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Por: Museu da Pessoa, 1 de julho de 2004

Acompanhando a evolução da metalurgia.

Esta história contém:

P/1– Então vamos começar nossa entrevista... Eu vou pedir pra você repetir o nome completo, o local e a data de nascimento.

R – José Luís Ramos de Carvalho, nascido em 21 de março de 1948, em Ponte Nova.

P/1– E o nome dos seus pais?

R – Silvério Luís de Carvalho. É um orgulho que eu tenho, falar o nome do meu pai. Alzira Ambrósio de Carvalho.

P/1– E o Seu Silvério trabalhava no banco...

R – No banco, ele sempre foi, sempre trabalhou no Banco de Minas Gerais...

P/1– Pode ir falando...

R – Não, não, porque aí a vida do meu pai já é outra coisa, né.

P/1– Não, mas se você quiser...

R – Porque o meu pai, até os 27 anos era trabalhador de roça, sabe, agricultor. Então meu pai fugiu da roça (sem o pai?), porque se o pai dele fosse vivo, o pai dele não ia permitir, né? E ele foi para Belo Horizonte e foi o primeiro emprego dele - com 27 anos, ele era totalmente analfabeto.

P/1– É mesmo...?

R – E ele foi. O primeiro emprego dele foi na zona boêmia de Belo Horizonte, lá na Rua Guaicurus, que era conhecido, pra limpeza de bar. De bar, aquelas boates, aquele negócio muito sujo, aquele negócio do baixo nível. Então ali, depois, ele fez madureza e tudo. Ele tinha uma facilidade, uma inteligência muito grande - com menos de cinco anos que ele tinha saído e começado a estudar, ele já tinha conseguido arrumar um emprego no Banco de Minas Gerais. E com pouco tempo, ele já tinha sido gerente do Banco de Minas Gerais, quer dizer, e ele caminhou bem, ele chegou a ser gerente do Banco de Minas Gerais, inclusive de agências importantes do banco. Ele só não chegou a diretor do Banco ______ por falta de formação mesmo, porque ele parou nesse curso de madureza, esse que ele fez na época, esse curso rápido.

P/1– Gente...

R - E ele falava o seguinte, que o maior orgulho que a gente tem é poder falar do pai. Então ele falava:...

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Dados de acervo

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Projeto: Acesita 60 Anos

Depoimento de: José Luís Ramos de Carvalho

Entrevistado por: Cláudia Leonor

Local de gravação e data: Timóteo, 01/07/2004

Realização Museu da Pessoa

Código do depoimento: ACT_HV008 – cd 1/2

Transcrito por: Palena Duran Alves de Lima

Revisado por: Nataniel Torres

P/1– Então vamos começar nossa entrevista... Eu vou pedir pra você repetir o nome completo, o local e a data de nascimento.

R – José Luís Ramos de Carvalho, nascido em 21 de março de 1948, em Ponte Nova.

P/1– E o nome dos seus pais?

R – Silvério Luís de Carvalho. É um orgulho que eu tenho, falar o nome do meu pai. Alzira Ambrósio de Carvalho.

P/1– E o Seu Silvério trabalhava no banco...

R – No banco, ele sempre foi, sempre trabalhou no Banco de Minas Gerais...

P/1– Pode ir falando...

R – Não, não, porque aí a vida do meu pai já é outra coisa, né.

P/1– Não, mas se você quiser...

R – Porque o meu pai, até os 27 anos era trabalhador de roça, sabe, agricultor. Então meu pai fugiu da roça (sem o pai?), porque se o pai dele fosse vivo, o pai dele não ia permitir, né? E ele foi para Belo Horizonte e foi o primeiro emprego dele - com 27 anos, ele era totalmente analfabeto.

P/1– É mesmo...?

R – E ele foi. O primeiro emprego dele foi na zona boêmia de Belo Horizonte, lá na Rua Guaicurus, que era conhecido, pra limpeza de bar. De bar, aquelas boates, aquele negócio muito sujo, aquele negócio do baixo nível. Então ali, depois, ele fez madureza e tudo. Ele tinha uma facilidade, uma inteligência muito grande - com menos de cinco anos que ele tinha saído e começado a estudar, ele já tinha conseguido arrumar um emprego no Banco de Minas Gerais. E com pouco tempo, ele já tinha sido gerente do Banco de Minas Gerais, quer dizer, e ele caminhou bem, ele chegou a ser gerente do Banco de Minas Gerais, inclusive de agências importantes do banco. Ele só não chegou a diretor do Banco ______ por falta de formação mesmo,...

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