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Se render para vencer

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Se render para vencer

Sou o primogênito de meu pai biológico, junto com minha mãe, tive um nascimento normal, e tão logo, aos 3 anos de idade, ganhei um novo pai. Aos 14 anos fui adotado, pedi para trocar meu sobrenome já que meus irmãos loirinhos tinham outro sobrenome na escola e eu ficava com vergonha de explicar que eu tinha outro pai. Também aos 14 anos viemos de Santos, onde morávamos. Nasci em Votorantim, mas vivi pouco por lá, ou melhor, em Sorocaba. De qualquer modo a história começa mesmo aqui em São Paulo.

Eu sempre tive uma sensação de enxergar Deus, ou a Vida de um modo mais sensível. E até pode ser, mas acabei escolhendo um caminho estranho para fazer disso algo mais sensitivo. Quero dizer, descambei para o álcool e as drogas que potencializaram minhas "achadas" sensações. A caminhada foi longa e igual as histórias de filmes. Aos 14 anos decidi ser alcoólatra e drogado. É claro que não é uma decisão sábia, e tampouco era essa a ideia, ... A vontade era somente em saber como era ser um viciado e poder então vencer o vício. Foram 15 anos de uso. Muita mentira, ilusão e fantasia. Não é um caminho normal e natural para se escolher viver, contudo, eu pouco sabia, que apenas, negava-me como ser e buscava de outras formas, entender todas as sensibilidades que tinha com o amor e a verdade.

São princípios que se tornam reais, unicamente quando, ausento-me da vaidade, do julgamento e sigo com a força da escolha, do ato, da consciência e do reconhecimento existencial. Tudo começou com as bebidas, depois aquela que é natural e assim foi até a adorável Cocaína. O currículo só aumentava e a cada dose me distanciava de mim. Isso perdurou até os 29 anos, contudo, aos 27 anos eu já estava em um declive profundo de uso e comecei a escrever em cadernos, me despedindo de certa forma da vida, dos amigos, familiares e afilhados. Nos cadernos contém passagens ainda em uso, outras em ressaca e toda confusão mental daquele vazio egocêntrico,...

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