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Por: Museu da Pessoa, 21 de outubro de 2004

Quando o ser humano é muito mais do que um currículo

Esta história contém:

Quando o ser humano é muito mais do que um currículo

Vídeo

P/1 – Bom dia, Marcelo. A gente poderia começar com você falando o seu nome completo, o local e data de nascimento, por favor.

R – Marcelo Fernandes Costa. Local de nascimento, Recife. 18 de maio de 1965.

P/1 – Marcelo, você poderia falar um pouco dos seus pais, a profissão deles, de onde eles vieram, como eles se conheceram?

R – Como eles se conheceram _____________. Meu pai, ele nasceu numa cidade do interior da Paraíba que, desde a época que ele nasceu até hoje, tem o seu principal sustento no cultivo do abacaxi, que é Sapé. Meu avô era um aventureiro e uma pessoa que, acho, sempre achou que Sapé era muito pequena pra ele. Então, ele veio pra Recife. Ele trabalhou em diversas atividades. Recife tem uma história interessante porque sempre houve uma influência estrangeira muito forte na cidade – a gente tinha os holandeses e tal. E na época que ele veio pra cá, os ingleses tinham grandes negócios em Recife. Praticamente tudo aqui pertencia aos ingleses, tipo gás, transporte e tal. Tanto que até hoje temos um cemitério dos ingleses onde só se enterram os descendentes dos ingleses. E ele trabalhou nessas companhias. Depois a companhia elétrica, que foi a última que ele trabalhou, virou uma estatal no futuro, a Celpe [Companhia Energética de Pernambuco], que hoje já foi privatizada. E ele se aposentou lá. Meu pai veio com o meu avô. O que eu acho mais incrível na história dele é que, com 12 anos, ele percebeu que gostaria de ter uma educação de qualidade, mas ele não via isso na escola pública, e que meu avô não poderia pagar, naquela época, uma escola privada para ele. Então ele fez uma opção. Por opção dele ele entrou num seminário. Então ele fez toda a educação dele: se formou, fez curso superior. Nessa época ele já viajava. Época do seminário. Ele foi à Europa, uma série de coisas. E quando ele voltou de uma dessas viagens, ele também já tinha uma opção certa que...

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Dados de acervo

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Projeto Memória CDI

Realização Instituto Museu da Pessoa

Entrevista de Marcelo Fernandes Costa

Entrevistado por Danilo Ferreti e Lílian Ferreira

Recife, 21 de outubro de 2004

Código: CDI_HV015

Transcrito por Écio Gonçalves da Rocha

Revisado por Heloísa Schiavo

P/1 – Bom dia, Marcelo. A gente poderia começar com você falando o seu nome completo, o local e data de nascimento, por favor.

R – Marcelo Fernandes Costa. Local de nascimento, Recife. 18 de maio de 1965.

P/1 – Marcelo, você poderia falar um pouco dos seus pais, a profissão deles, de onde eles vieram, como eles se conheceram?

R – Como eles se conheceram _____________. Meu pai, ele nasceu numa cidade do interior da Paraíba que, desde a época que ele nasceu até hoje, tem o seu principal sustento no cultivo do abacaxi, que é Sapé. Meu avô era um aventureiro e uma pessoa que, acho, sempre achou que Sapé era muito pequena pra ele. Então, ele veio pra Recife. Ele trabalhou em diversas atividades. Recife tem uma história interessante porque sempre houve uma influência estrangeira muito forte na cidade – a gente tinha os holandeses e tal. E na época que ele veio pra cá, os ingleses tinham grandes negócios em Recife. Praticamente tudo aqui pertencia aos ingleses, tipo gás, transporte e tal. Tanto que até hoje temos um cemitério dos ingleses onde só se enterram os descendentes dos ingleses. E ele trabalhou nessas companhias. Depois a companhia elétrica, que foi a última que ele trabalhou, virou uma estatal no futuro, a Celpe [Companhia Energética de Pernambuco], que hoje já foi privatizada. E ele se aposentou lá. Meu pai veio com o meu avô. O que eu acho mais incrível na história dele é que, com 12 anos, ele percebeu que gostaria de ter uma educação de qualidade, mas ele não via isso na escola pública, e que meu avô não poderia pagar, naquela época, uma escola privada para ele. Então ele fez uma opção. Por opção dele ele entrou num seminário....

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