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Por: Museu da Pessoa, 4 de outubro de 2022

Educação como base

Esta história contém:

Educação como base

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Eu lembro muito bem da minha avó, Rosa Assalin Bisin. Ela saía com a charrete para fazer compras e eu a acompanhava sempre.

Um dia eu estava muito doente na escola, resolveram que eu tinha que ir pro médico e a minha nonna veio de charrete, quando chegou aqui na Escola Grellet, eles falaram: “O menino já morreu”. Daí me levaram no médico, eu não tinha morrido. Me deram medicação, eu me recuperei e estou aqui até hoje.

Na minha infância eu pensava muito em ser padre, mais por causada da influência da minha mãe, que era muito católica. Eu, com os meus dez anos, já era coroinha. Depois fui sacristão, fui catequista, fui seminarista, fiquei três anos no seminário, até que eu saí.

Meu pai trabalhava na usina como eletricista e tocava trombone numa banda,aqui em Rafard. Naquela época tinha várias bandas: Sete Fogões, Itapeva, Rafard... eram boas e bem divulgadas na cidade, no sítio e na zona rural.

No grupo escolar eu dei muito trabalho para a professora. Primeiro ano tudo bem, o segundo ano eu repeti duas vezes. Eu era muito malandro, muito bagunceiro. Eu só pensava em jogar bola e nadar. Comecei a estudar depois do ginásio. Depois que eu virei diretor, aprendi a entender os outros também.

Na juventude fiz a Escola Técnica de Comércio de Capivari, que era o ginásio e depois eu dei aula dezoito anos lá. Depois eu fiz a escola normal, que é para professor primário, mais três anos e depois fiz três faculdades: História na PUC e mestrado lá; depois Estudos Sociais em Tatuí, na Faficile; e depois Pedagogia Com Administração, em Franca. Aqueles complementos que a gente faz, e não pergunte o salário com que a gente aposenta hoje, porque eu tenho vergonha. O meu filho é professor de estilismo industrial. Ele, com três anos de serviço ganha mais que eu, que tenho trinta de serviço, sem contar as três faculdades.

O grupo de escoteiros começou aqui na Escola Grellet, eu tinha 10 anos. Não era bem escoteiro, era mais uma...

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Livro protótipo

Dados da imagem Este foi o livro protótipo “Rafard dos Anos 60 e 70: A história se faz com fatos e pessoas” que Nivaldo escreveu, junto com José Maria de Campos, sobre a educação de Rafard no período dos anos sessenta e setenta. Ele relembra dos professores e alunos dessa época, além de contar um pouco da história de Rafard.

Local:
Brasil / São Paulo / Rafard

Imagem de:
Nivaldo Soares de Souza

História:
Educação como base

Crédito:
Acervo pessoal

Tipo:
Fotografia

Palavras-chave:
livro, rafard, educação, livro protótipo, anos 60, anos 70

Este foi o livro protótipo “Rafard dos Anos 60 e 70: A história se faz com fatos e pessoas” que Nivaldo escreveu, junto com José Maria de Campos, sobre a educação de Rafard no período dos anos sessenta e setenta. Ele relembra dos professores e alunos dessa época, além de contar um pouco da história de Rafard.

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