Manhãs...
Em uma linda manhã de sábado, Maria acordou e foi ao jardim. Ela tinha apenas seis anos e já desejava entender o mundo e seus mistérios... Sentia os raios cariciosos do sol que tocava seu rosto e uma leve brisa que levava as folhas e flores de lá para cá, como seus pensamentos. A noite chovera, então o clima estava muito agradável. Nesse interim, Maria aproximou-se de uma planta que há muito tempo tentara entender. Aquela não era uma planta qualquer, aos olhos de Maria era fascinante... Tinha folhas longas e claras, flores grandes e amarelas e o mais incrível: Lagartas pretas e amarelas e casulos marrons estranhos... E o mais interessante é que de vez em quando apareciam borboletas lindas e os casulos desapareciam... Ao fim da tarde, tudo isso lhe chamava muita atenção, as lagartas desciam e se projetavam em fios transparentes... Ela intuitivamente sabia que devia existir algo em comum entre lagartas, casulos e borboletas, mas ainda não lhe era permitido compreender a fundo tal fenômeno... Ela ainda estava vivenciando as manhãs de sua vida, onde todas as descobertas ainda dormem!