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Mudar de escola foi para mim como se mudasse de vida, uma transformação inigualável. Melhorei em todos os aspectos, como pessoa, como ser humano.

A Mirian do Pedrão era rebelde, masculinizada, vestia-me como um menino, agia como um menino, falava na gíria, estava pronta para bater ou apanhar, era desleixada, não estudava, e não levava a vida a serio.

Por isso a adptação na nova escola foi muito difícil. Alem do que só me sentia a poderosa no Pedrão porque conquistei isso ao longos dos anos, e mesmo assim tinha minhas inseguranças, Agora na Industrial não conhecia ninguém, e imaginei que no fundão encontraria minhas caras metades. Encontrei foi o Thales Eduardo Cintra um rapazinho metido a besta cheio de si, e o Fransergio, o fundão ali não fazia muito sucesso, no mais uma classe cheio de patrícianhas e CDLs.

Então ficava perdida, e perdia a maioria das aulas, Descrevia a sala todo na fisionomia de uma das alunas que considerava a pior. Uma cdl que usava óculos fundos de garrafa, e não sai nem no intervalo, nunca olhava para os lados, e até o meio do ano eu nunca tinha ouvido sua voz.

E para piorar a situação masoquista como sou, não poderia ser diferente, tive uma grande queda por nada mais, nada menos que o “Thales”, e ele não deixava por menos, falava que eu era pobre, que ele só comprava em loja de griffe. E coisas do gênero. Mas foi curto este período, eu posso até ser masoquista, mas burra já é de mais.

“Se achar”, era o forte da turma, Marilisa a patricinha-mor, era a pior, expelia todo o seu veneno nos menos favorecidos, nem por isso menos inteligentes.

Tinha uma dupla de CDFs, que era de origem humilde, e ela não deixava por menos sempre os atacava. E eu claro acabei comprando a briga, um dia ela teve a coragem de dizer que eles fediam, não era verdade, eles transpiravam muito, mas por timidês, e ai eu não agüentei, falei que se eles fediam poderia até ser por falta de um ante-transpirante, o pior era ela,...

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