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Por: Museu da Pessoa, 15 de abril de 2003

Um exército nas refinarias

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Um exército nas refinarias

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Meu nome é Marcio Nicolau Machado. Nasci em 10 de setembro de 53, em Belo Horizonte.

FAMÍLIA Meu pai é de Barbacena, e minha mãe, de Belo Horizonte. Não sou descendente de estrangeiros. A menos que eu tenha conhecimento, não. Meu pai hoje é aposentado, ele trabalhou na Central do Brasil, na Rede Ferroviária Federal. Quando eu era pequeno ele trabalhava lá. Ele se aposentou já deve fazer mais de 20 anos, 30 anos. Ele era manobreiro, na Central, uma função que existia lá, que controlava fluxo de trem para as indústrias na cidade industrial, em Contagem. Embora quando eu era pequeno, a atividade dele nós não acompanhamos. Minha mãe está em casa, doméstica, cuidando da gente, da filharada. Éramos oito irmãos e perdemos um há uns dez anos. Somos sete hoje. Minha mãe, a vida dela foi cuidar da gente.

CASA E TRABALHO Lembro da minha casa de infância. Lembro, foi sempre uma casa humilde, casa de operário no Brasil. Eu o filho mais velho, então a minha vida toda foi ajudando mamãe a cuidar das crianças enquanto criança também, e mais tarde ajudando na despesa de casa a partir do que a gente passou a ser um pouco de força de trabalho, já depois dos 14, 15 anos - trabalhando em feiras, feiras livres, que existiam muitas antigamente. Hoje em alguns locais ainda existem, mas em Belo Horizonte não tanto quanto existia na época da gente criança, da gente adolescente. Então foi assim minha vida.

BRINCADEIRAS Bom, as brincadeiras de infância eram as comuns naquela época, era brincar de roubar bandeira, pega ladrão, de jogar futebol, sair de casa escondido para nadar nas lagoas que tinha por perto, nos córregos que tinha aquela época, que ainda não eram tão poluídos como hoje, principalmente. A gente que morava na periferia de Belo Horizonte, então aquela época, década de 50, a gente criança, início da década de 60, ainda tinha alguns locais que permitiam este tipo de lazer para a molecada, de nadar nos córregos, nas...

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