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36: Quando Os Meninos Viraram Homens

Esta história contém:

Pelo horário de Yokohama, 20h57. Pelo cronômetro oficial, 81 minutos de jogo. Foi neste exato momento em que descobri minha maior paixão na vida. Uma paixão cuja cor é apenas uma: a mesma que verte em minhas veias e pulsa em minhas artérias... a mesma de meu coração. Uma paixão colorada. Sim, foi às 9h54 pelo horário de Brasília, aos 36 minutos do segundo tempo de partida, que as redes do International Stadium Yokohama - em Yokohama, Japão - balançaram após a precisa finalização do herói mais inesperado, mas também mais celebrado da história do glorioso Sport Club Internacional, o folclórico Adriano Gabiru.

36... 36! Esse minuto não marcou “apenas” a consagração de um dos até então mais criticados jogadores do elenco; ou “apenas” o momento em que o time que um dia surgiu do pó e do povo credenciou sua ascensão derrubando os gigantes liderados pelo - à época - melhor jogador do mundo, Ronaldinho Gaúcho, sob o manto do poderoso Barcelona; ou “apenas” a conquista do título de campeão da Copa do Mundo de Clubes da FIFA de 2006; e entre outros “apenas” que muitos até hoje listam para tentar desmistificar o que já está na história. 36 não é “apenas” o minuto que marcou tudo isso, mas que marcou um fato que em meio a todas essas glórias pode ser um “apenas” sem aspas. Afinal, foi o minuto em que neste oceano apenas mais uma simples onda quebrou, cumprindo seu destino previsto pela natureza. Nada mais óbvio: foi quando descobri ser colorado. Sim, digo descobri, pois o colorado não escolhe ser, nasce sendo.

E pensar que o garoto que nascera no interior de Santa Catarina, na estonteante Mafra, e que outrora roubava bergamotas nos pomares alheios sempre se afirmou colorado, mas sem saber o peso de suas palavras. Falava do que não sabia. Mas, o tempo voou e 2006 marcou uma nova vida. A partir dali, seus olhos viram o que os de muitos torcedores do Internacional não tiveram a honra e prazer. Estes tiveram,...

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