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Por: Museu da Pessoa, 14 de julho de 2011

O taxista faixa preta

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O taxista faixa preta

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P/1 – Seu Manoel, bom dia!

R – Bom dia!

P/1 – Muito prazer em estar aqui com o senhor. Eu queria começar a nossa entrevista perguntando o seu nome completo, data e local de nascimento.

R – Muito bem. Manoel Bezerra de Vasconcelos, nascido em 23 de setembro de 1964, na cidade de Bezerros, Pernambuco.

P/1 – O senhor poderia dizer o nome dos seus pais e qual a atividade profissional deles?

R – Meu pai se chama João Bezerra de Vasconcelos, já é falecido - faleceu em 2007. Ele era vaqueiro. Minha mãe, Maria Natércia Vasconcelos, ainda é viva; é pedreira.

P/1 – Pedreira?

R – É, ela constrói casas. Interessante. Eu tenho quatro irmãs e dois irmãos.

P/1 – Poderia falar o nome deles?

R – Vamos lá. Por ordem, como se diz: eu, Manoel Bezerra de Vasconcelos, aí vem a minha irmã mais velha, Josefa Bezerra de Vasconcelos, depois vem a segunda, Selma Bezerra de Vasconcelos.

P/1 – Só o primeiro nome.

R – Só o primeiro nome. Depois tem o Cícero - todos Vasconcelos, o Braz, Natércia - tem o nome Natércia Vasconcelos - e Cícera. Tem uma que morreu, que também se chamava Cícera. No total, somos sete.

P/1 – E conta para mim, o senhor viveu em Bezerros até quando?

R – Até 1979.

P/1 – Então até os quinze anos.

R – Isso, aproximadamente.

P/1 – O senhor poderia contar um pouquinho como era a sua vida de menino lá em Bezerros?

R – Muito difícil. Eu comecei a trabalhar com oito anos de idade. Trabalhava em cerâmica - a gente fala [em] “colocar telha para secar”, você coloca telha no sol. Era o serviço mais leve que tinha para eu fazer, por causa da idade. Aos dez anos de idade aprendi a fazer tijolos de oito polegadas - que é um tijolo pequeno - e fazia tijolos. O meu pai é quem amassava - a gente fala “amassar o barro”, preparar o barro; como eu tinha os pés muito pequenininhos, era...

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