Estava dando aula em alguma instituição escolar, no terceiro ou quarto andar do prédio, na troca de uma turma por outra turma, na mesma sala. Apaguei no quadro um esquema que parecia algo de biologia, embora minha aula provavelmente fosse de língua portuguesa ou literatura. Na nova aula, que tinha, em vez de dois alunos, somente um, me arrependi de ter apagado o esquema da aula anterior, que não encontrava em livro ou no livro de atividades para refazer no quadro, como se não tivesse condições de dar aula e ter de ficar enrolando, inseguro, sem saber o que fazer. Nesse momento, parecia que alguns pais talvez estivessem ali presentes. Fora isso, recebo uma ligação de fone fixo, dentro da sala (a sala tinha fone), da direção da Instituição, dizendo que havia sido informada que eu tinha morrido. Respondo que não, que estava ali. E acho que acordei...
Que associações você faz entre seu sonho e o momento de pandemia?
A interpretação possível, que me ocorre de forma fragmentada é a seguinte. Sou ex-professor, há mais de dez anos, fora de atividade hoje e trabalhando noutra instituição, onde ocupo uma sala numa transição literal entre o terceiro e quarto andar, embora esteja trabalhando de casa no momento. Tenho tido alguns conflitos com minha irmã mais velha, de quem gosto muito, ex bióloga, que mora no exterior, e andamos quebrando os pratos por causa de política. Numa das discussões cobrei dela posições sobre a questão climática (Greta), chamado atenção dela sobre onde andava a bióloga que um dia ela fora. Ela disse algo como se isso fosse passado. Decepcionante. Fui dormir incomodado com isso. Isso talvez explique o esquema de biologia ali no quadro ou talvez o quadro fosse sobre a exponencialidade do coronavírus, não sei. Por outro lado, a ligação telefônica recebida remeteu-me à escola privada onde dei aula por mais tempo, onde hoje meu filho pré-adolescente estuda – mas isso não apareceu no sonho, sobre o meu...
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Estava dando aula em alguma instituição escolar, no terceiro ou quarto andar do prédio, na troca de uma turma por outra turma, na mesma sala. Apaguei no quadro um esquema que parecia algo de biologia, embora minha aula provavelmente fosse de língua portuguesa ou literatura. Na nova aula, que tinha, em vez de dois alunos, somente um, me arrependi de ter apagado o esquema da aula anterior, que não encontrava em livro ou no livro de atividades para refazer no quadro, como se não tivesse condições de dar aula e ter de ficar enrolando, inseguro, sem saber o que fazer. Nesse momento, parecia que alguns pais talvez estivessem ali presentes. Fora isso, recebo uma ligação de fone fixo, dentro da sala (a sala tinha fone), da direção da Instituição, dizendo que havia sido informada que eu tinha morrido. Respondo que não, que estava ali. E acho que acordei...
Que associações você faz entre seu sonho e o momento de pandemia?
A interpretação possível, que me ocorre de forma fragmentada é a seguinte. Sou ex-professor, há mais de dez anos, fora de atividade hoje e trabalhando noutra instituição, onde ocupo uma sala numa transição literal entre o terceiro e quarto andar, embora esteja trabalhando de casa no momento. Tenho tido alguns conflitos com minha irmã mais velha, de quem gosto muito, ex bióloga, que mora no exterior, e andamos quebrando os pratos por causa de política. Numa das discussões cobrei dela posições sobre a questão climática (Greta), chamado atenção dela sobre onde andava a bióloga que um dia ela fora. Ela disse algo como se isso fosse passado. Decepcionante. Fui dormir incomodado com isso. Isso talvez explique o esquema de biologia ali no quadro ou talvez o quadro fosse sobre a exponencialidade do coronavírus, não sei. Por outro lado, a ligação telefônica recebida remeteu-me à escola privada onde dei aula por mais tempo, onde hoje meu filho pré-adolescente estuda – mas isso não apareceu no sonho, sobre o meu filho. Por outro lado, o que pode ter sido determinante é que no outro dia era o aniversário de 95 anos de meu pai, quando todos os irmãos iam fazer uma homenagem a ele, mesmo em tempos de pandemia. Interpreto a minha morte, dentro desse contexto, como uma reflexão sobre o passar do tempo, das coisas que temos de acertar, etc.
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