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Nas águas de Izaura, embarque imediato

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Nas águas de Izaura, embarque imediato

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P/1 – Dona Izaura.

R – Oi.

P/1 – Nós vamos começar a entrevista, a senhora pode falar o nome completo?

R – O meu nome é Izaura Machado Fernandes.

P/1 – A senhora nasceu onde?

R – Eu nasci no Iriri.

P/1 – Esse lugar fica em que estado?

R – Fica em Anchieta.

P/1 – É Espírito Santo?

R – É Espírito Santo, sim senhora. De Piúma pra lá. No outro município, sem ser Piúma, é Iriri. Eu vim pra cá com a idade de dez anos.

P/1 – E que dia e ano a senhora nasceram?

R – Eu nasci dia 24 de agosto de 1949.

P/1 – E a senhora viveu até os dez anos nesse lugar?

R – Até os dez anos eu vivi lá, depois nós viemos pra cá, que meu avô morreu, aí minha mãe veio... Papai veio morar aqui. Porque desgostou de lá, porque meu avô morreu, o pai morreu, aí nós viemos pra cá.

P/1 – O pai do seu pai morreu?

R – É. O pai do meu pai morreu. Ele pescava aqui em Itaipava. Aí nós vínhamos pra cá. Mas de primeiro nós tivemos uma vida dura, papai carregava pedra, eu o ajudava a tocar o boi, os bois, ele puxando e eu tocando o boi. Quando chegou depois, nós íamos pra pedra tirar sururu, ele nos levava. Eu pequenininha, já com idade de sete anos já o ajudava “despinicar” o sururu e ajudando-o. Com a idade de 14 anos já tava aqui. Já não tava mais lá, já tava aqui, já ia ajudando minha mãe tirar o sururu, aí apanhava o caldeirão de sururu. Primeiro ele botava num caldeirão. Botava um litro dentro do caldeirão, botava numa sacolinha e ia vender o sururu. Ia vender o sururu todinho, de casa em casa vendendo sururu. E minha mãe também era marisqueira, minha mãe nos criou também no marisco. Minha mãe nos criou no marisco. Primeiro, quando nós estávamos no Iriri, era roça. Ela botava, tadinha, aquele monte de... Nós, um num braço, outro no outro, e nos levava para o sítio na cabeça e nos levava pra...

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