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Personagem: Ruy Souza Heinisch
Por: Museu da Pessoa,

Um dos pais do aço inoxidável

Esta história contém:

P/1 – Bom, Seu Ruy, a gente vai começar pedindo para o senhor falar o seu nome completo, a sua data e local de nascimento.

R – Tá. Ruy, com ípsilon, Souza Heinisch. Nasci em 14 de julho de 1941 na cidade de Viçosa, Minas Gerais.

P/1 – Qual o nome dos seus pais?

R – Meu pai era austríaco, John Heinisch, e minha mãe brasileira Dila Souza Heinisch. Eu nasci em Viçosa porque meu pai era professor de Mecânica na Escola de Viçosa. Na época era só Escola de Viçosa, ainda não era faculdade. Escola de Agronomia.

P/1 – E como é que era Viçosa na sua infância, Seu Ruy?

R – Bom, eu fiquei muito pouco tempo lá. E fiquei apenas, eu saí de lá já com dois anos e meio. Meu irmão mais velho que se lembra melhor de algumas passagens daquela época. Mas eu praticamente não me lembro de nada da época. Voltei lá depois com meus pais e tal, aí que eu fui vendo como é que era a nossa vida naquele tempo. Que, por sinal, foi muito boa.

P/1 – O senhor saiu de Viçosa e foi para...? A família?

R – De Viçosa eu fui para Recife e fiquei lá dez meses. De Recife, quando nós estávamos em Recife, isso foi na Segunda Guerra e o Brigadeiro Eduardo Gomes chamou meu pai para ir para a Fábrica Nacional de Motores no Rio de Janeiro, para cuidar de manutenção dos aviões. Então nós voltamos de Recife, nós fomos para lá de navio. Por Pirapora, Rio São Francisco, né? Depois, lá em Petrolina, pegamos ônibus e tal, chegamos em Recife. Mas a volta já foi no avião do Exército. Aqueles aviões com o pessoal da Aeronáutica. Então meu pai ficou no Rio dez meses e nós ficamos lá na fazenda do meu avô. Que é na Zona da Mata. A quatrocentos quilômetros do Rio mais ou menos. Aí acabou a guerra e meu pai voltou. A partir daí ele se associou ao meu avô e foi tocar um negócio próprio dele.

P/1 – Em Viçosa?

R – Em Divino.

P/1 – Ah, em Divino.

P/1 –...

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Dados de acervo

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Projeto: Acesita 60 Anos

Depoimento de Ruy Souza Heinisch

Entrevistado por Tatiana Alves Dias e Claudia Leonor Oliveira

Belo Horizonte, 23 de junho 2004

Realização: Museu da Pessoa

Código: ACT_HV004

Transcrito por Maria da Conceição Amaral da Silva

Revisado por Joice Yumi Matsunaga

P/1 – Bom, Seu Ruy, a gente vai começar pedindo para o senhor falar o seu nome completo, a sua data e local de nascimento.

R – Tá. Ruy, com ípsilon, Souza Heinisch. Nasci em 14 de julho de 1941 na cidade de Viçosa, Minas Gerais.

P/1 – Qual o nome dos seus pais?

R – Meu pai era austríaco, John Heinisch, e minha mãe brasileira Dila Souza Heinisch. Eu nasci em Viçosa porque meu pai era professor de Mecânica na Escola de Viçosa. Na época era só Escola de Viçosa, ainda não era faculdade. Escola de Agronomia.

P/1 – E como é que era Viçosa na sua infância, Seu Ruy?

R – Bom, eu fiquei muito pouco tempo lá. E fiquei apenas, eu saí de lá já com dois anos e meio. Meu irmão mais velho que se lembra melhor de algumas passagens daquela época. Mas eu praticamente não me lembro de nada da época. Voltei lá depois com meus pais e tal, aí que eu fui vendo como é que era a nossa vida naquele tempo. Que, por sinal, foi muito boa.

P/1 – O senhor saiu de Viçosa e foi para...? A família?

R – De Viçosa eu fui para Recife e fiquei lá dez meses. De Recife, quando nós estávamos em Recife, isso foi na Segunda Guerra e o Brigadeiro Eduardo Gomes chamou meu pai para ir para a Fábrica Nacional de Motores no Rio de Janeiro, para cuidar de manutenção dos aviões. Então nós voltamos de Recife, nós fomos para lá de navio. Por Pirapora, Rio São Francisco, né? Depois, lá em Petrolina, pegamos ônibus e tal, chegamos em Recife. Mas a volta já foi no avião do Exército. Aqueles aviões com o pessoal da Aeronáutica. Então meu pai ficou no Rio dez meses e nós ficamos lá na fazenda do meu avô. Que é na Zona da Mata. A quatrocentos quilômetros do...

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