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Por: Museu da Pessoa, 26 de julho de 2013

O homem das seis profissões

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O homem das seis profissões

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Eu nasci na comunidade da Boca do Braço, no Pará, localidade de Monte Dourado. É uma comunidade igualzinha essa minha aqui, que é a Padaria, que hoje faço parte. Saí de lá com nove anos de idade e fomos para outras localidades, conhecida como Bom Jardim, no Pará também. Lá eu fiquei baseadamente uns 15 anos. O nome do meu pai é Nilo Ferreira de Araújo. Foi ele que me deu este apelido de Bode. Ele acostumava torcer minha orelhinha devagarzinho, esquentar orelha ela chamava: “Bodinho, vamos esquentar a orelhinha”. Fui crescendo e me adaptei com esse apelido e hoje se tornou um nome. O nome da minha mãe é Luciana Souza Carvalho.

Meu pai sempre com a minha mãe trabalharam na agricultura, com a roça, eles faziam a farinha. Produziam também abóbora, milho, essas coisas. Eu sou o quarto filho, somos 19. Morreu o Rosevaldo só. O meu pai e a minha mãe eles não conhecem letra nenhuma, são leigos mesmo de verdade. Não tiveram oportunidade de ir para a escola. O sentido da agricultura é que a criança já nasce sendo agricultor, a criança vê o pai com a mãe trabalhar, os outros irmãos sente desejo de fazer a mesma coisa. Comecei a trabalhar na agricultura desde criança. Quando a minha mãe ia com o meu pai buscar mandioca no roçado nós não ia. Mas na hora de descascar a mandioca ou lavar, porque já está dentro de casa de forno, a gente mete a mão na massa. Até as minhas irmãs faziam aqueles pedacinhos de roça para elas, para ver.

Quando eu tinha 12 anos o meu foi embora por conta própria mesmo. O mais velho era um outro meu irmão, com 15, nós ficamos responsáveis por tudo. Os outros todos mais novinhos, e ainda a minha mãe ficou grávida! Meu pai foi para Porto Grande, em Macapá. Ele só voltou com uns três meses após ele ter ido para vir me buscar, mas infelizmente não me encontrou em casa. Porque eu sempre gostei trabalhar com o meu tio, que era seringueiro. Ele gostava muito de mim, porque sempre...

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