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Por: Museu da Pessoa, 24 de junho de 2021

Educação para empoderar os jovens

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Educação para empoderar os jovens

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P/1 - Boa tarde, Eliane.

R - Boa tarde.

P/1 - Meu nome é Genivaldo. A gente vai começar agora a sua entrevista. Vamos começar pela pergunta mais básica: o seu nome completo, o local e data de nascimento.

R - Meu nome é Eliane Leite Alcântara Malteze. O Alcântara Malteze é do meu marido, mas o meu nome mesmo é Eliane Leite. Todo mundo me conhece mais assim. Nasci em São Paulo, no dia vinte e um de abril de 1962.

P/1- E qual o nome dos seus pais?

R - Meu pai se chamava Antônio Leite, porque ele já faleceu. E aí, com o tempo, ele colocou Antônio “Jaguá” Leite, porque também todo mundo o conhecia como Jaguá. E a minha mãe [se] chama Iracema Amorim Leite.

P/1- E o que os seus pais faziam? Qual é a profissão dos seus pais?

R - O meu pai era... na verdade, ele veio pra São Paulo na adolescência. Ele era de Minas, Muzambinho. Muzambinho é uma cidade que está bem conhecida, hoje em dia, porque o Milton Leite colocou Muzambinho no mapa. E meu pai começou como... Trabalhando na antiga DAE - Departamento de Água e Esgoto de São Paulo, quebrando ruas, quebrando asfalto. Aí foi crescendo profissionalmente, foi estudando, porque ele não tinha estudo nenhum quando veio pra São Paulo.

Ele abriu uma empresa de construção e de engenharia e aí ele ficou. Uma fábrica de lajes, também, ele tinha, e ficou nessa área, como microempresário. Depois, ele abriu uma imobiliária também. Ele tinha uma imobiliária até antes de falecer e trabalhava com isso - além do ativismo, meu pai sempre foi um homem muito ativista nas causas raciais.

Minha mãe era uma dona de casa. O meu pai era machista. Quando a minha mãe... A minha mãe acabou se tornando uma dona de casa. Até chegou a tentar a trabalhar fora, mas o meu pai não deixava. Hoje em dia… A minha mãe ainda é viva. O meu pai já é falecido, mas a minha mãe é viva. Ficou como dona de casa, sempre cuidando de casa, sempre fazendo essas coisas de casa. Hoje ela está com...

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Depoimento de Eliane Leite Alcântara Malteze

Entrevistada por Genivaldo Cavalcanti Filho e Grazielle Pellicel

São Paulo, 24/06/2021

Realização: Museu da Pessoa

Entrevista nº PCSH_HV10015

Revisada por Genivaldo Cavalcanti Filho

P/1 - Boa tarde, Eliane.

R - Boa tarde.

P/1 - Meu nome é Genivaldo. A gente vai começar agora a sua entrevista. Vamos começar pela pergunta mais básica: o seu nome completo, o local e data de nascimento.

R - Meu nome é Eliane Leite Alcântara Malteze. O Alcântara Malteze é do meu marido, mas o meu nome mesmo é Eliane Leite. Todo mundo me conhece mais assim. Nasci em São Paulo, no dia vinte e um de abril de 1962.

P/1- E qual o nome dos seus pais?

R - Meu pai se chamava Antônio Leite, porque ele já faleceu. E aí, com o tempo, ele colocou Antônio “Jaguá” Leite, porque também todo mundo o conhecia como Jaguá. E a minha mãe [se] chama Iracema Amorim Leite.

P/1- E o que os seus pais faziam? Qual é a profissão dos seus pais?

R - O meu pai era... na verdade, ele veio pra São Paulo na adolescência. Ele era de Minas, Muzambinho. Muzambinho é uma cidade que está bem conhecida, hoje em dia, porque o Milton Leite colocou Muzambinho no mapa. E meu pai começou como... Trabalhando na antiga DAE - Departamento de Água e Esgoto de São Paulo, quebrando ruas, quebrando asfalto. Aí foi crescendo profissionalmente, foi estudando, porque ele não tinha estudo nenhum quando veio pra São Paulo.

Ele abriu uma empresa de construção e de engenharia e aí ele ficou. Uma fábrica de lajes, também, ele tinha, e ficou nessa área, como microempresário. Depois, ele abriu uma imobiliária também. Ele tinha uma imobiliária até antes de falecer e trabalhava com isso - além do ativismo, meu pai sempre foi um homem muito ativista nas causas raciais.

Minha mãe era uma dona de casa. O meu pai era machista. Quando a minha mãe... A minha mãe acabou se tornando uma dona de casa....

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