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Personagem: Renato José de Paula
Por: Museu da Pessoa,

Parceiros propagandistas

Esta história contém:

Parceiros propagandistas

P/1 – Bom, senhor Renato, pra começar, o senhor pode se identificar? Dizer seu nome completo, local de nascimento…?

R – Certo. Meu nome é Renato José de Paula, eu sou paulistano, nasci na capital, nasci mais precisamente na Rua Guaianazes, próximo à Praça da República, né? Mas não nasci em casa, nasci no Hospital Matarazzo que na época, ao que me parece era o melhor hospital de São Paulo. E sou descendente de imigrantes espanhóis, minha avó por parte de mãe veio de lá com quinze anos.

P/1 – Por que ela veio pra cá?

R – Acredito eu que foi uma época na Europa com problemas de guerra, problemas políticos. A Espanha, a Alemanha, a última Guerra Mundial... e muitos imigrantes vieram para o Brasil, então a minha avó veio de lá e casou-se com um brasileiro, um mineiro. E por parte de pai meu avô era português e minha avó era descendente de índios brasileiros, né?

P/1 – De índio?

R – É, aborígenes. E dessa união toda surgiu esse clone aqui que sou eu, Renato José de Paula [risos].

P/1 – Como é que foi a sua infância? O senhor continuou morando lá na Rua Guaianazes? É o lugar da sua infância?

R – Não, eu morei na Rua Guaianazes – pelo que os meus pais me passaram – aproximadamente acho que um ano, um ano e pouco. O meu pai era militar, ele era da antiga Guarda Civil de São Paulo e a sede que ele trabalhava da polícia era nos Campos Elíseos, então era perto ali da Rua Guaianazes, então é por isso que o meu pai morou ali muito tempo... algum tempo. E dali nós mudamos para o Paraíso, na Rua Estela. Ali, no fundo da minha casa, hoje passou a vinte três de Maio. Dali nós mudamos para o Bosque da Saúde... mas isso em períodos de três, quatro anos, assim. Mudamos para o Bosque da Saúde e dali eu mudei... após ter entrado no primário, né, começar a estudar, eu tinha sete anos, oito anos... mudei dali para o Canindé, Pari, morei...

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Dados de acervo

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Projeto Rhodia Farma 80 anos

Realização Instituto Museu da Pessoa

Depoimento de Renato José de Paula

Entrevistado por Rosana Mizara

Residência do entrevistado, São Paulo, 10 de março de 1999

Código do depoente: RHF_HV040

Transcrito por Stella Maris Scatena Franco

Revisado por Érika Castro

P/1 – Bom, senhor Renato, pra começar, o senhor pode se identificar? Dizer seu nome completo, local de nascimento…?

R – Certo. Meu nome é Renato José de Paula, eu sou paulistano, nasci na capital, nasci mais precisamente na Rua Guaianazes, próximo à Praça da República, né? Mas não nasci em casa, nasci no Hospital Matarazzo que na época, ao que me parece era o melhor hospital de São Paulo. E sou descendente de imigrantes espanhóis, minha avó por parte de mãe veio de lá com quinze anos.

P/1 – Por que ela veio pra cá?

R – Acredito eu que foi uma época na Europa com problemas de guerra, problemas políticos. A Espanha, a Alemanha, a última Guerra Mundial... e muitos imigrantes vieram para o Brasil, então a minha avó veio de lá e casou-se com um brasileiro, um mineiro. E por parte de pai meu avô era português e minha avó era descendente de índios brasileiros, né?

P/1 – De índio?

R – É, aborígenes. E dessa união toda surgiu esse clone aqui que sou eu, Renato José de Paula [risos].

P/1 – Como é que foi a sua infância? O senhor continuou morando lá na Rua Guaianazes? É o lugar da sua infância?

R – Não, eu morei na Rua Guaianazes – pelo que os meus pais me passaram – aproximadamente acho que um ano, um ano e pouco. O meu pai era militar, ele era da antiga Guarda Civil de São Paulo e a sede que ele trabalhava da polícia era nos Campos Elíseos, então era perto ali da Rua Guaianazes, então é por isso que o meu pai morou ali muito tempo... algum tempo. E dali nós mudamos para o Paraíso, na Rua Estela. Ali, no fundo da minha casa, hoje passou a vinte três de Maio. Dali nós mudamos para o Bosque...

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