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Por: Museu da Pessoa, 27 de março de 2007

Bordando Histórias

Esta história contém:

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Instituto Camargo Correa

Entrevista de Vanísia Santos Ferreira

Entrevistado por Márcia Ruiz

Nossa Senhora do Socorro, 15 de abril de 2011.

Realização Museu da Pessoa

Entrevista ICC_HV018

Transcrição Ana Lucia Queiroz

Revisado por Júlia Teixeira Reis

P/1 – Boa Tarde, Vanísia. Pra começar gostaria que você dissesse seu nome e data de nascimento.

R – Meu nome é Vanísia Santos Ferreira, de 9 de maio de 1969. Local?

P/1 – Isso.

R – Aracaju.

P/1 – Qual o nome dos teus pais?

R – __ Santos Ferreira e Alfredo __ Ferreira.

P/1 – Seus pais faziam o quê?

R – A minha mãe sempre trabalhou no artesanato. Ela bordava renda irlandesa, renda de bilro, ponto de cruz. Ela ensinava. Esta arte que eu tenho hoje na verdade eu adquiri dela. Ela bordava na comunidade. Ela dava aula e ela mesma avaliava o pessoal. Naquele tempo não tinha avaliador como tem agora.

P/1 – Ela ensinava em que região?

R – Ela ensinava em Riachuelo e Divina Pastora. Até mesmo aqui em Aracaju antigamente tinha uma legião, chamada legião, que agora é o Centro de Referência da Mulher. Nesta legião ela trabalhava fazendo o enxoval com mulheres carentes, e lá ela dava cursos.

P/1 – O teu pai fazia o quê?

R – Por incrível que pareça o meu pai é Caboclo de Reisado. Enquanto minha mãe trabalhava ele dançava e mais nada.

P/1 – Você tem irmãos?

R – Tenho sete irmãos homens e três mulheres só.

P/1 – Nesta escala você está no meio, você é a mais nova? Como que é?

R – Eu sou a mais nova. Encostada a mais velha das mulheres. Dos homens eu sou encostada ao mais novo.

P/1 – Os seus pais nasceram também aqui em Aracaju?

R – A minha mãe é descendente de índio. A minha mãe não era daqui, era de uma tribo do Amazonas e a história que eu sei de vida dela é que quando ela tinha sete anos a mãe dela faleceu e meu avô, ele é descendente de italianos, trouxe ela pra cá, pra Sergipe. Porque ele trabalhava com...

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