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Por: Museu da Pessoa, 27 de julho de 2013

Uma mulher de fibra

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Uma mulher de fibra

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Meu nome é Antonia Marta. A minha mãe queria que fosse Antonia, meu pai queria que fosse Marta. Eu me identifico mais com Marta, gosto mais, então depois que eu fiquei maior de idade eu fui no cartório e inclui Marta. Todo mundo só me chamava de Marta, é por isso que eu incluí, como não pode ser Marta Antonia, ficou Antonia Marta. A minha mãe chamava-se Francisca Pereira da Silva, foi uma boa mãe, uma senhora muito dedicada, morreu aos 75 anos. Ela era acreana, veio do Acre muito pequena do Ceará com o pai, foram para o Acre, e do Acre ela já saiu já casada com o meu pai. A profissão do meu avô, minha mãe fala que ele era ambulante, vendia as coisas assim. Meu pai cearense, mas estava no Acre. A minha mãe conta que ela primeiro foi viver com ele, depois casou e vieram pra cá pro Pará. Na época a notícia era muito grande que a balata estava dando muito dinheiro, e ele já foi cortar balata na época. Nasci em Almeirim, em 3 de março de 1943. Sou a terceira filha. Com dois anos que meu pai, Pedro Menezes da Silva, estava cortando a balata ele morreu.

Ele foi envenenado pelos índios. Os índios gostavam muito dele, e tinha um índio que todo dia queria a mesma coisa. Ia comprar, pra matar uma caça tem que ter pólvora, chumbo, você sabe disso, espoleta, e todo dia ele ia comprar a mesma coisa e o meu pai vendia. Quando foi nesse dia meu pai disse que não tinha, mas tinha porque todo dia ele comprava. Meu pai comia muito a alimentação que eles faziam, eles gostavam muito dele. Ele foi pra preparou e trouxe, o meu pai comeu, com poucas horas ele deu uma dor muito grande e morreu imediatamente. Eu tinha dois aninhos. Quando foi que eu ia completar três anos a minha mãe casou com outro, foi quem me criou. Eu também andei no balatal com eles. Do primeiro matrimônio são duas filhas, eu e a minha irmã. A gente sofreu um pouco com a minha mãe, porque a minha mãe casou muito nova, ela tinha 12 anos.

Quando ela casou com esse outro ela...

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