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Por: Museu da Pessoa, 4 de outubro de 2021

Com cara e coragem

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Com cara e coragem

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P/1 – Rosa, para começar eu gostaria que você se apresentasse, dizendo seu nome completo, data e local de nascimento.

R - Meu nome é Rosa Maria Araújo Santos, minha data de nascimento... eu sou da cidade de São Paulo, da Brasilândia, Freguesia do Ó, como chamam, como chamava-se, antigamente, e a minha data de nascimento… eu nasci em mil, novecentos e... sou do dia sete de agosto de 1969, 52 anos já, 5.2. (risos).

P/1 – E qual o nome do seu pai?

R - Meu pai se chama Sebastião, já é um senhor de idade, já passou dos seu setenta e também tenho a minha mãe chamada Raimunda, que também já passou dos setenta, dois senhores de idade já.

P/1 - E onde eles nasceram?

R – Oh, o meu pai é da cidade de Pernambuco, pernambucano e a minha mãe é de Alagoas, alagoana, se casaram muito jovens e vieram para São Paulo, para tocar a vida, para sobreviver da vida do trabalho. Saíram do campo, da roça que, na época eles trabalhavam em cafezais, naquela época, aquele serviço diferenciado, sem carteira assinada, a escolaridade muito pouca, porque era tudo... nascia-se e crescia-se hoje em dia nas roças da lavoura. Aí eles vieram para São Paulo para tocar a vida e foi onde vieram os filhos. Eu tenho... sou, das mulheres, a mais velha, há uma mais nova do que eu, a Rosana, uma irmã e tenho mais dois irmãos, um mais velho e um mais jovem, o Roberto e o Rafael. Então no total somos quatro filhos desse casal: Raimunda e Sebastião.

P/1 – E você lembra? Eles já chegaram a te contar como foi essa vinda para cá?

R - Olha, a trajetória de vida deles, eles vieram naquela época que eles chamam de... como é que eles chamam? É um “dizerzinho”. Na boleia do caminhão do vizinho. Um vizinho veio para São Paulo para fazer uma carga, uma carga da carreta, aí eles vieram dentro dessa boleia de caminhão. Vieram com a cara e com a coragem, como dizer: apenas uma mala de roupa na mão e vieram para...

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Entrevista de Rosa Maria Araújo Santos

Entrevistada por Luiza Gallo e Ane Alves

São Paulo, 04/10/2021

Projeto Reciclagem Cadeia Produtiva - Tetra Pak

Entrevista número: PCSH_HV1131

Realizado por: Museu da Pessoa

Transcrita por Selma Paiva

Revisado por Luiza Gallo

P/1 – Rosa, para começar eu gostaria que você se apresentasse, dizendo seu nome completo, data e local de nascimento.

R - Meu nome é Rosa Maria Araújo Santos, minha data de nascimento... eu sou da cidade de São Paulo, da Brasilândia, Freguesia do Ó, como chamam, como chamava-se, antigamente, e a minha data de nascimento… eu nasci em mil, novecentos e... sou do dia sete de agosto de 1969, 52 anos já, 5.2. (risos).

P/1 – E qual o nome do seu pai?

R - Meu pai se chama Sebastião, já é um senhor de idade, já passou dos seu setenta e também tenho a minha mãe chamada Raimunda, que também já passou dos setenta, dois senhores de idade já.

P/1 - E onde eles nasceram?

R – Oh, o meu pai é da cidade de Pernambuco, pernambucano e a minha mãe é de Alagoas, alagoana, se casaram muito jovens e vieram para São Paulo, para tocar a vida, para sobreviver da vida do trabalho. Saíram do campo, da roça que, na época eles trabalhavam em cafezais, naquela época, aquele serviço diferenciado, sem carteira assinada, a escolaridade muito pouca, porque era tudo... nascia-se e crescia-se hoje em dia nas roças da lavoura. Aí eles vieram para São Paulo para tocar a vida e foi onde vieram os filhos. Eu tenho... sou, das mulheres, a mais velha, há uma mais nova do que eu, a Rosana, uma irmã e tenho mais dois irmãos, um mais velho e um mais jovem, o Roberto e o Rafael. Então no total somos quatro filhos desse casal: Raimunda e Sebastião.

P/1 – E você lembra? Eles já chegaram a te contar como foi essa vinda para cá?

R - Olha, a trajetória de vida deles, eles vieram naquela época que eles chamam de... como é que eles chamam? É um “dizerzinho”. Na boleia do caminhão do vizinho....

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