Primeira parte do sonho: Um ""sonho de época"". A imagem que me resgatou o sonho, quando acordei, foi a de um subsolo de uma construção muito antiga. Depois me recordei do que vi ali no sonho: - um homem jogando uma espécie de granada, que explodiria na área externa, mas o calor, as explosões e os estilhaços atingiram também o porão. No fim do sonho, o homem, o mesmo que jogou a granada, avisava a todos para correr. Depois me recordei de uma cena que parecia ter vindo antes: Havia uma carruagem, o homem que guiava a carruagem era negro. No entorno da carruagem havia uma multidão de homens gritando. Uma greve de trabalhadores? Alguém proferia uma frase racista, ao mesmo tempo em que parte da mutidão pedia para que se mudasse a relação com os negros. Os cavalos que puxavam a carruagem empinaram e parecia que uma bomba explodia no andar de baixo do que parecia ser uma antiga fábrica. Minha posição no sonho é a de observadora. Segunda parte do sonho: Eu e meu companheiro procuramos no mapa uma praia tranquila para ir. Num instante estamos em uma península de águas muito calmas, mas que recordava o mar da Ilha de Maria Guarda, na Bahia de Todos os Santos. Na maré baixa, as águas aparentemente calmas por não terem ondas, um grande desnível se apresenta ao primeiro passo em direção à água. Minha filha de três anos saia correndo e entrava nesse mar. Ela ainda não sabe me nadar e eu me senti angustiada, não me deslocava no sonho tão rápido quanto ela. Havia um casal pouco interessado na menina entrando sozinha na água. Eu chamava por eles, mas pareciam destraídos. De repente um carro flutuando pareceu engolir a todos, eu resgatei minha filha e alertei ao casal do perigo.
Que associações você faz entre seu sonho e o momento de pandemia?
Estou lendo O Oráculo da noite, do Sidarta Ribeiro. Tenho exercitado recordar dos sonhos todos os dias pela manhã. Tenho estimulado o meu estado onírico e por fim, tenho acreditado que o sonho...
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Primeira parte do sonho: Um ""sonho de época"". A imagem que me resgatou o sonho, quando acordei, foi a de um subsolo de uma construção muito antiga. Depois me recordei do que vi ali no sonho: - um homem jogando uma espécie de granada, que explodiria na área externa, mas o calor, as explosões e os estilhaços atingiram também o porão. No fim do sonho, o homem, o mesmo que jogou a granada, avisava a todos para correr. Depois me recordei de uma cena que parecia ter vindo antes: Havia uma carruagem, o homem que guiava a carruagem era negro. No entorno da carruagem havia uma multidão de homens gritando. Uma greve de trabalhadores? Alguém proferia uma frase racista, ao mesmo tempo em que parte da mutidão pedia para que se mudasse a relação com os negros. Os cavalos que puxavam a carruagem empinaram e parecia que uma bomba explodia no andar de baixo do que parecia ser uma antiga fábrica. Minha posição no sonho é a de observadora. Segunda parte do sonho: Eu e meu companheiro procuramos no mapa uma praia tranquila para ir. Num instante estamos em uma península de águas muito calmas, mas que recordava o mar da Ilha de Maria Guarda, na Bahia de Todos os Santos. Na maré baixa, as águas aparentemente calmas por não terem ondas, um grande desnível se apresenta ao primeiro passo em direção à água. Minha filha de três anos saia correndo e entrava nesse mar. Ela ainda não sabe me nadar e eu me senti angustiada, não me deslocava no sonho tão rápido quanto ela. Havia um casal pouco interessado na menina entrando sozinha na água. Eu chamava por eles, mas pareciam destraídos. De repente um carro flutuando pareceu engolir a todos, eu resgatei minha filha e alertei ao casal do perigo.
Que associações você faz entre seu sonho e o momento de pandemia?
Estou lendo O Oráculo da noite, do Sidarta Ribeiro. Tenho exercitado recordar dos sonhos todos os dias pela manhã. Tenho estimulado o meu estado onírico e por fim, tenho acreditado que o sonho tem me trazido a liberdade de transitar que o estado de quarentena nos toma. Sou leiga em interpretações de sonho, apesar do interesse e das leituras já feitas. Os sonhos representam situações de medo e angústia. O mais antigo, onde apareço apenas como observadora me mostra um pouco do meu sentimento de inanição diante do que está acontecendo. O segundo reflete a minha relação com minha filha, com minhas emoções.
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