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Por: Museu da Pessoa, 2 de maio de 2002

E fez-se a luz… água e telefone

Esta história contém:

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P/1 – Senhor Inácio, me conta um pouquinho sobre a sua época na Associação do Morro dos Prazeres.

R – Na época que eu morava lá, eu fiz parte da Associação e também ele, o José Bernardo. Eu fiz parte da Associação sem querer , quem me trouxe pra Associação foi Ulisses Bernardino da Silva, que é o pai do Flávio. Na época eu cheguei pra morar aqui, tinha uma chapa, aí me colocaram como secretário, ainda falei pra eles: “Vocês querem? Aliás, sou bem rapaz, se você me colocar como tesoureiro dá bem mais certo'', porque lá em Campina Grande eu fazia parte de um clube, onde eu era tesoureiro, então eu já tinha mais ou menos noção. “Não, mas o senhor tem que ficar como secretário”, tudo bem fiquei. Também na época era tudo à caneta, quando não era caneta era datilografado, e eu era muito ruinzinho, mas consegui chegar lá, daí então, depois dos meus 2 anos de mandato, veio a chapa de José Bernardo, eu consegui! Me colocaram lá como tesoureiro. E nesse período eu atuei como tesoureiro, secretário, presidente, porque José Bernardo viajava muito, então eu ficava responsável por tudo. Depois a Arlete entrou, também Lauriano, falecido Aquiles, aí me incentivaram pra me colocar na chapa, justamente coloquei uma chapa como presidente e fui bem sucedido.

Na época aqui nós éramos carentes de tudo, primeira coisa que eu fiz por essa comunidade foi botar telefone, que não existia. Eu fui na Telerj [Telecomunicações do Rio de Janeiro] na época, e fiz a inscrição. Até o cara ficou rindo da minha cara “Vai botar telefone lá, pra quem telefonar? Lá vai vender 500 fichas”. Eu disse: “Se não vender 1000 eu mando o senhor arrancar o telefone no outro dia”. Então nós fizemos a briga, era como conseguir chegar esse fio aqui. Era particular, tinha um tal de Vantuir que tomava conta, isso aqui fazia parte desse casarão aqui...

P/1 – Do antigo casarão?

R - Toda aqui,...

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Dados de acervo

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Projeto Fundação Banco do Brasil

Realização Instituto Museu da Pessoa

Entrevista de Inácio Alves de Souza

Entrevistado por Neide Amaral e José Bernardo

Rio de Janeiro, 02 de maio de 2002

Código: MP_HV017

Transcrito por: Elisabete Barguth

Revisado por Jordana de Oliveira Pradal

P/1 – Senhor Inácio, me conta um pouquinho sobre a sua época na Associação do Morro dos Prazeres.

R – Na época que eu morava lá, eu fiz parte da Associação e também ele, o José Bernardo. Eu fiz parte da Associação sem querer , quem me trouxe pra Associação foi Ulisses Bernardino da Silva, que é o pai do Flávio. Na época eu cheguei pra morar aqui, tinha uma chapa, aí me colocaram como secretário, ainda falei pra eles: “Vocês querem? Aliás, sou bem rapaz, se você me colocar como tesoureiro dá bem mais certo'', porque lá em Campina Grande eu fazia parte de um clube, onde eu era tesoureiro, então eu já tinha mais ou menos noção. “Não, mas o senhor tem que ficar como secretário”, tudo bem fiquei. Também na época era tudo à caneta, quando não era caneta era datilografado, e eu era muito ruinzinho, mas consegui chegar lá, daí então, depois dos meus 2 anos de mandato, veio a chapa de José Bernardo, eu consegui! Me colocaram lá como tesoureiro. E nesse período eu atuei como tesoureiro, secretário, presidente, porque José Bernardo viajava muito, então eu ficava responsável por tudo. Depois a Arlete entrou, também Lauriano, falecido Aquiles, aí me incentivaram pra me colocar na chapa, justamente coloquei uma chapa como presidente e fui bem sucedido.

Na época aqui nós éramos carentes de tudo, primeira coisa que eu fiz por essa comunidade foi botar telefone, que não existia. Eu fui na Telerj [Telecomunicações do Rio de Janeiro] na época, e fiz a inscrição. Até o cara ficou rindo da minha cara “Vai botar telefone lá, pra quem telefonar? Lá vai vender 500 fichas”. Eu disse: “Se não vender 1000 eu mando o senhor...

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