Facebook Informações Ir direto ao conteúdo
Por: Museu da Pessoa, 6 de novembro de 2006

Uma vida dedicada aos trabalhadores

Esta história contém:

Uma vida dedicada aos trabalhadores

Vídeo

P/1 – Gostaria que você começasse falando seu nome completo, o local e data de nascimento.

R – Artur Henrique da Silva Santos, 26 de junho de 1961, São Paulo.

P/1 – Artur, qual é o nome dos seus pais?

R – Meu pai é Artur dos Santos e minha mãe é Maria Isabel Nobreza da Silva.

P/1 – Qual é ou era a atividade deles? O que eles faziam?

R – Meu pai trabalhava no comércio, vendas em uma papelaria, e a minha mãe em casa, do lar, trabalhadora doméstica.

P/1 – Você tem mais irmãos?

R – Não, filho único.

P/1 – Você prefere que te chame como? Você, senhor, Artur?

R – Artur.

P/1 – Artur, me fala como era a sua infância: o bairro que você morava, a rua, descreve um pouco pra gente.

R – Eu nasci em São Paulo, aqui na rua Caraíbas, morei toda a minha infância na rua Caraíbas que é em frente ao campo do Palmeiras – talvez daí a minha ligação com o time, eu sou palmeirense. Uma rua na Vila Pompeia, em 1961, uma rua tranquila, sossegada, não tinha tanto prédio como tem hoje, eram mais casas. Tive uma infância relativamente boa, sossegada apesar de muito difícil. Meu pai trabalhava nessa papelaria na mesma rua onde a gente morava; minha mãe trabalhava como empregada doméstica e nós morávamos no fundo de uma casa onde minha mãe trabalhava como empregada doméstica. Morávamos, portanto, no fundo dessa casa. Tive oportunidade de estudar em colégios públicos ali na região mesmo, na própria Vila Pompéia e depois fui fazer curso técnico em Osasco, na Fundação Instituto Tecnológico de Osasco. Na dúvida se fazia eletrônica ou eletrotécnica, acabei fazendo eletrotécnica no Instituto Tecnológico de Osasco, mas não atuava nessa área ainda quando acabou o curso. Entrei também, por conta desse trabalho do meu pai, entrei no primeiro emprego, com 18 anos, que era trabalhar nessa papelaria. Ela fazia acordo com o MEC na época e vendia material...

Continuar leitura

Dados de acervo

Baixar texto na íntegra em PDF

Projeto: Memória DIEESE 50 Anos

Entrevistado por: Marcelo Fonseca e Carolina Ruy

Depoimento de: Artur Henrique da Silva Santos

Local: São Paulo

Data: 06/11/2006

Realização: Museu da Pessoa

Código: DIEESE_HV021

Transcrito por: Susy Ramos

Revisado por: Carolina Araujo Forléo

P/1 – Gostaria que você começasse falando seu nome completo, o local e data de nascimento.

R – Artur Henrique da Silva Santos, 26 de junho de 1961, São Paulo.

P/1 – Artur, qual é o nome dos seus pais?

R – Meu pai é Artur dos Santos e minha mãe é Maria Isabel Nobreza da Silva.

P/1 – Qual é ou era a atividade deles? O que eles faziam?

R – Meu pai trabalhava no comércio, vendas em uma papelaria, e a minha mãe em casa, do lar, trabalhadora doméstica.

P/1 – Você tem mais irmãos?

R – Não, filho único.

P/1 – Você prefere que te chame como? Você, senhor, Artur?

R – Artur.

P/1 – Artur, me fala como era a sua infância: o bairro que você morava, a rua, descreve um pouco pra gente.

R – Eu nasci em São Paulo, aqui na rua Caraíbas, morei toda a minha infância na rua Caraíbas que é em frente ao campo do Palmeiras – talvez daí a minha ligação com o time, eu sou palmeirense. Uma rua na Vila Pompeia, em 1961, uma rua tranquila, sossegada, não tinha tanto prédio como tem hoje, eram mais casas. Tive uma infância relativamente boa, sossegada apesar de muito difícil. Meu pai trabalhava nessa papelaria na mesma rua onde a gente morava; minha mãe trabalhava como empregada doméstica e nós morávamos no fundo de uma casa onde minha mãe trabalhava como empregada doméstica. Morávamos, portanto, no fundo dessa casa. Tive oportunidade de estudar em colégios públicos ali na região mesmo, na própria Vila Pompéia e depois fui fazer curso técnico em Osasco, na Fundação Instituto Tecnológico de Osasco. Na dúvida se fazia eletrônica ou eletrotécnica, acabei fazendo eletrotécnica no Instituto Tecnológico de Osasco, mas...

Continuar leitura

O Museu da Pessoa está em constante melhoria de sua plataforma. Caso perceba algum erro nesta página, ou caso sinta falta de alguma informação nesta história, entre em contato conosco através do email atendimento@museudapessoa.org.

Histórias que você pode gostar

Conviver com as diferenças
Vídeo Texto

Ericson Crivelli

Conviver com as diferenças
Dieese, uma grande escola de qualificação
Texto
Família, a retaguarda do militante
Texto
Alçou voo para defender direitos para o trabalhador
Texto
fechar

Denunciar história de vida

Para a manutenção de um ambiente saudável e de respeito a todos os que usam a plataforma do Museu da Pessoa, contamos com sua ajuda para evitar violações a nossa política de acesso e uso.

Caso tenha notado nesta história conteúdos que incitem a prática de crimes, violência, racismo, xenofobia, homofobia ou preconceito de qualquer tipo, calúnias, injúrias, difamação ou caso tenha se sentido pessoalmente ofendido por algo presente na história, utilize o campo abaixo para fazer sua denúncia.

O conteúdo não é removido automaticamente após a denúncia. Ele será analisado pela equipe do Museu da Pessoa e, caso seja comprovada a acusação, a história será retirada do ar.

Informações

    fechar

    Sugerir edição em conteúdo de história de vida

    Caso você tenha notado erros no preenchimento de dados, escreva abaixo qual informação está errada e a correção necessária.

    Analisaremos o seu pedido e, caso seja confirmado o erro, avançaremos com a edição.

    Informações

      fechar

      Licenciamento

      Os conteúdos presentes no acervo do Museu da Pessoa podem ser utilizados exclusivamente para fins culturais e acadêmicos, mediante o cumprimento das normas presentes em nossa política de acesso e uso.

      Caso tenha interesse em licenciar algum conteúdo, entre em contato com atendimento@museudapessoa.org.

      fechar

      Reivindicar titularidade

      Caso deseje reivindicar a titularidade deste personagem (“esse sou eu!”),  nos envie uma justificativa para o email atendimento@museudapessoa.org explicando o porque da sua solicitação. A partir do seu contato, a área de Museologia do Museu da Pessoa te retornará e avançará com o atendimento.