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Por: Museu da Pessoa,

De Sergipe para a República Tcheca

Esta história contém:

De Sergipe para a República Tcheca

Vídeo

A infância é uma coisa que marcou muito pra mim porque eu não morava exatamente na cidade de Lagarto (SE), eu morava em uma área rural, um povoado chamado Povoado Nobre, que tem pouquíssimas casas. Então, praticamente, todos que moravam lá são da minha família. Nós brincávamos muito. A minha vó tem um pasto, uma roça, onde ficam umas vacas e tem uma ladeira muito íngreme e a gente brincava de ficar subindo e descendo essa ladeira o tempo inteiro. Tem um tanque lá que a gente tomava banho e ia muita criança lá pra tomar banho nesse tanque, mas também tinham algumas outras coisas como queimada. A gente ficava na estrada brincando de queimada durante a noite com os meus primos, minha irmã. Foi uma infância muito saudável em todos os sentidos.

Eu conheci o AFS por um amigo que estudava na mesma escola que eu. Ele já era voluntário da AFS, não lembro como, e ele colocou um pôster na porta da escola sobre uma bolsa da República Tcheca direcionada a pessoas da Bahia e de Sergipe. Eu pensei: “Nossa, legal! República Tcheca é um país muito legal, tem uma arquitetura e natureza muito bonitas, só que as pessoas lá parecem um pouco frias e o idioma não parece ser tão fácil”, mas queria muito ir pra República Tcheca, então eu apliquei, passei pelo processo de seleção com provas e entrevistas. Consegui, fiquei muito feliz! Durante esse processo, eu não poderia ser voluntário, mas depois do processo eu me voluntariei, conversando com alguns voluntários da região Axé, que é Bahia e Sergipe. Eles me incentivaram a voluntariar depois do processo seletivo e eu não pensei duas vezes. Eu sabia que eu queria voluntariar no AFS porque eu me identifiquei muito com a missão da organização, eu gostava de ver as pessoas voluntariando, fazendo aquilo de forma voluntária, isso me enxia os olhos, então eu decidi que seria voluntário do AFS. Ainda não existia um comitê em Sergipe, tinha apenas um voluntário que fazia algumas...

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Parada para fotos

Dados da imagem Um dia depois do baile do AFS Rangel saiu por Praga com amigos para tirar fotos. Na foto da direita para esquerda: Hana Doležalová (República Tcheca), Rangel, Gabi Sancho (Costa Rica) e Christian Gormaz (Chile)

Um dia depois do baile do AFS Rangel saiu por Praga com amigos para tirar fotos. Na foto da direita para esquerda: Hana Doležalová (República Tcheca), Rangel, Gabi Sancho (Costa Rica) e Christian Gormaz (Chile)

Quase lá

Dados da imagem Rangel e o grupo de brasileiros indo para a República Tcheca. Na foto, da esquerda para direita: Gabriel Barbosa, Rangel, Matheus Paiva, Isabel Moraes, Giovanna Slompo, Aléxia Duarte, Luan Gonçalves e Leonardo Borba.

Período:
Ano 8

Local:
França / Aeroporto De Paris

Imagem de:
Rangel Rodrigues de Amorim

História:
De Sergipe para a República Tcheca

Tipo:
Fotografia

Palavras-chave:
paris, viagem, intercâmbio, aeroporto, intercambista, república tcheca, afs intercutlura brasil, afs intercutlura brasil 60 anos

Rangel e o grupo de brasileiros indo para a República Tcheca. Na foto, da esquerda para direita: Gabriel Barbosa, Rangel, Matheus Paiva, Isabel Moraes, Giovanna Slompo, Aléxia Duarte, Luan Gonçalves e Leonardo Borba.

Parada para fotos

Dados da imagem Parada para fotos

Período:
Ano 6

Local:
República Checa / Praga

Imagem de:
Rangel Rodrigues de Amorim

História:
De Sergipe para a República Tcheca

Tipo:
Fotografia

Palavras-chave:
praga, intercâmbio, intercambista, afsers, república tcheca, baile afs, afs intercutlura brasil, afs intercutlura brasil 60 anos

Último acampamento tcheco

Dados da imagem O último AFS Camp (acampamento) na República Tcheca de Rangel. Início de maio de 2014. Na foto intercambistas e voluntários do AFS, Rangel está de verde, sentado no meio e segurando a bandeira do país com Giovanna Slompo.

Período:
Ano 2014

Local:
República Checa / Sul Da República Tcheca

Imagem de:
Rangel Rodrigues de Amorim

História:
De Sergipe para a República Tcheca

Tipo:
Fotografia

Palavras-chave:
voluntariado, intercâmbio, acampamento, intercambista, república tcheca, afs intercutlura brasil, afs intercutlura brasil 60 anos

O último AFS Camp (acampamento) na República Tcheca de Rangel. Início de maio de 2014. Na foto intercambistas e voluntários do AFS, Rangel está de verde, sentado no meio e segurando a bandeira do país com Giovanna Slompo.

Convenção Nacional de Brasília

Dados da imagem Rangel na Convenção Nacional de Brasília com voluntários da Região Axé. Maio de 2015. Na foto: Ellen, Matheus, Rangel, Juliana, Marilene, Rosa, Elton, Rose, Regina, Bebel, Rafael, Lucas, Gessie, Cassiano e Daniel.

Rangel na Convenção Nacional de Brasília com voluntários da Região Axé. Maio de 2015. Na foto: Ellen, Matheus, Rangel, Juliana, Marilene, Rosa, Elton, Rose, Regina, Bebel, Rafael, Lucas, Gessie, Cassiano e Daniel.

Treinamento em Feira de Santana

Dados da imagem Treinamento em Feira de Santana (BA). Na foto: Danilo, Mirtes, Rangel, Thiago, Daniela, Naiara, Juliana, Rafael, Ramon e Richardson.

Período:
Ano 2012

Local:
Brasil / Feira De Santana

Imagem de:
Rangel Rodrigues de Amorim

História:
De Sergipe para a República Tcheca

Tipo:
Fotografia

Palavras-chave:
treinamento, voluntariado, feira de santana, intercâmbio, intercambista, afs intercutlura brasil, afs intercutlura brasil 60 anos

Treinamento em Feira de Santana (BA). Na foto: Danilo, Mirtes, Rangel, Thiago, Daniela, Naiara, Juliana, Rafael, Ramon e Richardson.

Dados de acervo

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P/1 – Boa tarde! Gostaria de antes de, começar nossa entrevista agradecer sua presença, a sua colaboração no projeto Memória AFS Intercultura Brasil 60 anos. Então, vou já iniciando a entrevista propriamente, perguntando seu nome completo, data e local de nascimento.

R – Eu que agradeço o convite. Meu nome é Rangel Rodrigues de Amorim, data de nascimento é 21 de outubro de 1995. O que mais?

P/1 – Em qual lugar?

R – Nasci em Aracaju, Sergipe.

P/1 – Qual é o nome do seus pais e fale um pouco sobre eles, por favor.

R – O nome do meu pai é Raimundo José de Amorim, o da minha mãe é Lusineide Rodrigues de Amorim. Bom, eles são agricultores lá em Lagarto, uma cidade do interior do Sergipe, uma cidade de cem mil habitantes, trabalhamos... Quer dizer, eu não agora porque estou morando no Rio [de Janeiro] mas sempre trabalhamos na produção de farinha de mandioca e de tapioca. Eles sempre trabalharam nisso e ainda trabalham. Também criávamos gado, um pouco, não em grande número, mas alguns.

P/1 – Você poderia falar o nome dos seus avós? E qual a atividade deles?

R – Olha, eu conheci só as minhas duas avós, então eu não sei o nome completo de todos eles mas os meus avós paternos são: Maria de Menezes e – deixe-me ver se eu me lembro do nome dele, era – Erasmo de Menezes Amorim – o meu avô, eles também trabalhavam na produção de farinha e, principalmente, de fumo, de tabaco, que era uma coisa muito forte principalmente naquela região, no centro sul de Sergipe. Por parte de mãe, o nome do meu avô era Misael, já morreu e da minha avó é Irineria e eles trabalhavam também com produção de mandioca, de fumo e de tabaco.

P/1 – E como era a sua infância em Sergipe ou Lagartas? O que te vem na memória, as brincadeiras?

R – (risos) A infância é uma coisa que marcou muito pra mim porque eu não morava exatamente na cidade de Lagarto, eu morava em uma área rural, um povoado chamado Povoado Nobre, que tem...

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