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Personagem: Dalci Alves da Silva
Por: Museu da Pessoa, 21 de setembro de 2016

Amor, carinho e dedicação

Esta história contém:

Amor, carinho e dedicação

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P/1 – Você fala pra mim o seu nome completo, Dal?

R – É Dalci Alves da Silva.

P/1 – E você nasceu que dia?

R – Catorze de agosto de 1965.

P/1 – E foi aqui em São Paulo?

R – Aqui em São Paulo.

P/1 – Em que bairro foi, você sabe?

R – Na verdade eu nasci numa cidade do interior, mas é aqui, Presidente Prudente.

P/1 – E você nasceu em hospital ou foi em casa?

R – Eu nasci em casa.

P/1 – Ah, é? Sua mãe falou como é que foi, como é que era?

R – Não, minha mãe não conta, quem conta são minhas irmãs. A minha irmã era muito reservada nessa parte. Antigamente as mulheres eram meio reservadas, elas não contavam muito como era o nascimento dos filhos.

P/1 – Como é que foi?

R – As minhas irmãs contavam que a minha mãe que fazia o próprio enxoval da gente. Então via a minha mãe fazendo aquelas roupinhas, tal, e elas pensavam até que era roupinha pra boneca. Perguntava pra ela quando ela se aproximava da máquina onde ela estava costurando as roupas, aí a minha mãe meio que escondia as roupas pra não poder contar o que estava acontecendo. E diz que elas ficavam todas ansiosas achando que minha mãe estava costurando roupa pras bonecas delas. Passava um tempo, a hora que chegava o neném, eu chegava, perguntavam: “Nossa mãe, você está de neném, como é que você trouxe?” “Ah, foi a cegonha que trouxe, de avião”. Falava, contava aquelas histórias, sabe? Que veio por cima da laje, não sei o quê. Ficavam, minhas irmãs: “Nossa, mas como assim?”. Outra hora falava que veio pela janela...

P/1 – A cegonha.

R – A cegonha trouxe o neném para ela e não sei o quê, e nunca contava a verdade. Chegava aquele neném e elas depois viam que aquelas roupinhas que a minha mãe estava fazendo, que elas pensavam que eram para as bonecas, quem estava usando era aquele neném que chegava (risos)....

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