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Por: Museu da Pessoa, 26 de setembro de 2022

A vida é feita de amor e fé

Esta história contém:

A vida é feita de amor e fé

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Quando eu nasci tinha um baile no salão vizinho da casa da minha mãe e eu nasci no meio de música. Por isso que eu sempre gostei de música.

Meu pai pra mim não tinha defeito, foi o pai mais perfeito que existia. Quando mamãe ficava nervosa, porque ela tinha muitos filhos, e ficava zangada com alguma coisa que nós fazíamos, ela mandava bater, porque naquele tempo batia para corrigir. Então ele pegava a gente pelo braço, levava no quarto e falava: “Sente aí, sente!” Eu me sentava. “Deite aí!”, porque você vai apanhar”. Bem alto, pra minha mãe escutar, mas quem apanhava era a cama, não era nós. E depois ele saía de lá, ela estava contente, acabava tudo em nada.

Ele era pedreiro, construtor. Ele fez a Santa Casa. Eu pensava muito no meu pai com a minha mãe, que eles tinham uma vida muito dura, porque pedreiro ganhava muito pouco. Eu queria ajudar e fui trabalhar.

O primeiro doce que eu fiz pra fora eu tinha sete anos. Eu fiz uma caçarola italiana pra um homem que se chamava Juca, que era vizinho de casa. Ele viu que eu tinha feito e quis que eu fizesse uma pra ele. Aí já começou um a pedir, outro pedir. Foi assim que começou.

Com oito anos eu fazia comida, levantava cedo, cozinhava pro meu pai, porque ele trabalhava, estava construindo a igreja de São Bernardo. O que podia sair de bom? Mas assim mesmo eu fazia. Ele chegava em casa e eu perguntava: “Pai, estava boa a comida?” “Filha, nunca comi uma comida tão gostosa!” Sabemos lá se era boa, ou não era, né?

Minha vida foi mais cozinha e sempre vendendo também. Eu tinha armazém, cuidava do armazém e dos bolos. Batia o bolo de noite, até de madrugada. No outro dia recheava. Dia de aniversário da cidade, casamentos, Dia das Crianças aqui em Rafard. Às vezes eram 24 receitas de bolo. Um dia não tinha tábua que servia, eu tinha feito, armado o bolo numa tábua e foi passar na janela, não passava. Aí eu tive que pegar uma porta velha, que estava de pé,...

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Foto de família

Dados da imagem Foto da família de Ligia. Ela estava acompanhada de seu marido, Hermes Bisin, e seus três filhos. A mais velha é a sua filha Nereide, ao lado de sua filha Nilda, e em seu colo estava seu filho Herminho.

Local:
Brasil / São Paulo / Rafard

Imagem de:
Ligia Maria Vendramin Bisin

História:
A vida é feita de amor e fé

Crédito:
Acervo Pessoal

Tipo:
Fotografia

Palavras-chave:
família, filhos, crianças, marido, rafard

Foto da família de Ligia. Ela estava acompanhada de seu marido, Hermes Bisin, e seus três filhos. A mais velha é a sua filha Nereide, ao lado de sua filha Nilda, e em seu colo estava seu filho Herminho.

Vovó Ligia e seus netos

Dados da imagem Vovó Ligia, como é chamada, junto de seus netos. (Esq. para dir.) Leticia; Dona Ligia;  Liginha; Enzo; Isabela e Isadora. Esta foto foi tirada no aniversário de Dona Ligia, em sua casa.

Período:
Ano 2009

Local:
Brasil / São Paulo / Rafard

Imagem de:
Ligia Maria Vendramin Bisin

História:
A vida é feita de amor e fé

Crédito:
Acervo Pessoal

Tipo:
Fotografia

Palavras-chave:
avô, netos, crianças, adolescentes, família, gerações

Vovó Ligia, como é chamada, junto de seus netos. (Esq. para dir.) Leticia; Dona Ligia; Liginha; Enzo; Isabela e Isadora. Esta foto foi tirada no aniversário de Dona Ligia, em sua casa.

Enzo e o doce da vovó

Dados da imagem Dona Ligia e seu neto Enzo. Enzo estava bem animado para comer o doce famoso da vovó cozinheira.

Período:
Ano 2009

Local:
Brasil / São Paulo / Rafard

Imagem de:
Ligia Maria Vendramin Bisin

História:
A vida é feita de amor e fé

Crédito:
Acervo Pessoal

Tipo:
Fotografia

Palavras-chave:
avô, cozinheira, confeiteira, neto, doce, sobremesa

Dona Ligia e seu neto Enzo. Enzo estava bem animado para comer o doce famoso da vovó cozinheira.

Dados de acervo

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