Facebook Informações Ir direto ao conteúdo
Por: , 19 de maio de 2012

Dançando e namorando

Esta história contém:

Dançando e namorando

Vídeos (2)

Navegue horizontalmente pra acessá-los

P/1 – Bom, dona Maria Joana, eu gostaria muito de agradecer a senhora ter vindo, isso vai ser realmente muito bacana ter essa entrevista e obrigado, a história que a senhora tá contando é realmente fantástica. E para começar, eu vou precisar que a senhora diga agora para gente, para gravar, o nome, local de nascimento e data de nascimento.

R – Eu nasci no povoado do Cajueiro, dia 24 de junho de 1935.

P/1 – E o nome completo?

R – Maria Joana Espíndola Medeiros.

P/1 – Perfeito. Diga uma coisa para a gente, esse povoado do Cajueiro, o que a senhora se lembra da infância de lá?

R – Tudo.

P/1 – É? Como eram os brinquedos?

R – Bonequinhas de sabugo de milho, essas coisinhas assim, porque ninguém tinha acesso a nada. Bonequinhas, brinquedinho comum.

P/1 – E quem fazia?

R – Tinham as pessoas que faziam as panelinhas e a gente brincava de casinha.

P/1 – Muitos irmãos? Como era?

R – Eu tinha uns catorze irmãos.

P/1 – Quatorze irmãos? Irmão e irmã? Como era?

R – Eram quatro mulheres e oito homens.

P/1 – E todo mundo ajudava os pais? Como era? Conta um pouco para mim.

R – Ajudava. No que podia eu ajudava, trabalhava na roça e a roça já sabe como é, né?

P/1 – Como é?

R – É trabalho pesado.

P/1 – Mas as mulheres também iam para roça?

R – As mulheres trabalhavam sim, eu trabalhei também.

P/2 – Como era o dia de ir para roça?

R – As mulheres faziam mais plantas. Plantavam, colhiam, o trabalho das mulheres era mais fazer isso.

P/1 – Ia de manhã cedo, como era?

R – Não. Tinha horário, né? Não era todo dia. Mais na colheita, porque tem a colheita, porque na época de junho a setembro é a época de colheita.

P/1 – Colhia o quê lá?

R – Milho, feijão, mandioca.

P/1 – E os homens que pegavam o quê? Mais no...

R – Os homens é o pesado, né?

P/1...

Continuar leitura

Dados de acervo

O Museu da Pessoa está em constante melhoria de sua plataforma. Caso perceba algum erro nesta página, ou caso sinta falta de alguma informação nesta história, entre em contato conosco através do email atendimento@museudapessoa.org.

Histórias que você pode gostar

fechar

Denunciar história de vida

Para a manutenção de um ambiente saudável e de respeito a todos os que usam a plataforma do Museu da Pessoa, contamos com sua ajuda para evitar violações a nossa política de acesso e uso.

Caso tenha notado nesta história conteúdos que incitem a prática de crimes, violência, racismo, xenofobia, homofobia ou preconceito de qualquer tipo, calúnias, injúrias, difamação ou caso tenha se sentido pessoalmente ofendido por algo presente na história, utilize o campo abaixo para fazer sua denúncia.

O conteúdo não é removido automaticamente após a denúncia. Ele será analisado pela equipe do Museu da Pessoa e, caso seja comprovada a acusação, a história será retirada do ar.

Informações

    fechar

    Sugerir edição em conteúdo de história de vida

    Caso você tenha notado erros no preenchimento de dados, escreva abaixo qual informação está errada e a correção necessária.

    Analisaremos o seu pedido e, caso seja confirmado o erro, avançaremos com a edição.

    Informações

      fechar

      Licenciamento

      Os conteúdos presentes no acervo do Museu da Pessoa podem ser utilizados exclusivamente para fins culturais e acadêmicos, mediante o cumprimento das normas presentes em nossa política de acesso e uso.

      Caso tenha interesse em licenciar algum conteúdo, entre em contato com atendimento@museudapessoa.org.

      fechar

      Reivindicar titularidade

      Caso deseje reivindicar a titularidade deste personagem (“esse sou eu!”),  nos envie uma justificativa para o email atendimento@museudapessoa.org explicando o porque da sua solicitação. A partir do seu contato, a área de Museologia do Museu da Pessoa te retornará e avançará com o atendimento.