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Por: Museu da Pessoa,

O sal da pesca

Esta história contém:

O sal da pesca

Vídeo

P/1 – Primeiro, para começar, eu vou pedir para o senhor falar seu nome de novo. O nome completo.

R – Meu nome é Jorge Luís Silva de Oliveira, morador de Barra de Itabapoana.

P/1 – E senhor Jorge, conta para mim também o dia que o senhor nasceu?

R – 14 de setembro de 1966.

P/1 – E o senhor nasceu aqui em São Francisco mesmo, senhor Jorge?

R – Em Barra de Itabapoana, São Francisco.

P/1 – Está certo. E senhor Jorge, me conta um pouquinho como é que era nessa época a comunidade, o que é que você lembra daqui do período de infância?

R – No período da minha infância eu lembro que a pesca era, com toda dificuldade de vida, mais farta do que hoje...

P/1 – De maior quantidade?

R – Quantidade. Não sei porque, se a embarcações aumentaram também, o número de barcos maior. Na infância a gente via muito mais peixe do que hoje.

P/1 – Entendi. E as casas aqui, como é que eram as casas aqui na comunidade?

R – As casas, como um lugar sempre carente, lugar humilde, as casas eram de palha na cobertura. Muitas casas de barro, de estuque.

P/1 – Entendi.

R – E muito carente. Televisão a gente ia para a casa do vizinho assistir pela janela.

P/1 – Como é que era isso, de ver a tv na casa do vizinho?

R – Ah, aqui no bairro meu mesmo, só tinha uma televisão. Um vizinho só que tinha uma televisão, mais ninguém tinha. Aí nós fazíamos filas, meninos de 12 anos para baixo, 13, e ali a gente ficava assistindo novela, filme. Nas casas, na janela, muitas vezes muita bagunça. Criança, né? E a senhora, dona da casa, não deixava mais assistir. Aí foi passando uns tempos, já foi aparecendo mais televisão, até chegar um ponto de a gente própria ter a televisão, mas o começo foi muito difícil.

O lugar é carente, não tinha um cinema, não tinha nada e era isso aí, muita brincadeira.

P/1 – Senhor Jorge, você conheceu...

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Dados de acervo

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Projeto: Cabo Frio, Itapemirim, Macaé, São Francisco de Itabapoana e São João da Barra na Memória e Vida de seus Moradores.

Entrevistado por Gustavo Ribeiro Sanches

Depoimento de Jorge Luís Silva de Oliveira

Local: São Francisco de Itabapoana 19 de março de 2012

Realização: Museu da Pessoa

Código: AECOM_HV018

Transcrito por Francisco Guilherme Ribeiro Ruiz

Revisado por João Marciano Nt.

P/1 – Primeiro, para começar, eu vou pedir para o senhor falar seu nome de novo. O nome completo.

R – Meu nome é Jorge Luís Silva de Oliveira, morador de Barra de Itabapoana.

P/1 – E senhor Jorge, conta para mim também o dia que o senhor nasceu?

R – 14 de setembro de 1966.

P/1 – E o senhor nasceu aqui em São Francisco mesmo, senhor Jorge?

R – Em Barra de Itabapoana, São Francisco.

P/1 – Está certo. E senhor Jorge, me conta um pouquinho como é que era nessa época a comunidade, o que é que você lembra daqui do período de infância?

R – No período da minha infância eu lembro que a pesca era, com toda dificuldade de vida, mais farta do que hoje...

P/1 – De maior quantidade?

R – Quantidade. Não sei porque, se a embarcações aumentaram também, o número de barcos maior. Na infância a gente via muito mais peixe do que hoje.

P/1 – Entendi. E as casas aqui, como é que eram as casas aqui na comunidade?

R – As casas, como um lugar sempre carente, lugar humilde, as casas eram de palha na cobertura. Muitas casas de barro, de estuque.

P/1 – Entendi.

R – E muito carente. Televisão a gente ia para a casa do vizinho assistir pela janela.

P/1 – Como é que era isso, de ver a tv na casa do vizinho?

R – Ah, aqui no bairro meu mesmo, só tinha uma televisão. Um vizinho só que tinha uma televisão, mais ninguém tinha. Aí nós fazíamos filas, meninos de 12 anos para baixo, 13, e ali a gente ficava assistindo novela, filme. Nas casas, na janela, muitas vezes muita bagunça. Criança, né? E a...

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