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Por: , 24 de maio de 2017

Eu gosto de desafiar aquilo que é impossível

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Eu gosto de desafiar aquilo que é impossível

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P/1 – Inicialmente Iris, muito obrigada por ter vindo aqui, ceder um pouco da sua história pra gente, um pouco do seu tempo. Então, em nome do Museu da Pessoa, gostaria de agradecer sua presença aqui.R – Eu também nesse momento estou agradecida, né, pela minha filha também que me incentivou e sinto honrada por estar aqui, um momento diferente da minha vida, que já tive vários, tô tendo mais um.P/1 – Obrigado. Vamos falar sobre ela, né? Iris, para o nosso registro, eu gostaria que você falasse primeiro o seu nome completo, o local e a data de nascimento.R – Iris Nunes de Oliveira, nascida em 12 de janeiro de 1948, na cidade de Poções, Bahia.P/1 – Iris, antes de começar pela sua história mesmo, queria voltar um pouco para as suas raízes. A história da sua família. Conheceu seus avós de parte paterna, materna? Você sabe a história da sua família?R – Sei um pouco. Assim, meu pai teve com a minha mãe, 15 filhos. Eu fui a 15ª. E o meu pai costumava morar em roça, mas assim, ele mesmo ia lá e começava, inclusive a cidade em que eu nasci foi o meu pai que fundou junto com dois amigos, cortando árvores, né, minha mãe contava pra mim que tinha árvore que quatro homens abraçando assim para conseguir alcançar o tronco da árvore. E foi um trabalho difícil porque não eram máquinas como hoje, mas sim, no machado mesmo e a força do braço. Aí na cidade, ele começou a fazer casinhas e foram aparecendo pessoas nos arredores e lá, o meu pai montou uma lojinha, ele tinha também uma roça de café, fez uma roça grande e nessa loja, ele vendia de tudo, do querosene, do tamanco, do tecido e assim, eles viviam, né? Nessa altura, um dos meus irmãos, alguns já estavam fora da Bahia, pra Minas e quando eu nasci, inclusive tinham dois irmãos que eu não conhecia que já tinham saído que eram os mais velhos. E assim, era uma vida tranquila, meu pai ajudava muito as pessoas, os mais pobres, não tinha...

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