Meu nome é Celso Von Randow. Nasci em Belo Horizonte, Minas Gerais, no dia 21 de fevereiro de 1976. Eu vivi até os quatro anos de idade em Belo Horizonte, as minhas memórias são muito vagas. A minha família, os meus pais vieram para São Paulo, então, eu cresci em São Paulo, São Caetano do Sul. Mas os meus tios, tias e os meus avós continuaram morando em Belo Horizonte e região, então a gente voltava, viajava muito para lá.
Da minha infância mesmo, eu não lembro de nada, só aquelas imagens confusas de quando você é bebê, de mexer na grama do jardim, de comer formiguinha do jardim. E depois, as lembranças de viagens para visitar a família, só de final de ano, visita aos parentes. Eu gosto de Belo Horizonte, eu gosto do povo mineiro também, em geral.
Acho que fui o primeiro da família a mudar para área de Ciências. Não tive nenhuma influência de algum familiar. Eu sempre gostei de estudar, gostava de aprender coisas novas, então acho que, desde criancinha, eu tenho essa coisa de querer ser cientista. Quando naquela época de decisão do que fazer, já do Ensino Fundamental para o Ensino Médio, eu já fui fazer o curso técnico, mas não na área de Ciências. Eu sou o caçula de seis irmãos, eu sou o sexto filho, cada um foi para um lado, tem engenheiro, tem administrador, e o meu pai era engenheiro. Eu lembro que na hora de tomar a decisão, eu tinha várias… Na hora de tomar a decisão - uma das opções que eu tinha em mente era não fazer Engenharia (risos) - porque não queria que o meu pai interferisse, quisesse dar muito palpite. Aquela coisa de adolescente, né? Mas independente disso, eu queria uma coisa cientista, mesmo. Na verdade, eu tinha uma imagem de trabalhar com jaleco, trabalhar com Química, alguma coisa assim, sabe aquela coisa de Ciência, mesmo? Aquela imagem de cientista meio infantil. Agora não tem nada a ver com isso, mas idealizava isso. Então, não tive influência direta na escolha...
Continuar leituraMeu nome é Celso Von Randow. Nasci em Belo Horizonte, Minas Gerais, no dia 21 de fevereiro de 1976. Eu vivi até os quatro anos de idade em Belo Horizonte, as minhas memórias são muito vagas. A minha família, os meus pais vieram para São Paulo, então, eu cresci em São Paulo, São Caetano do Sul. Mas os meus tios, tias e os meus avós continuaram morando em Belo Horizonte e região, então a gente voltava, viajava muito para lá.
Da minha infância mesmo, eu não lembro de nada, só aquelas imagens confusas de quando você é bebê, de mexer na grama do jardim, de comer formiguinha do jardim. E depois, as lembranças de viagens para visitar a família, só de final de ano, visita aos parentes. Eu gosto de Belo Horizonte, eu gosto do povo mineiro também, em geral.
Acho que fui o primeiro da família a mudar para área de Ciências. Não tive nenhuma influência de algum familiar. Eu sempre gostei de estudar, gostava de aprender coisas novas, então acho que, desde criancinha, eu tenho essa coisa de querer ser cientista. Quando naquela época de decisão do que fazer, já do Ensino Fundamental para o Ensino Médio, eu já fui fazer o curso técnico, mas não na área de Ciências. Eu sou o caçula de seis irmãos, eu sou o sexto filho, cada um foi para um lado, tem engenheiro, tem administrador, e o meu pai era engenheiro. Eu lembro que na hora de tomar a decisão, eu tinha várias… Na hora de tomar a decisão - uma das opções que eu tinha em mente era não fazer Engenharia (risos) - porque não queria que o meu pai interferisse, quisesse dar muito palpite. Aquela coisa de adolescente, né? Mas independente disso, eu queria uma coisa cientista, mesmo. Na verdade, eu tinha uma imagem de trabalhar com jaleco, trabalhar com Química, alguma coisa assim, sabe aquela coisa de Ciência, mesmo? Aquela imagem de cientista meio infantil. Agora não tem nada a ver com isso, mas idealizava isso. Então, não tive influência direta na escolha profissional, mas talvez tenha tido uma influência para não seguir uma área igual aos outros.
Eu sempre quero aprender coisas novas, entender algumas coisas. O que eu faço agora é estudar, estou tentando aprender alguns temas novos, identificar, desenvolver novos conhecimentos sobre as pesquisas que a gente faz aqui. Eu gosto de fazer o que eu faço, também gosto de passar o conhecimento para outras pessoas, como para os meus alunos do doutorado, e isso me motiva bastante, de não querer mudar muito o rumo das coisas como estão agora.
Eu me formei em Meteorologia… eu vou contar um pouco desde quando começou e como eu vim parar aqui. Eu estudei Meteorologia em São Paulo, no decorrer, apareceu uma oportunidade de fazer uma iniciação científica na área, para estudar como que a superfície atmosférica influencia na Meteorologia, influencia o clima. Então, essa grande área, a gente chama de interação da superfície atmosférica. Eu comecei trabalhando na parte de Meteorologia especificamente. Depois, continuando na linha, eu fui fazer um doutorado nessa área. Apareceu uma oportunidade, tinha um grande projeto sendo organizado na época em que eu estava quase me formando, que era o Projeto LBA, se chama Large Scale Biosphere-Atmosphere Experiment in the Amazon, um experimento de grande escala entre a biosfera e a atmosfera na Amazônia. Era um negócio que envolvia muitos grupos de pesquisa no Brasil, Estados Unidos e Europa, era a oportunidade de trabalhar com o pessoal da Europa, eles iam montar várias torres de pesquisa na Amazônia e eu estava no começo. Legal, eu consegui trabalhar nisso, fui trabalhar na Amazônia, um pouquinho nessa parte de entender como que a floresta influencia o clima. Bom, eu fui fazer doutorado nessa área e voltei. Quando retornei, abriu uma posição também aqui no INPE, um concurso nessa área, já nesse centro que eu estou agora, que é o Centro de Ciência do Sistema Terrestre, o CCST. Eu passei no concurso e já começo o trabalho nessa linha de pesquisa de interação entre a biosfera e a atmosfera. E é isso que eu faço até hoje.
Tem um monte de áreas especificas ali dentro dessa grande área, tem a micrometeorologia, que estuda todos os processos de turbulência entre a biosfera e a atmosfera, o que transfere energia, transfere o carbono entre a biosfera e a atmosfera, e tem a parte de modelagem, que é a gente modelar computacionalmente toda essa coisa, toda essa pesquisa, essa maluquice. E eu trabalho nessa linha mesmo, a gente tem um modelo, que é baseado em outros modelos, um modelo norte americano, e eu e mais outras pessoas daqui, nós estamos trabalhando para aprimorá-lo para os processos tropicais. Para os processos que são mais relevantes para os brasileiros. É mais ou menos isso.
Logo depois que eu terminei o meu doutorado, eu tinha muita ligação com a Amazônia, com o pessoal da Amazônia, do INPA e, na época, eles estavam abrindo também um novo curso de Meteorologia, ia ter o concurso lá em Manaus, na Amazônia. E naquele momento, tinha uma vaga lá que era muito pra mim, era muito perfeita para eu me candidatar, e eu decidi não me candidatar para aquela vaga porque eu queria voltar para perto da minha família, para estar na região sudeste e tal. Isso foi uma coisa assim, que realmente, se eu tivesse feito, a chance de eu estar lá até hoje seria muito grande. Foi uma decisão assim: “Eu não vou fazer isso”, porque era um risco também, eu não tinha nada concreto por aqui. Mas eu tinha confiança de que iria ter alguma coisa, sabe? Eu já tinha boas conexões e eu tinha confiança de que ia ter alguma coisa legal para fazer, realmente, se eu não conseguisse logo, seria depois.
Eu morei um ano na Amazônia. Eu morei durante um ano em Manaus, na fase bem final do meu doutorado. Na verdade, durante o meu doutorado, eu fiz pesquisa de campo lá, passei uns bons tempos por lá, passava um período de dois, três meses. O meu mais longo foi um campo de uns três meses, fazendo medidas para o doutorado. Mas no último ano de doutorado, eu já tinha terminado a minha Bolsa e aí, eu fui para lá… porque a minha esposa estava lá, ela também estava fazendo doutorado, estava fazendo medidas por lá. Então, eu fui para lá e consegui ficar, a gente ficou um ano, consegui ficar trabalhando no doutorado, escrevendo o final da tese, e depois, trabalhei um pouco no INPA, nessa parte de biosfera e atmosfera lá. Foi uma experiência profissional muito boa. Havia uma deficiência muito grande de profissionais lá, então eu poderia suprir, eu poderia ajudar. Ajudei um pouco a coordenar ali na parte de suprimento de dados, mas se eu tivesse ficado lá, eu teria crescido e dificilmente eu estaria aqui. Acho.
Eu sempre tive ligação com CCST, eu fiz um monte de pesquisas no CPTEC (Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos), que era lá em Cachoeira Paulista. Depois desse um ano em Manaus, o Carlos Nobre, que era o chefe do CCST na época, ele tinha uma posição de um contrato aqui. E ele me ofereceu. Eu lembro… lembrei uma coisa legal, quando eu cheguei, foi lá em Cachoeira Paulista, eu cheguei e tinham umas duas pessoas, dois alunos dele, que vieram falar comigo: “Você é o Celso Von Randow?”, tinham acabado de ler um artigo meu! Eu: “Pô, sou famoso aqui”, eu era famoso para aquelas duas pessoas ali. Pensei: “Nossa, que estranho”, foi meio… uma sensação meio estranha assim, porque não tinha nada demais, eu acho. Mas foi legal isso. Esse foi um dos primeiros dias que eu cheguei lá em Cachoeira. Muitas das pessoas eu já conhecia, então era um contato muito tranquilo. Vários dos que estavam lá tinham estado na época da faculdade comigo, na USP. Pelo menos, a gente já se conhecia bastante.
Durante a minha formação, eu tive contato direto com o Antônio Manzi, ele que estava em Manaus, na época em que eu estava também, nesse final de doutorado. Ele estava coordenando a LBA, e ele que conseguiu me pagar uma bolsa para eu ficar. Acabou a minha bolsa do doutorado e ele conseguiu arranjar uma bolsa para eu ficar durante um tempo lá. Eu tive uma longa parceria com ele. Na verdade, eu dediquei, na minha tese de doutorado, uma parte lá nos agradecimentos, uma parte importante, toda a minha formação é dedicada a ele. O Carlos Nobre foi assim, muito importante para eu voltar para cá, para eu ter essa oportunidade. Ele também era o coordenador do CCST e conseguiu articular o concurso e tudo mais, foi extremamente importante. Para a pós-graduação é uma outra história. Para a pós-graduação, eu não entrei de cara na pós-graduação. Quando o CCST começou, começou a pós-graduação no CCST também no doutorado e eu era um pesquisador, não estava na pós-graduação. Eu não me lembro exatamente quando eu entrei, 2010, sei lá. Eu sei que nessa época, no começo, era o Carlos que dava aula de Interação Biosfera e Atmosfera, que é exatamente esse curso que eu dou agora. Então, na época, eu já comecei a trabalhar com algumas coisas e eu me interessava em começar a trabalhar na pós-graduação, dar aula e ter alunos. Eu falei com ele, se ele precisava de ajuda ou alguma coisa. E ele precisava, sempre precisava de ajuda para fazer alguma coisa, então, ele já gostou da ideia, falou: “Excelente”. Eu comecei a dar uma parte do curso com ele. E aí foi meio natural, na verdade, depois ele… eu me confundi. Na verdade, essa disciplina, Interação Biosfera e Atmosfera, que ele dava era na Meteorologia, não tinha uma disciplina dessa no CCST, e aí ele falou: “A gente propõe essa disciplina no CCST e você já entra como docente”. Eu fiz isso. E no final, eu propus uma ementa um pouco diferente da que ele tinha na época, mas acabou juntando as coisas. Para falar a verdade, eu nem sei se essa disciplina ainda é dada na Meteorologia, eu acho que não. Eu assumi essa disciplina no CCST e estou até hoje. Mas é uma disciplina que tem poucos alunos, normalmente. Ela não é obrigatória, é optativa, e só alguns alunos que se interessam, em média tem uns três ou quatro por ano. Tem ano que tem mais, tem ano que tem menos.
O CCST é uma área de pesquisa nova. O CCST é Centro de Ciência do Sistema Terrestre. É uma área que surgiu nos anos 2000, talvez um pouco antes. Surgiu da interdisciplinaridade, propôs fundir diferentes disciplinas: Meteorologia, Biologia, Ciências Sociais... porque as diferentes ciências foram identificando que muitos dos processos que acontecem no sistema terrestre tem a ver com a interação entre essas coisas, não é uma única disciplina que explica. É uma ciência nova, essa ciência do sistema terrestre, de combinar, de você tentar estudar os processos com foco em diferentes áreas. Na verdade, a gente tem pesquisadores de diferentes áreas aqui no Centro. Eu sou meteorologista, mas tem um pesquisador que é agrônomo, tem outro que é hidrólogo, tem outro que é cientista social, antropólogo, para interpretar de uma maneira conjunta. Eu estou aprendendo um monte de coisas, não sei ainda direito o que que eu faço no dia a dia, como tabular essas coisas, como trazer essas informações e entender é uma coisa que é meio nova. Na minha área, eu estou estudando essa questão de como a biosfera, como a floresta na superfície responde ao clima, ou a superfície como um todo. A paisagem não é só a floresta ou a vegetação ali, ela pode mudar com uma transformação do clima, um ambiente de floresta pode mudar se chega uma sociedade e desmata uma área e vai plantar soja ali ou vai botar uma pastagem. Então, são diferentes processos, como que isso pode… na verdade, a gente está estudando quais são os processos que afetam essa paisagem e depois, como que isso pode afetar o clima, porque se você muda a superfície, você muda muito o balanço de energia entre a atmosfera e a superfície. Você tem uma área de floresta e você desmata e coloca uma graminha ali para um pasto, a quantidade de água que evapora é diferente, é menor. A quantidade de luz que reflete, a reflexão é diferente, então isso afeta por exemplo, a produção de chuva, que pode afetar por sua vez a paisagem, de novo, como que a vegetação responde e pode afetar também a sociedade, como que o ser humano vai usar até de outra forma, então é muito complexa a interação. E eu trabalho nessa linha, de tentar modelar a vegetação em si e como que a vegetação influencia o clima. Mas aí, outros elementos dessa modelagem entram por colaboração com a pesquisa de outros cientistas. Então, existe uma colaboração com um grupo de modelagem de uso da terra, que modela a partir de diferentes bases da dados, estatística e relações entre, por exemplo, o acesso ao mercado vai modelar como que aquela célula, aquela região vai responder, vai querer… de repente, vai ser uma região mais propícia a plantar, a criar uma plantação ali ao invés de deixar uma floresta natural, deixar regenerar a floresta, coisas assim. É esse tipo de processo que a gente estuda, geralmente numa escala macro.
Aqui no CCST, nós somos felizes, conseguimos trocar informações, principalmente em projetos específicos de pesquisa. Como a gente é um centro relativamente novo, acho que a moçada também é meio jovem, então a gente tem um gás de querer trocar informações, de querer trazer coisas novas e querer crescer mais. É bem positivo.
Eu tive bastante experiência com medições, eu fiz muitas medidas lá na Amazônia da Meteorologia, a gente coloca lá uma torre meteorológica e fica medindo. A gente tem que ir muito ao campo. Para a minha pesquisa não ajuda muito, mas a experiência é muito legal, você ir para esses lugares, algumas dessas regiões são longe, então tem que pegar um barco, não dá para ir de carro, você pega um barco e vai umas duas horinhas no barco para chegar no lugar, que é uma reserva biológica. E nesse caminho, que não tem nada, é só um rio, você encontra uma casinha de um cara, um ribeirinho que vive lá, ele com as duas esposas e mais alguns filhos, que moram lá e vão de barco para a cidade, demoram uma hora, duas horas para conseguir mantimentos, sei lá. É muito legal você ver as pessoas vivendo ali, você dá um valor diferente até para … dá um valor diferente a pesquisa, você entender que não há só o nosso modelo de vida… não é só o que a gente vive aqui e acaba motivando, a minha pesquisa é para tentar melhorar… entender como que isso pode afetar o planeta como um todo, mas também no fundo, é para melhorar a vida das pessoas, uma pesquisa em benefício da sociedade. Eu acho que a vivência no campo é muito legal por causa disso, você vê as pessoas, e não é só isso, outra coisa que é importante estar no campo, você vê a dificuldade que é, o trabalho que dá coletar os dados no campo. Para quem trabalha na área de modelagem, que fica no escritório no ar condicionado, bonitinho, não dá o valor. Você trabalha está trabalhando, você tá com o seu modelo e precisa de informações, aí vem um conjunto de informações e uns buracos no meio dos dados, que você fala… o cara que tá lá fala: “Que saco, não tem… com isso não consigo rodar o meu modelo com esses buracos aqui, então não serve para mim esses dados”. Mas assim, o cara não valoriza o esforço, os pontos onde não tem buraco, essas coisas assim, que eu acho que você só ganha isso quando você vivencia, você participa do campo. Nesse ponto, acho que é legal a oportunidade que a gente tem de conseguir participar do campo, de fazer as coisas, para depois trazer não só a informação de maneira meio automática, mas de você trazer também, entender também o processo de obtenção das informações, é um trabalho que você aprende bastante.
Na pesquisa que faço, não é fácil ter um resultado concreto rapidamente, de curto prazo para a sociedade. Pois se trata de um processo de mudança climática, é um processo de longo prazo. Eu sinto que a gente está contribuindo, a gente está entendendo melhor o processo, e o principal tipo de retorno que a gente recebe é quando vemos outras pessoas também usando o conhecimento produzido por nós para desenvolver cada vez mais a pesquisa. E isso, no final, o conjunto de tudo traz um benefício para a sociedade, traz o benefício para você entender os processos e dar o subsídio para tomar as melhores decisões. A gente tem uma contribuição relativamente pequena no todo, mas é uma coisa que é necessária e complementa esse mesmo todo, eu consigo enxergar um pouco o meu papel ali, naquele grande contexto. Esse projeto enorme que eu participei, o LBA, é um negócio de milhões de anos de pesquisa, mas que desenvolve um monte de conhecimento sobre a Amazônia, um monte de coisas. Eu consigo enxergar um pouco do que eu contribui ali, naquele conhecimento, sabe? Aquela coisa, aquele processinho ali que acaba explicando outra coisa, que explica outra coisa, que no final explica uma coisa muito maior e eu acho que sim, eu sinto que eu tenho retorno do que faço.
Existe um trabalho que a gente está fazendo agora, que eu considero importante crescer, que é o processo de internacionalização do departamento. É legal que o Miguel tá aqui, ele é um dos alunos, um representante internacional na pós-graduação. Tem um projeto grande em todo o CCST, e toda pós do INPE, de abrir muito mais a questão de internacionalização, de atrair estrangeiros, da gente conseguir mandar alunos também, mais do que já têm, nós temos muitos processos de colaboração, mas estamos fazendo um esforço ainda maior. Isso é uma coisa que eu que é muito legal se der certo, a gente vai crescer mais a pós-graduação. A gente está indo bem em relação a nossa pós, mas pode ser melhor ainda, nós temos uma nota, tem a nota da Capes, que a gente está na nota seis, o legal seria conseguir nota sete, que é o máximo. É muito difícil atingir, mas nesse caminho, a gente está conseguindo construir um negócio legal, para valorizar isso para conseguir isso. Se a gente conseguir isso, vai ser muito bom pra todo mundo, para os alunos da pós e para a gente também.
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