IDENTIFICAÇÃO Meu nome é Francisco José Espínola, eu nasci em Aracaju, Sergipe. Primeiro de março de 1970. FORMAÇÃO Eu me formei em engenharia de computação. Mas agora eu estou trabalhando aqui como engenheiro de petróleo. INGRESSO NA PETROBRAS Ingressei na companhia em 1994 por meio de concurso. Fiz o curso de formação na Bahia, em Salvador. Foram dez meses de curso, provas todo sábado, o pessoal engenheiro de petróleo sabe o que eu estou falando, é muito difícil. De lá eu fui direto para a P-50, trabalhar na P-50 que estava sendo construída no estaleiro Mauá. Eu estava na parte de operação e depois operar a P-50 em Macaé, na base de operações de Macaé. P-50 foi para Albacora leste. ATIVIDADE ATUAL Eu estou como engenheiro da parte de produção de petróleo, lá da P-50, na parte de operação. Eu fico na base ajudando a gerenciar a produção da plataforma da P-50. AUTOSSUFICIÊNCIA. Eu pude acompanhar a autossuficiência, inclusive esse é um dos motivos aqui, que torna curiosa a minha visita, porque o pessoal pode dizer assim: como é que pode uma pessoa que entrou em 2004 estar participando da Memória Petrobras, que memória tem para apresentar? Na verdade, eu tenho memória de 38 anos, que é a minha idade. Para começar eu nasci em Aracaju, porque meu pai foi transferido para Aracaju. O meu pai, Paulo Fernando Espíndola, também era engenheiro de petróleo e ele fez o concurso de 1967 ou 1968, se eu não me engano e foi trabalhar em Aracaju. Eu acabei nascendo lá por causa disso. Então, toda a minha vida foi em função da Petrobras, todos os lugares onde eu morei, tudo o que fiz, os lugares que viajei, que conheci, foi graças a esse trabalho, essa interação do meu pai com essa empresa. Na verdade (risos), o filho tenta procurar outros caminhos, às vezes, a maior parte das vezes, e eu tentei ir para engenharia de computação, mas acabei caindo na engenharia de petróleo, exatamente...
Continuar leituraIDENTIFICAÇÃO Meu nome é Francisco José Espínola, eu nasci em Aracaju, Sergipe. Primeiro de março de 1970. FORMAÇÃO Eu me formei em engenharia de computação. Mas agora eu estou trabalhando aqui como engenheiro de petróleo. INGRESSO NA PETROBRAS Ingressei na companhia em 1994 por meio de concurso. Fiz o curso de formação na Bahia, em Salvador. Foram dez meses de curso, provas todo sábado, o pessoal engenheiro de petróleo sabe o que eu estou falando, é muito difícil. De lá eu fui direto para a P-50, trabalhar na P-50 que estava sendo construída no estaleiro Mauá. Eu estava na parte de operação e depois operar a P-50 em Macaé, na base de operações de Macaé. P-50 foi para Albacora leste. ATIVIDADE ATUAL Eu estou como engenheiro da parte de produção de petróleo, lá da P-50, na parte de operação. Eu fico na base ajudando a gerenciar a produção da plataforma da P-50. AUTOSSUFICIÊNCIA. Eu pude acompanhar a autossuficiência, inclusive esse é um dos motivos aqui, que torna curiosa a minha visita, porque o pessoal pode dizer assim: como é que pode uma pessoa que entrou em 2004 estar participando da Memória Petrobras, que memória tem para apresentar? Na verdade, eu tenho memória de 38 anos, que é a minha idade. Para começar eu nasci em Aracaju, porque meu pai foi transferido para Aracaju. O meu pai, Paulo Fernando Espíndola, também era engenheiro de petróleo e ele fez o concurso de 1967 ou 1968, se eu não me engano e foi trabalhar em Aracaju. Eu acabei nascendo lá por causa disso. Então, toda a minha vida foi em função da Petrobras, todos os lugares onde eu morei, tudo o que fiz, os lugares que viajei, que conheci, foi graças a esse trabalho, essa interação do meu pai com essa empresa. Na verdade (risos), o filho tenta procurar outros caminhos, às vezes, a maior parte das vezes, e eu tentei ir para engenharia de computação, mas acabei caindo na engenharia de petróleo, exatamente igual ao meu pai, porque não tinha como fugir. Eu fui criado dessa forma, tudo que eu via era petróleo, era perfuração, plataforma, meu pai trabalhou os últimos anos da vida dele em várias plataformas como Geplat [gerente de plataforma] e aí eu o via embarcando, passava 14 dias lá, 14 dias em casa, depois passou para 14 por 21, melhorou um pouquinho. É isso que eu sinto um pouquinho de falta, porque eu venho aqui, não pude contar com a experiência de trabalho dele. Mas, pelas coisas que eu via, pelos amigos dele, tantos amigos dele que eu estou encontrando aqui, eu estou fazendo mais ou menos um quebra-cabeça, montando as peças, para ver como é que foi a carreira do meu pai. Porque meu pai realmente participou do nervo central da história da Petrobras nos últimos 30 anos, ele fez 30 anos na Bacia de Campos e ele faleceu com 31 anos de trabalho, quando trabalhava na P-18. E ele trabalhou a vida inteira, pela autossuficiência e é incrível, ele não (emoção) Pois isso é muito emocionante. Meu pai trabalhou a vida inteira, deu uma importância enorme ao trabalho dele, todo mundo que trabalhou com ele sabe da seriedade do trabalho dele junto a Petrobras e pela autossuficiência. Agora, como filho, eu tive a oportunidade de estar lá presente, perto do evento do acontecimento, da história, da festa da Petrobras, do Brasil, por esse evento que é tão importante, que foi tão sonhado por tanta gente que trabalhou junto com ele, que foi a autossuficiência de petróleo atingida pela P-50. Eu estava lá, eu estava lá junto, eu vi o primeiro óleo da P-50, eu estava lá no dia que foi publicado o anúncio da autossuficiência e nesse dia eu me lembrei do meu pai, porque meu pai trabalhou a vida inteira para isso, ele não pode vir, mas eu tenho certeza que esse será... (emoção) Essa é uma coisa que meu pai... Todo pai pode se orgulhar do filho. De ter um filho que continuou o trabalho dele, que participou dos sonhos dele, das metas empresariais, da meta de carreira dele e continua, a segunda geração da família e isso é muito gratificante para mim. TRAJETÓRIA PROFISSIONAL Minha história é um pouco mais complexa. Porque eu embarquei quando eu tinha 19 anos. Essa é a segunda vez que eu entro na Petrobras. A primeira vez, eu entrei como operador, mas pedi demissão. Fiz o curso de engenharia, me formei, e agora estou entrando como engenheiro. Então a minha primeira experiência de embarcado foi como operador, aos 19 anos. E já tem 15, 16 anos que aconteceu isso. E é realmente uma experiência difícil, (risos) principalmente para uma pessoa nova, porque a gente não está acostumado, não sabe o que esperar, porque aquilo é um confinamento. É uma situação muito complicada, você está sabendo que não pode sair do local, não pode pegar o carro, passear, está sempre lá naquele lugar, sempre com as mesmas pessoas. Então é uma coisa de experiência psicológica para tornar você mais forte, mais capaz de enfrentar as adversidades. Nunca é como a gente imagina não. Na família, a gente vê o pai da gente embarcar, passa 14 dias, volta, e aí passa o tempo todo junto com a gente, é uma felicidade quando ele fica junto, a gente pensa que é sempre esse mesmo ritmo, sempre essa mesma alegria. Mas quando a pessoa embarca, ela tem toda uma série de responsabilidade, com segurança, com meio-ambiente, com tudo, é uma responsabilidade muito grande. Então, é totalmente diferente, quando a pessoa embarca, ela não é a mesma coisa que está em casa, então não era o que eu imaginava, não dá para ser. Eu era embarcado quando meu pai estava vivo. Não era conveniente que eu embarcasse junto com ele na mesma plataforma. Ele embarcava na dele e eu... Porque ele era Geplat e eu estava numa outra plataforma, em Cherne 2. Eu acho que como engenheiro eu tenho um campo maior assim de atividades que eu posso realizar. Como operador era só aquele naquele local de trabalho, Cherne 2. Agora, como engenheiro, por exemplo, eu estou pretendendo sair agora do lugar onde estou, para ir para a área de exploração e participar dos descobrimentos que estão tendo agora. Então, acho que essa mobilidade que se tornou um pouco maior para mim, como engenheiro. DIFICULDADES A maior dificuldade são os 14 dias que a gente passa embarcado e, principalmente, em turno, quando a gente trabalha de meia noite até meio dia. Chega uma hora da manhã que a gente tem que enfrentar um horário muito pesado, a gente não está se agüentando e aí tem todo um ambiente industrial que a gente tem que ter responsabilidade, uma planta industrial com todos os perigos, e a gente têm que estar sempre atento, é muito difícil esse trabalho embarcado, principalmente com confinamento. Confinamento é muito difícil. E esse é o problema. Mas eu acho que isso era para todo mundo, a parte do confinamento é um negócio muito complicado. DESAFIOS O desafio que eu estou lidando agora nesse momento, realmente, é a parte dos novos campos de petróleo que estão aparecendo no horizonte para a Petrobras, por isso que justamente eu estou indo trabalhar na área de exploração – se acontecer minha transferência. A Petrobras vai crescer demais agora, tem a oportunidade de tornar o Brasil uma grande potência na área de petróleo e daí na área econômica. Então, eu quero ir junto, o meu desafio agora de carreira é ir junto com a Petrobras no caminho das descobertas dos novos campos, das novas jazidas pré-sal submersas. É isso que eu gostaria de trabalhar junto com a Petrobras. DIVERSIDADE CULTURAL É interessante. Na minha equipe a diversidade é muito grande. São colegas que vem de Minas, que vem de São Paulo, vem de todo canto trabalhar em Macaé, então deixam suas famílias nos locais. Como eu vim do Rio de Janeiro, deixei minha filha aqui no Rio e a gente fica lá em Macaé. Junta todo mundo lá, vira uma equipe e a gente trabalha junto se concentra no trabalho durante a semana e no fim de semana cada um vai para o seu canto. RELAÇÕES DE TRABALHO A gente teve a sorte de ter uma equipe muito entrosada, com as pessoas que saem à noite, combinam de jantar juntos, principalmente porque em Macaé é uma cidade pequena. Então a gente acaba se entrosando não só no trabalho como na vida pessoal. É muito agradável, muito divertido lá. Na P-50, é realmente uma coisa que eu vou sentir falta, do pessoal de lá. LEMBRANÇAS DO PAI A história do meu pai é muito diferente, junto com a minha, porque eu fui junto com meu pai. Meu pai foi trabalhar em Aracaju, naquela parte dos campos off-shores, de perfuração e tudo, completação e aí ele foi pegando experiência nessa parte e ele junto com outro engenheiro colega dele, Alfeu Valença, eles eram os grandes experientes na área de off-shores. Só que meu pai resolveu entrar na Braspetro e o Alfeu foi para a região sudeste para ser, eu não me lembro do cargo; foi o cargo máximo da região naquela época. Aí ele seguiu carreira e acabou como presidente da Petrobras. Meu pai foi para o Iraque, levou a família inteira para morar, em 77. Nós moramos de 1977 a 1980 no Iraque, em Bashra. Era o desenvolvimento do campo de petróleo de Majnoon. Um campo enorme, um absurdo de quantidade de petróleo que tem lá dentro, que a Petrobras ganhou a concorrência e foi explorar lá, junto com o governo do Iraque e fomos todos para lá. Passamos três anos fantásticos de experiência cultural. Mesmo sendo muito novo eu pude aproveitar bastante. Eu até trouxe fotos, tem os locais onde eles perfuravam, os equipamentos que levavam. Eu imagino a aventura, o senso de aventura, a coragem, o profissionalismo que a pessoa consegue levar, ir para uma terra distante, totalmente desconhecida, como o Iraque, levando os equipamentos da Petrobras, com todo pessoal, juntar todo mundo lá, e conseguir fazer produzir um campo de petróleo, que era, se eu não me engano, é o maior do mundo. Ou é o segundo maior do mundo. Quando o meu pai saiu do Iraque ele veio para cá, para a Bacia de Campos. Ele trabalhou em várias plataformas como Geplat: Cherne 2, Cherne 1, Namorado 1, Namorado 2. Em várias plataformas ele foi Geplat. E depois, finalmente a P-18. Aí ele foi para Singapura, junto com a família de novo. Dessa vez eu não fui. Ele participou da construção da plataforma da P-18, quando voltou, voltou como Geplat. MUDANÇAS Houve uma mudança enorme, enorme mesmo, assim incrível, na área de segurança. Eu me lembro como era o trabalho na plataforma Cherne 2, como se trabalhava era muito complicado. Muitos equipamentos de segurança a gente tinha que fazer um by-pass por problemas de equipamento, problemas de monitoração, tudo, era completamente diferente a parte de segurança daquela época para hoje. E a parte de informática também mudou muito, a sala de controle agora são sonhos para quem trabalhou naquela época. Todos os controles de válvulas, equipamentos feitos na sala de controle, não no local, na área e antigamente não, a gente tinha que correr quando estava acontecendo alguma coisa errada, correr lá para a área para modificar um parâmetro de alguma válvula. E agora é tudo muito mais tranqüilo, o monitoramento das coisas é tudo feito na sala de controle. Naquela época a gente pegava uma prancheta, ia de equipamento em equipamento anotando os valores, era uma coisa muito diferente do que é agora, muito interessante essa mudança. FATO MARCANTE Tem a história do que me fez vir para cá, para a Petrobras fazer o concurso. A plataforma P-18 fez dez anos de produção, meu pai já era falecido há oito anos, e aí eles fizeram uma festa para comemorar esses 10 anos e convidaram a nossa família. Mas a gente não sabia que o principal homenageado da noite seria meu pai. Aí foi muito emocionante pra gente, porque teve essa surpresa lá no local e eu não trabalhava na Petrobras ainda. Como engenheiro de computação, eu trabalhava em várias empresas de informática. Aí eu comecei a pensar: essa característica da Petrobras, da pessoa ser lembrada depois de oito anos de falecimento, eu acho que é uma coisa difícil de encontrar em outras empresas. Na Petrobras existe uma coisa a mais assim, existe um trabalho com mais amor, que você dá tudo de si para fazer esse trabalho, com todo amor. E junto com isso vem o companheirismo, as pessoas que trabalham com a gente, que se tornam nossos amigos de verdade, para toda a vida, inclusive muito tempo depois de você ter partido. E isso me deixou muito, muito emocionado e por isso eu resolvi fazer o concurso da Petrobras, acabei passando e por sorte eu estou aqui. (risos) COTIDIANO O meu cotidiano de trabalho é no escritório. Eu acompanho a produção de petróleo, tentamos melhorar o máximo possível à produção, diminuir as perdas o máximo que dá, mas eu não tenho muita experiência para contar da minha parte; eu posso contar até uns casos interessantes do meu pai. FUTURO Tudo depende das descobertas novas, se houver o mesmo tipo de descoberta lá na Bacia de Campos que está tendo na Bacia de Santos eu acho que tem tudo para continuar sendo o grande foco de importância da Petrobras. E, fora isso, tem as técnicas novas de recuperação para campos, com mais tecnologia. Eu acho que a gente tem que concentrar mais tecnologia nessa, vai ter que concentrar mais tecnologia na Bacia de Campos mais do que nunca. Mas isso, acho que é uma opinião comum. HISTÓRIAS / CAUSOS / LEMBRANÇAS Eu tenho medo de como é que vai pegar essa história, se vai pegar mal. (risos) Mas ele já é falecido então eu posso contar, não tem problema não. (risos) Ele era o Gepat, o chefe da plataforma, então ele tinha que manter a plataforma funcionando. Tinha que manter a plataforma funcionando, produzindo o máximo possível. Então, se eu não me engano, me contaram, essa história é recontada, tinham dois canhões de água no heliponto, um de um lado e outro do outro. Esses dois canhões tinham que estar funcionando ao mesmo tempo para caso de acontecer um incêndio. Só que, infelizmente, naquele dia que ia ter a vistoria da empresa certificadora, eu acho que, se eu não me engano, era a Marinha que ia dizer: “Ó, se isso não estiver funcionando você vai tomar uma multa”. Infelizmente naquele dias só tinha uma bomba funcionando. Então, pelo que me contaram, meu pai chegou lá, levou as pessoas da Marinha (risos) para a bomba que estava funcionando, para o canhão, testaram o canhão d’água, ela: xiii, jogou água e tudo direitinho. Faltava ver o que não estava funcionando, aí meu pai: “Vamos lá, vamos...” Aí desceram pelo meio da plataforma, passaram por vários caminhos, voltaram ao mesmo local. Aí ele disse: “Pronto, pode testar a segunda bomba”. Aí testaram a mesma bomba e conseguiram. No dia seguinte a bomba estava funcionando direitinho (risos), não teve mais problema em relação a isso não. Perderam-se no labirinto e acabaram testando duas vezes a mesma bomba.(risos) E são esses casos assim no dia-a-dia da pessoa que trabalha lá em Campos, sabe que eles têm esses probleminhas para que resolver, e ninguém fica sabendo, faz parte do nosso trabalho, faz parte do nosso comprometimento com a produção, com a Petrobras, é isso que é interessante. SER PETROLEIRO É você trabalhar junto com a companhia, você viver, você vibrar com as metas atingidas de produção, quando encontram um campo novo de petróleo, quando sobem as ações da Petrobras na bolsa, são essas coisas, a gente vestir a camisa mesmo. Eu acho que isso é ser petroleiro. E enfrentar os desafios, que são muitos desafios de todo tipo, de segurança, de... É muito interessante esse trabalho. LEMBRANÇAS DO PAI Eu não tenho como não deixar registrado assim o meu profundo agradecimento a todo mundo que eu encontro que se lembra do meu pai, que trabalhou com meu pai, que tem uma coisa boa a dizer, uma lembrança boa a falar sobre o tempo em que ele trabalhou junto, ele foi muito querido. Eu tenho os benefícios disso, se eu chegasse numa empresa em que meu pai foi um carrasco, alguma coisa assim, desleal, antiético, alguma coisa, eu ia sofrer muito, mas felizmente eu tenho essa satisfação de dizer que meu pai foi uma boa pessoa, foi uma boa pessoa, um bom trabalhador, uma pessoa competente, séria, digna, ética e deixou esse legado aí para mim, que são tantos mil conhecidos. Inclusive, esteve agora aqui o José Maurício, acho que foi gerente na época que meu pai trabalhava na P18, é muito interessante isso. Agradeço profundamente a todos, as lembranças e a amizade. MEMÓRIA PETROBRAS Gostei muito disso porque eu acho isso é muito importante justamente naquele negócio mesmo que eu estava falando, naquele caso mesmo que eu estava contando por que eu entrei na Petrobras. Eu entrei na Petrobras porque o pessoal lembrava-se do meu pai, que tinha esse carinho para o meu pai. O Projeto Memória para o meu pai parece que é uma coisa que vai junto com esse sentimento que as pessoas têm aqui. De querer manter na memória os bons momentos que passaram aqui trabalhando na empresa. De tudo que foi construído aqui, de colocar, de lembrar junto com os outros tantos colegas que trabalharam junto, isso é muito bom para todo mundo, para o trabalhador.
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