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Por: Museu da Pessoa,

Caminho para mudar o mundo

Esta história contém:

Caminho para mudar o mundo

P/1 – Em nome do Museu da Pessoa, queria agradecer a sua vinda, sua participação nesse projeto dos cem anos da industrialização e da White Martins e, para gente começar, eu queria que você me dissesse o seu nome completo, local e a data de nascimento.

R – Tá. Local de nascimento?

P/1 – Isso.

R – Meu nome completo é Vera Regina Gaensly Cordeiro e eu nasci no Rio de Janeiro em 21 de julho de 1950.

P/1 – Certo. E você pode me dizer o nome dos seus pais?

R – O nome do meu pai é Horst Ewaldo Gaensly e o da minha mãe é Cordelia Carmem de Novaes Gaensly.

P/1 – E qual que é a origem da sua família?

R – Bem, minha mãe é bem carioca. A família nasceu no Rio de Janeiro e alguma parte no Nordeste do país e a família de origem do meu pai veio da Suíça, de Frauenfeld, perto de Zurich e eles se conheceram. Meu pai era curitibano, né, mas o avô dele falava alemão até cinco anos, dez anos de idade e se encontram no Brasil, no Rio de Janeiro e meu pai se casou com minha mãe. E essa mistura de carioca com alemão eu acho que é um pouco da história do que eu sou.

P/1 – Você pode contar um pouco como que foi a história de como se conheceram seus pais?

R – É, foi muito bonita a história. Meu pai, ele tinha feito naquela época mestrado, quer dizer, meu pai nasceu em 1920, morreu em 2002 e ele estudou nos Estados Unidos, fez mestrado. Ele é engenheiro e fez mestrado em indústria têxtil. Foi trabalhar na Fábrica Bangu que é uma fábrica de tecidos conhecida no Brasil, que hoje em dia virou shopping, porque tudo nesse mundo vira shopping, acaba em shopping, acaba em pizza, né? Mas meu pai trabalhava na época que tinha quatro mil empregados, a fábrica Bangu Tecidos. A Fábrica Bangu era conhecida do mundo e ele era o mandachuva, o diretor dessa... e acho que ele era a alma da fábrica, tanto é que, quando ele saiu, a fábrica foi vendida e acabou virando um shopping...

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Dados de acervo

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Projeto Um Século de Desenvolvimento Industrial no Brasil

100 Anos da White Martins

Depoimento de Vera Regina Gaensly Cordeiro

Entrevistada por Maurício Rodrigues e Isla Nakano

São Paulo, 02 de dezembro de 2011

Realização Museu da Pessoa

Código: WM_HV068

Transcrito por Iara Gobbo/ MW Transcrições (Mariana Wolff)

Revisado por Joice Yumi Matsunaga

P/1 – Em nome do Museu da Pessoa, queria agradecer a sua vinda, sua participação nesse projeto dos cem anos da industrialização e da White Martins e, para gente começar, eu queria que você me dissesse o seu nome completo, local e a data de nascimento.

R – Tá. Local de nascimento?

P/1 – Isso.

R – Meu nome completo é Vera Regina Gaensly Cordeiro e eu nasci no Rio de Janeiro em 21 de julho de 1950.

P/1 – Certo. E você pode me dizer o nome dos seus pais?

R – O nome do meu pai é Horst Ewaldo Gaensly e o da minha mãe é Cordelia Carmem de Novaes Gaensly.

P/1 – E qual que é a origem da sua família?

R – Bem, minha mãe é bem carioca. A família nasceu no Rio de Janeiro e alguma parte no Nordeste do país e a família de origem do meu pai veio da Suíça, de Frauenfeld, perto de Zurich e eles se conheceram. Meu pai era curitibano, né, mas o avô dele falava alemão até cinco anos, dez anos de idade e se encontram no Brasil, no Rio de Janeiro e meu pai se casou com minha mãe. E essa mistura de carioca com alemão eu acho que é um pouco da história do que eu sou.

P/1 – Você pode contar um pouco como que foi a história de como se conheceram seus pais?

R – É, foi muito bonita a história. Meu pai, ele tinha feito naquela época mestrado, quer dizer, meu pai nasceu em 1920, morreu em 2002 e ele estudou nos Estados Unidos, fez mestrado. Ele é engenheiro e fez mestrado em indústria têxtil. Foi trabalhar na Fábrica Bangu que é uma fábrica de tecidos conhecida no Brasil, que hoje em dia virou shopping, porque tudo nesse mundo vira shopping, acaba em shopping, acaba em...

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