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Por: Museu da Pessoa, 11 de abril de 2022

O sentimento de luta nasce ao ouvir Martin Luther King

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O sentimento de luta nasce ao ouvir Martin Luther King

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P/1 - Seu Rafael, obrigado por estar aqui. A primeira pergunta é sempre difícil. Qual é o seu nome completo? Local de nascimento e data, por favor?

R - Osvaldo Rafael Pinto Filho, nasci em São Paulo, 28/04/1949, no Hospital das Clínicas.

P/1 - E o seu pai, sua mãe contaram como é que foi o dia que o senhor nasceu, teve alguma história da família assim ou não?

R - Muito pouco. Do meu nascimento, é interessante isso, eu não sou o primeiro filho, eu sou o segundo filho da minha mãe, a minha mãe tem uma diferença de idade do meu pai de uns 15 anos, por aí, talvez um pouco mais, a minha mãe ficou grávida de um menino que com 01 ano veio a falecer, ela ficou grávida novamente de mim, e 01 ano depois nasceu a minha irmã, aconteceu uma coisa daquelas interessantes, eu larguei o peito, porque a minha mãe veio ter a minha irmã e o meu pai não me deu mais leite, me deu o chá, quando minha mãe voltou do hospital com a minha irmã, eu já não queria mais saber de leite, de nada, porque meu pai já tinha me entuchado chá, esse início foi uma história muito legal, e eu nasci no Ipiranga na Rua Oliveira Melo, eu nasci no 1.060, e hoje eu moro no 745 da mesma rua, passei muitos anos, saí do bairro, mas voltei e é lá que é minha raiz.

P/1 - Era chá do que ele dava para o senhor?

R - Acho que deve ter sido chá mate. Se bem que é uma coisa interessante você falando da infância, e era muito comum naquela época que você dava para as crianças muito chá, erva de bicho, erva cidreira, chá de hortelã que tinha no quintal de casa. Está com gripe, dá um chazinho de hortelã, dá esse tipo de coisa, eu me lembro, mas de alguma erva que deve ter sido.

P/1 - E o seu pai qual é o nome inteiro dele?

R - Osvaldo Rafael Pinto.

P/1 - E ele veio da onde, a família dele, o que ele fazia?

R - O meu pai nasceu no Bixiga, aqui na Bela Vista, minha família é daqui da Bela Vista, participou inclusive da fundação da Vai Vai. Minha...

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Dados de acervo

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Projeto Cotidianos Invisíveis da Ditadura

Entrevista de Osvaldo Rafael Pinto Filho

Entrevistado por Lucas Torigoe (P/1) / Luis Ludmer (P/2)

São Paulo, 11 de abril de 2022

Realização Museu da Pessoa

Entrevista número COIND_HV004

Revisor: Nataniel Torres

P/1 - Seu Rafael, obrigado por estar aqui. A primeira pergunta é sempre difícil. Qual é o seu nome completo? Local de nascimento e data, por favor?

R - Osvaldo Rafael Pinto Filho, nasci em São Paulo, 28/04/1949, no Hospital das Clínicas.

P/1 - E o seu pai, sua mãe contaram como é que foi o dia que o senhor nasceu, teve alguma história da família assim ou não?

R - Muito pouco. Do meu nascimento, é interessante isso, eu não sou o primeiro filho, eu sou o segundo filho da minha mãe, a minha mãe tem uma diferença de idade do meu pai de uns 15 anos, por aí, talvez um pouco mais, a minha mãe ficou grávida de um menino que com 01 ano veio a falecer, ela ficou grávida novamente de mim, e 01 ano depois nasceu a minha irmã, aconteceu uma coisa daquelas interessantes, eu larguei o peito, porque a minha mãe veio ter a minha irmã e o meu pai não me deu mais leite, me deu o chá, quando minha mãe voltou do hospital com a minha irmã, eu já não queria mais saber de leite, de nada, porque meu pai já tinha me entuchado chá, esse início foi uma história muito legal, e eu nasci no Ipiranga na Rua Oliveira Melo, eu nasci no 1.060, e hoje eu moro no 745 da mesma rua, passei muitos anos, saí do bairro, mas voltei e é lá que é minha raiz.

P/1 - Era chá do que ele dava para o senhor?

R - Acho que deve ter sido chá mate. Se bem que é uma coisa interessante você falando da infância, e era muito comum naquela época que você dava para as crianças muito chá, erva de bicho, erva cidreira, chá de hortelã que tinha no quintal de casa. Está com gripe, dá um chazinho de hortelã, dá esse tipo de coisa, eu me lembro, mas de alguma erva que deve ter sido.

P/1 - E o seu pai qual é o...

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