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Doutora da vida, Doutora dos amores

Esta história contém:

Vídeo

Projeto Aché Vai Contar sua História

Realização Instituto Museu da Pessoa

Entrevista de Célia Maria Fiuza de Albuquerque

Entrevistada por Eliana Reis

Fortaleza, 03 de julho de 2002.

Código: Aché_CB021

Transcrito por Leandro S. Mota

Revisado por Letícia Manginelli dos Santos

P- Então Doutora Célia, pra começar, eu queria que a senhora dissesse o nome completo, local e data de nascimento?

R- É Célia Maria Fiuza de Albuquerque, eu nasci em Belém do Pará, no dia 28 de agosto de 1947.

P- Toda a sua família é do Pará, Doutora Célia?

R- Meu pai é do Piauí, já é falecido e minha mãe é paraense, da cidade de Cametá, interior do Pará.

P- E já havia uma tradição na família de médicos?

R- Não, tenho apenas um médico na família e parente distante.

P- Então como é que surgiu o gosto, a vontade de fazer medicina?

R- Eu acho que desde criança, eu gostava de cuidar dos animais que a minha mãe criava e eles ficavam doentes, aí eu já queria estar mexendo, dando remédio e cuidando. Meu intuito sempre era cuidar das pessoas, dos animais. Então, nesse intuito de cuidar, eu não posso nem explicar, porque aquilo foi aflorando dentro de mim a vontade. Muitas vezes, hoje mesmo se vê pessoas concluindo o 2º grau e dizendo assim: “Eu não sei o que é que vou fazer na minha vida, não sei que faculdade eu vou fazer”. Eu nunca pensei em outra coisa na minha vida, nunca, sem ser medicina.

P- Então, antes do colegial, já sabia?

R- É, eu já tinha essa certeza. Eu nunca fiz teste vocacional, naquela época não existia essa coisa toda, né? Quando diz: “O que é que você vai fazer?” Eu digo: “Medicina”. Não existia outra coisa.

P- Você fez curso em que lugar?

R- Eu fiz o curso em Belém, num curso bem simples, eu venho de uma família humilde... Bateu a emoção agora [choro].

P- Ah, mas sem problema, pode ficar emocionada.

R- É porque meu pai lutou com muita...

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