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Personagem: Oberdan Cattani
Por: Museu da Pessoa, 30 de novembro de -0001

Mão que embrulha o coração alviverde

Esta história contém:

Mão que embrulha o coração alviverde

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P/1 – Bom, a gente começa sempre pelo começo das histórias... Então essa primeira pergunta é onde o senhor nasceu, quando e nome completo?

R – Eu nasci na cidade de Sorocaba, no dia 12 de junho de 1919. Hoje, graças a Deus, já cheguei aos 84 anos. Eu estou feliz porque o que vale é a mente da gente sempre estar em contato com o público, os esportistas. Eu me sinto muito feliz, tudo aquilo que eu fiz pelo futebol desde quando saí da minha terra lá... Eu tive a felicidade agora, quinze dias atrás, fui homenageado lá por um clube que completou cem anos, eu fui um dos goleiros do Fortaleza Futebol Clube.

P/1 – Seu Oberdan, como que eram os nomes do pai e da mãe do senhor?

R – Meu pai se chamava Ernesto Cattani e minha mãe Cândida Cattani.

P/1 – E eles eram de Sorocaba também?

R – Mamãe era sorocabana e meu pai era italiano.

P/1 – De onde? De que região?

R – De Lucca, meu pai era de Lucca.

P/1 – Como que era a vida de vocês lá em Sorocaba quando o senhor era garoto?

R – Olha, eu tive uma infância... Vamos dizer, que os garotos de hoje não... Porque meu pai tinha uma grande fábrica de bebida em Sorocaba e a gente quando ia pra... Naquele tempo a gente ia ao grupo escolar e quando a gente vinha do grupo escolar a gente não ia brincar na rua não. A gente ia trabalhar na fábrica, eles punham a gente lá pra fazer... Ele fazia bebidas, licores, tudo eles faziam naquele tempo. Era guaraná, em vez de chamar de guaraná era gasosa, a gente tinha que chegar lá sentar, selar, a gente selava as garrafas, compreende? E não dava chance da gente brincar, assim, como hoje a gente... Os pais levam os... Eu fico maravilhado quando estou lá no Palmeiras e os pais chegam com meninos de quatro, cinco anos andando lá, eu não tive essa chance não. Pra mim foi, vamos dizer, difícil. Quando era moleque, mas felizmente depois que meu pai faleceu, em 1929 perdi meu pai, eu tinha dez anos de idade, aí...

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