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Por: Museu da Pessoa, 30 de novembro de -0001

Sonho de televisão

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Sonho de televisão

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Minha mãe é de Esmeraldas, uma cidade ao lado de Contagem, e o meu pai também. Minha família toda é de Minas, não tem ninguém de fora. Eu sei que eu surgi e meus pais se casaram. O casamento deles tem fotos e tudo. Minha mãe com o barrigão, então eu participei do casamento. Minha casa de infância era uma casa grande, num quarteirão, um quintal grande. Tinha um monte de cachorro, dava filhote, ficava aquele monte de cachorro espalhado. Meu pai tinha uma oficina, ele era mecânico, e a oficina era misturada com a casa.

Minha mãe sempre foi doméstica ou trabalhou em casa de família. Hoje em dia ela trabalha em escola, a mesma que eu trabalhava antes de estar aqui. Depois a minha mãe separou do meu pai, e eu fui morar com a minha avó. Minha mãe saía pra trabalhar e eu ficava com a minha avó, então eu passei grande parte da minha infância e adolescência atrás dela. Eu sempre gostei muito de estudar, de ser disciplinadinha. Minhas coisas eram todas coloridas, até mais velha os cadernos eram todos coloridos, igual de criança. E brincava muito na rua, de queimada, de amarelinha, essas coisas que hoje em dia a gente quase não vê. Eu adorava brincar de boneca. Minha avó falava que eu ficava dançando com as bonecas. Eu chamava ela pra dançar junto, dançava com comercial de televisão. Eu sempre gostei de imitar comercial de televisão, fazia propaganda sozinha. Eu imitava paquita. Colocava toalha na cabeça, meu cabelo era curto, pra fazer que o cabelo era grande e imitar. Nunca fiz curso de nada, as minhas danças são todas no sentimento. De me puxar pra dançar e eu ir pegando. Um tempo atrás eu fiz uma aula de forró, quando o forró começou, que ninguém sabia dançar. E acaba que o forró é uma base pra muita coisa. Mas foi só, o resto, samba, essas coisas todas na prática vai pegando.

Eu ia em festa, quando tinha em casa de alguém, mas em boate, não. Era muito raro. E dançava funk e muito axé, aquelas de dançar todo mundo...

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