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Por: Museu da Pessoa, 20 de abril de 2022

Um destemido que queria aprender

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Um destemido que queria aprender

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P/1 – Obrigado por você estar aqui, que bom que deu pra gente se ver, deu tempo e agenda. A primeira pergunta é muito difícil, qual é o seu nome completo, local de nascimento e data, por favor?

R – Eu nasci aqui na cidade de São Paulo. Meu nome é Roberto de Jesus, só a minha mãe me chama de Roberto (risos), as outras pessoas me chamam de Beto, e eu nasci no dia 30 de outubro de 1962.

P/1 – Beto, sua mãe e seu pai contaram como foi o dia que você nasceu?

R – Sim, inclusive hoje é o aniversário da minha mãe, 82 anos. Nós fomos três filhos, meu irmão mais velho Marcos, eu e o Renato, que é o mais novo, caçula. Quando eu falo caçula, as pessoas pensam que é novinho (risos), ele tem 52. Na verdade dos três filhos, eu fui o único que nasceu em casa, todos os dois nasceram em hospitais. Todos os dois tem nome duplo, eu teria também, eu me chamaria André Luiz, mas quando o meu pai foi me registrar, a pessoa lá no cartório de registros falou: “Ah, André Luiz como aquele espírita”. Aí meu pai disse: "Espírita?”. Meu pai super católico. "Espírita?”. “Ah, sim, sim, do kardecismo.” Aí ele falou: “Ok, nós vamos trocar o nome dele”(risos). E me chamou de Roberto. Meus dois irmãos, um chama-se Marcos Antônio de Jesus, o outro, Renato José de Jesus, e eu me chamo, único e exclusivamente, Roberto de Jesus, igual ao meu pai que chamava Antônio de Jesus. Eu nasci de manhã, a minha mãe sempre que me liga (risos) no aniversário fala: “Você já nasceu”. Porque eu nasci 06h15 da manhã, a parteira foi a minha avó, a mãe da minha mãe que fez o parto, e eu mijei na minha avó quando eu nasci (risos). Assim, uma coisa espontânea e era um dia de trabalho, era uma coisa do cotidiano da casa e minha mãe iria ao hospital, mas ela acabou adiantando e a minha avó fazia parto, minha avó é italiana, minha avó fazia partos e acabou fazendo o meu. É...

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Projeto Cotidianos Invisíveis da Ditadura

Entrevista de Beto de Jesus

Entrevistada por Lucas Torigoe (P/1)

São Paulo, 20 de abril de 2022.

Entrevista número COIND_HV005

Revisado por: Nataniel Torres

P/1 – Obrigado por você estar aqui, que bom que deu pra gente se ver, deu tempo e agenda. A primeira pergunta é muito difícil, qual é o seu nome completo, local de nascimento e data, por favor?

R – Eu nasci aqui na cidade de São Paulo. Meu nome é Roberto de Jesus, só a minha mãe me chama de Roberto (risos), as outras pessoas me chamam de Beto, e eu nasci no dia 30 de outubro de 1962.

P/1 – Beto, sua mãe e seu pai contaram como foi o dia que você nasceu?

R – Sim, inclusive hoje é o aniversário da minha mãe, 82 anos. Nós fomos três filhos, meu irmão mais velho Marcos, eu e o Renato, que é o mais novo, caçula. Quando eu falo caçula, as pessoas pensam que é novinho (risos), ele tem 52. Na verdade dos três filhos, eu fui o único que nasceu em casa, todos os dois nasceram em hospitais. Todos os dois tem nome duplo, eu teria também, eu me chamaria André Luiz, mas quando o meu pai foi me registrar, a pessoa lá no cartório de registros falou: “Ah, André Luiz como aquele espírita”. Aí meu pai disse: "Espírita?”. Meu pai super católico. "Espírita?”. “Ah, sim, sim, do kardecismo.” Aí ele falou: “Ok, nós vamos trocar o nome dele”(risos). E me chamou de Roberto. Meus dois irmãos, um chama-se Marcos Antônio de Jesus, o outro, Renato José de Jesus, e eu me chamo, único e exclusivamente, Roberto de Jesus, igual ao meu pai que chamava Antônio de Jesus. Eu nasci de manhã, a minha mãe sempre que me liga (risos) no aniversário fala: “Você já nasceu”. Porque eu nasci 06h15 da manhã, a parteira foi a minha avó, a mãe da minha mãe que fez o parto, e eu mijei na minha avó quando eu nasci (risos). Assim, uma coisa espontânea e era um dia de trabalho, era uma coisa do cotidiano da casa e minha mãe iria ao...

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