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Personagem: Roberto da Silva
Por: Museu da Pessoa, 8 de junho de 2013

Paixão pela literatura

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Paixão pela literatura

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Meu nome é Roberto da Silva, eu nasci em Pedro Velho, mais exatamente na Zona Rural de Pedro Velho, no dia 22 de julho de 1956. Meu pai é João Jerônimo da Silva e minha mãe é Maria Alzira de Oliveira. O meu pai era um pequeno proprietário rural que cultivava a terra, criava gado, bovino, cavalo e minha mãe era doméstica. Ele cultivava mandioca, milho, algumas vezes arroz, algumas vezes fumo, batata doce, grãos, cereais, essas coisas e frutas. Nós tínhamos produção de coco da Bahia, caju e outras frutas como laranja, limão. Geralmente só eram vendidos os cocos e as castanhas de caju, porque naquela época não havia o aproveitamento do caju, era só mais da castanha. As outras frutas eram para o consumo doméstico, para presentear amigos, vizinhos. Eu tenho dez irmãos. Um irmão mais velho que eu e nove irmãs. Eu sou o oitavo filho. O meu pai era um excelente contador de histórias, ele tinha um repertório maravilhoso. Eu depois vim descobri em livros como Contos Tradicionais do Brasil. A primeira que eu fui encontrar em livro, foi o Afilhado do Diabo. Eu tive uma infância muito livre, em contato com os animais, em contato com a natureza de uma forma geral, subindo em árvores, comendo fruta no pé, tomando leite quentinho ao pé da vaca logo cedo com as minhas irmãs e meu pai tirando o leite e a gente tomando. Depois indo tomar banho de rio, com muita liberdade. Levantava cedinho, já acompanhava meu pai para o curral. Quando era inverno, tinha um curral que era localizado mais abaixo, ficava muito encharcado, meu pai trazia umas vacas para dar leite, para uso doméstico. Logo que meu pai acordava as crianças também e já o seguiam para tomar o leite. Depois a gente voltava e ia tomar o café da manhã com coalhada, com essas comidas aqui do Nordeste, cuscuz, macaxeira, que no Sul vocês chamam aipim, tapiocas, tudo feito em casa. Aliás, é uma coisa curiosa, porque até 15 anos, quando eu morei na Zona Rural, quase toda a nossa...

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