai), Molly Clauhs (irmã), Katherina Clauhs (irmã), Edwina Mc'Clennen (avó), Heanna Mc'Clennen (prima), Peter Mc'Clennen (avô), Alysia Clauhs (irmã), Peggy Clauhs (mãe), Jack Mc'Clennen (tio) e Julie

Período:
Ano 2004

Local:
Estados Unidos / Figer Lakes (eua - Estado De Nova Iorque)

Imagem de:
Bruna Poersh da Rosa

História:
Não é só trabalho, cultura enraizada

Tipo:
Fotografia

Palavras-chave:
intercâmbio, estados unidos da américa, nova iorque, família hospedeira, intercambista, finger lakes, afs intercutlura brasil, afs intercutlura brasil 60 anos

Família hospedeira americana. Primeira foto que Bruna recebeu antes de viajar. Esquerda para direita: Herbert Clauhs (pai), Molly Clauhs (irmã), Katherina Clauhs (irmã), Edwina Mc'Clennen (avó), Heanna Mc'Clennen (prima), Peter Mc'Clennen (avô), Alysia Clauhs (irmã), Peggy Clauhs (mãe), Jack Mc'Clennen (tio) e Julie

Despedida

Dados da imagem Despedida que a turma do colégio de Bruna nos EUA fez para ela antes de seu retorno. Da esquerda para direita, na segunda coluna, Bruna é a segunda.

Período:
Ano 2005

Local:
Estados Unidos / Montenegro

Imagem de:
Bruna Poersh da Rosa

História:
Não é só trabalho, cultura enraizada

Tipo:
Fotografia

Palavras-chave:
intercâmbio, intercambista, afs intercutlura brasil, afs intercutlura brasil 60 anos

Despedida que a turma do colégio de Bruna nos EUA fez para ela antes de seu retorno. Da esquerda para direita, na segunda coluna, Bruna é a segunda.

Surpresa

Dados da imagem Bruna voltou do intercâmbio e foi recebida pela família e amigos no aeroporto. Sua mãe organizou um ônibus para transportar todos. Embaixo, está Bruna agachada, abraçada com o primo Lucas

Período:
Ano 2006

Local:
Brasil / Porto Alegre

Imagem de:
Bruna Poersh da Rosa

História:
Não é só trabalho, cultura enraizada

Tipo:
Fotografia

Palavras-chave:
intercâmbio, eua, intercambista, returnee, afs intercutlura brasil 60 anos

Bruna voltou do intercâmbio e foi recebida pela família e amigos no aeroporto. Sua mãe organizou um ônibus para transportar todos. Embaixo, está Bruna agachada, abraçada com o primo Lucas

Dados de acervo

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P/1 – Bom dia, Bruna. Antes de começar essa entrevista, eu gostaria de agradecer a sua presença, né? E a gente começa a entrevista, com uma breve apresentação sua. Então, queria começar perguntando seu nome completo, data e local de nascimento.

R – Bruna Poersh da Rosa. Eu nasci em 19 de maio de 1988, cidade de Salvador do Sul, no Rio Grande do Sul.

P/1 – Qual o nome dos seus pais e o que eles faziam?

R – Meu pai é Luiz Melo da Rosa, ele é professor. E a minha mãe é Sidônia Maria Poersch da Rosa, ela é advogada.

P/1 – E, você poderia falar um pouco sobre seus avós e a origem da sua família?

R – Sim. Por parte da minha mãe, meus avós são os dois de ascendência alemã. Se não me engano, foi meu tataravô que migrou da Alemanha pro Brasil, em função da guerra. A minha mãe tem uma outra irmã também, é uma família bem pequena. Meus dois avós maternos já são falecidos, né? E o meu avô eu não cheguei a conhecer, mas a minha avó, sim. Ela falava só alemão, não falava português (risos), dialeto alemão, né? E até hoje assim, a minha mãe fala super bem o dialeto, na minha cidade todo mundo fala assim. É uma origem muito forte, as raízes ainda bem fortes. E da família do meu pai é de ascendência espanhola e portuguesa, eles são da cidade de Montenegro, que também é no Rio Grande do Sul. Da família do meu pai, eu sei um pouco menos, porque é uma família muito grande, então eu não sei quem é que migrou pro Brasil e quando, mas meu pai tem dois irmãos. Meu pai é o mais velho e meus dois avós paternos ainda estão vivos, meu avô está com 93 e a minha avó com 87, se eu não me engano.

P/1 – E eles faziam o quê? Eles faziam o que no Rio Grande do Sul?

R – Os meus avós maternos, eram os dois agricultores. Eles tinham plantação de milho, essas coisas assim. A minha mãe trabalhou com eles, bem na roça mesmo, a maior parte da vida dela e aí, com 13 anos, ela foi trabalhar numa casa de...

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