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Por: Museu da Pessoa, 6 de outubro de 2006

O poder do trabalhador e da união no movimento sindical

Esta história contém:

O poder do trabalhador e da união no movimento sindical

P/1 – Pra começar, gostaria que o senhor dissesse o seu nome completo, local e data de nascimento.

R – Bom, o meu nome completo é Joel Alves de Oliveira, eu nasci em Maracás, no Estado da Bahia, no interior da Bahia, no dia 7 de dezembro de 1947.

P/1 _ Qual o nome dos seus pais?

R _ Meu pai, José Elpídio de Oliveira e a minha mãe é Juvelina Alves de Oliveira, ambos falecidos.

P/1 _ O senhor lembra dos seus avós?

R _ Meus avós paternos são Francisco Elpídio de Oliveira e Firmina Elpídio de Oliveira. Não, desculpe, Maria Firmina de Oliveira. Que mancada, hein? Da minha mãe, Maria Florência de Oliveira e José Antônio de Oliveira.

P/1 _ O senhor lembra da atividade profissional de seus pais?

R _ O meu pai era marchante, ele matava boi e vendia a carne, e lavrador. E a minha mãe era uma senhora do lar. Ela costurava, tinha uma máquina que era aquela máquina ainda tocada na base daquela rodinha, que tinha aquela manivelazinha manual, né? Então, ela costurava pra fora pra ajudar a manter a família.

P/2 _ E o senhor têm irmãos?

R _ Nós somos uma família bastante grande. Nós somos em onze irmãos. Seis homens e cinco mulheres. Dois deles estão falecidos, dois homens.

P/1 _ O que fazem os seus irmãos?

R _ Olha, a gente inicialmente, nós éramos lavradores, quer dizer, eu também comecei assim e, posteriormente, todos os irmãos, os homens, foram tapeceiros. Eu aprendi com um deles que aprendeu a profissão, que foi o Oliveira, e aí foi ensinando pros demais. Oliveira, José Antônio, Jonas, Gilberto, enfim, Juarez, todos eles. E as mulheres, todas do lar. Não tem uma assim que tem uma atividade especial.

P/1 _ Lá em Maracás, onde o senhor morava, como era a sua casa, a rua, como que era?

R _ Eu morava numa cidadezinha, eu nasci numa fazenda chamada Itapicuru e saí de lá com um ano mais ou menos de idade e vim para uma cidadezinha chamada Campinhos. Campinhos, município de Maracás. Campinhos era uma...

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Dados de acervo

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Projeto: Memória DIEESE 50 Anos

Entrevistado por: Nadia Lopes e Marcelo Fonseca

Depoimento de: Joel Alves de Oliveira

Local: São Paulo

Data: 06 de outubro de 2006

Realização: Instituto Museu da Pessoa

Código: Dieese_TM020

Transcrito por: Marcelo Cintra de Souza

Revisado por: Carla Poskus

P/1 – Pra começar, gostaria que o senhor dissesse o seu nome completo, local e data de nascimento.

R – Bom, o meu nome completo é Joel Alves de Oliveira, eu nasci em Maracás, no Estado da Bahia, no interior da Bahia, no dia 7 de dezembro de 1947.

P/1 _ Qual o nome dos seus pais?

R _ Meu pai, José Elpídio de Oliveira e a minha mãe é Juvelina Alves de Oliveira, ambos falecidos.

P/1 _ O senhor lembra dos seus avós?

R _ Meus avós paternos são Francisco Elpídio de Oliveira e Firmina Elpídio de Oliveira. Não, desculpe, Maria Firmina de Oliveira. Que mancada, hein? Da minha mãe, Maria Florência de Oliveira e José Antônio de Oliveira.

P/1 _ O senhor lembra da atividade profissional de seus pais?

R _ O meu pai era marchante, ele matava boi e vendia a carne, e lavrador. E a minha mãe era uma senhora do lar. Ela costurava, tinha uma máquina que era aquela máquina ainda tocada na base daquela rodinha, que tinha aquela manivelazinha manual, né? Então, ela costurava pra fora pra ajudar a manter a família.

P/2 _ E o senhor têm irmãos?

R _ Nós somos uma família bastante grande. Nós somos em onze irmãos. Seis homens e cinco mulheres. Dois deles estão falecidos, dois homens.

P/1 _ O que fazem os seus irmãos?

R _ Olha, a gente inicialmente, nós éramos lavradores, quer dizer, eu também comecei assim e, posteriormente, todos os irmãos, os homens, foram tapeceiros. Eu aprendi com um deles que aprendeu a profissão, que foi o Oliveira, e aí foi ensinando pros demais. Oliveira, José Antônio, Jonas, Gilberto, enfim, Juarez, todos eles. E as mulheres, todas do lar. Não tem uma assim que tem uma atividade especial.

P/1 _...

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