Tenho refletido bastante sobre como ajudar as pessoas nesta fase de frio e pandemia. Já fiz coleta de alimentos não perecíveis, roupas, doações em dinheiro para alguns locais e sempre tive o hábito de ter no meu carro pacotinhos de biscoitos que dou para quem vem pedir dinheiro. Aliás, há mais de 20 anos fui assaltada quando abri o vidro do carro para dar o tal pacotinho, mas não desisti. Também sempre carrego roupas no carro para doar e há algumas semanas, decidi comprar pacotes de macarrão para deixar no carro, que levei quando fui tomar a vacina, entreguei no parque ou onde quer que eu vá e encontre alguém que aceite, pois muitas vezes querem dinheiro. Com a onda de frio desta semana, não sai muito, mas hoje acrescentei algumas roupas de frio e também umas mantinhas que eu não estava utilizando. Tentei fazer uma doação de alimentos em um supermercado, mas a instituição não estava mais lá, sem contar que não vi ninguém na rua, só que ao sair do local, tinha uma senhora pedindo alimento e perguntei se ela aceitaria uma colcha, que peguei no carro. Ela ficou tão feliz com o que recebeu, me agradeceu tanto, que sem querer, fui beneficiada com aquele sorriso. Acompanho muitos projetos que estão organizando no centro de São Paulo e sei que qualquer forma de doar é válida, mas para mim, poder dar algo meu, pessoalmente e ao acaso, me faz muito bem! E assim, vou continuando meu projeto próprio, mesmo sabendo que não vou salvar o mundo.