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A TEVÊ A CORES

Havia mudado há pouco tempo para o nosso bairro, mas propriamente para nossa rua, uma família oriental, que vimos descobrir serem japoneses. O bairro não era território nipônico. Havia apenas o Seo Shigueo que era dono de uma tinturaria ali próxima e portanto elemento bem aceito pelos excelentes préstimos à comunidade local. Assim, essa família tornou-se uma coisa exótica, uma raridade no meio de tantos portugueses, italianos, árabes e seus descendentes.

De tanta curiosidade, eu e meus amigos, crianças ainda, começamos a nos interessar pela presença da família oriental. Será que têm filhos? Será que são crianças como nós ou são guerreiros implacáveis dos incas venuzianos, que vivem lutando contra o Nacional Kid (leia-se Nationaro Kido)?

Enfim, a presença daquela família aguçou a curiosidade geral. O que estariam eles ali fazendo? Seriam espiões em prol dos interesses de outros bairros, especialmente o da Liberdade? Estariam eles ali recolhendo amostras do solo, ou talvez, vendo os serviços públicos disponíveis para copiar, como bons piratas asiáticos?

Nossa angústia aumentava à proporção de nosso insucesso na obtenção de informações sobre os intrusos. Nada chegava a nós. Tanto nós como a turma da parte baixa da rua não conseguíamos acesso a nenhum vestígio de atividade nociva da família.

A única coisa que sabíamos é que saiam de manhã de casa para o trabalho e só retornavam à noite, como todas as famílias por ali faziam. E ao retornarem a sua casa, ligavam a televisão, como todos costumávamos fazer.

Mas algo estranho havia naquela casa. A luz que víamos, que traspassava a porta de vidro bolinha da sala, que da rua percebíamos irradiada da televisão, era diferente. Era colorida.

Falavam na época que nos países adiantados as transmissões de tv já eram em cores. Estados Unidos, França, Alemanha e Japão, diziam, já dispunham do sistema.

Então matamos a charada. Eles, como bons...

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Fantasia de Carnaval

Dados da imagem personagem: Eu e minha querida avó<br>historia: Quando eu já estava no pré-primário, fizemos parte de um teatrinho feito pela escola. Nesse teatrinho apresentamos um " style="width: 100%; max-height: 100%;">

Período:
Ano 1962

Local:
Brasil / São Paulo / São Paulo

Imagem de:
José Luiz Batista da Fonseca

História:
Outras histórias

Tipo:
Fotografia

personagem: Eu e minha querida avó
historia: Quando eu já estava no pré-primário, fizemos parte de um teatrinho feito pela escola. Nesse teatrinho apresentamos um "espetáculo" chamado "Pobres de Paris", cujo figurino aparece nessa foto. Acabei também usando essa fantasia no Carnaval de 1962.

Fantasia de Carnaval

Dados da imagem personagem: Eu e minha querida avó<br>historia: Quando eu já estava no pré-primário, fizemos parte de um teatrinho feito pela escola. Nesse teatrinho apresentamos um " style="width: 100%; max-height: 100%;">

Período:
Ano 1962

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Brasil / São Paulo / São Paulo

Imagem de:
José Luiz Batista da Fonseca

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personagem: Eu e minha querida avó
historia: Quando eu já estava no pré-primário, fizemos parte de um teatrinho feito pela escola. Nesse teatrinho apresentamos um "espetáculo" chamado "Pobres de Paris", cujo figurino aparece nessa foto. Acabei também usando essa fantasia no Carnaval de 1962.

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