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Valmir, contador de história de Itaipava

Esta história contém:

Valmir, contador de história de Itaipava

Cabo Frio, Itapemirim, Macaé, São Francisco de Itabapoana e São João da Barra na Memória e Vida de seus Moradores

Depoimento de Valmir Rocha de Freitas

Entrevistado por Marcia Trezza

Itapemirim, 23/03/2013

Realização Museu da Pessoa

AECOM_ITA_HV05 - Valmir Rocha de Freitas

Transcrito por Karina Medici Barrella

P/1 – Seu Valmir, nós vamos começar a entrevista. O senhor pode falar o seu nome completo?

R – Valmir Rocha de Freitas.

P/1 – O senhor nasceu onde?

R – Nasci em Itapemirim.

P/1 – Em que data?

R – 1953.

P/1 – E que dia?

R – 22 de fevereiro.

P/1 – O senhor sempre morou aqui em Itapemirim ou o senhor teve alguma mudança?

R – Não, sempre morei aqui mesmo, toda vida.

P/1 – O senhor tem que lembranças aqui da sua infância em Itapemirim, seu Valmir?

R – Ah, minha infância na época era difícil, né? Trabalhava, ajudava minha mãe a descarregar lenha, depois pescava, não existia fogão a gás, tudo difícil pra caramba. Eu, minha mãe e meus irmãos sofremos muito na época, era muito difícil. A gente era muito pobre na época.

P/1 – Quantos irmãos o senhor tem?

R – Eu tenho cinco irmãos.

P/1 – Vocês eram em seis?

R – Cinco irmãos e duas irmãs, homens são cinco e duas irmãs. Uma faleceu, são seis.

P/1 – O seu pai trabalhava em que, seu Valmir?

R – Meu pai trabalhava de empregado em uma fábrica de gelo antigamente, do meu tio. Naquela época não era gelo, era gelo em barra, botava um pó de serra, conservava o gelo no pó de serra. E a gente levava o gelo pra fora, aquelas pedras de 25 quilos, e lá era socado numa tina. Levava as barras de gelo, jogava o pó de serra em cima e lá a gente lavava o gelo na água do mar na hora que pegava o peixe, socava o gelo lá, no próprio barco mesmo, socava com o pilão, e depois gelava o peixe.

P/1 – E o pó de serra era bom pra conservar?

R – É, o pó de serra conservava o gelo.

P/1...

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