Eu vim aqui [Salvador] depois quando eu... ele foi trabalhar, ele arranjou um emprego, saiu de pescar, aí foi trabalhar numa empresa pra ser... pra bater aqueles ferros, pra tirar aquelas malhas de ferro. Uma das malhas perfurou a córnea dele, as duas córneas. Só que uma já estava mais afetada que ele estava com catarata e nós nem sabia o que era. Aí ele ficou cego, perdeu a visão. Aí imagina eu andava com meu pai aqui em Salvador (...) A gente morava tudo lá. Aí a gente pegava o trem e vinha aqui pra Salvador pra casa de minha madrinha, essa aqui, dona Carminha (...) pra médico, pra levar ele para o médico, pra fazer exames (...) Aí eu cuidei do meu pai até que ele fez a cirurgia, voltou a enxergar; se aposentou né, por essa empresa, com perfuração. Se aposentou por invalidez e aí eu continuei aqui em Salvador vim estudar, já ia vim estudar, depois eu ia final de semana pra Mapele, ficava durante a semana com minha madrinha, vinha morar com ela e final de semana eu ia pra Mapele. Meus irmãos já estavam mais crescidos também, e depois que eu terminei o colégio eu comecei a trabalhar, comecei a trabalhar e fui ajudar ele, e bom... Já vim morar aqui no bairro do Uruguai, sim. Só que o Uruguai, minha madrinha morava na área do Araújo Bucão, é aqui mesmo no Uruguai, mas é parte de cima. Depois do Outlet Center, não sei se você sabe, tem uns 200 metros mais ou menos, e aí tem uma rua onde o ônibus passa, aí é a Araújo Bucão. Aí eu morei com minha madrinha muitos anos, eu morei com minha madrinha (...) Aí eu vim morar no Bucão lá com ela. Comecei a trabalhar, mesmo assim sempre morei com minha madrinha. Depois é que eu conheci né, 24 anos eu conheci o pai dos meus dois filhos né. E com o pai dos meus dois filhos eu aí... parei de estudar porque já ia fazer faculdade. Parei...minha vida de crescer, parei de estudar, um emprego que eu já tinha uma proposta de ir pra são Paulo por essa empresa, porque eu...
Continuar leitura
Eu vim aqui [Salvador] depois quando eu... ele foi trabalhar, ele arranjou um emprego, saiu de pescar, aí foi trabalhar numa empresa pra ser... pra bater aqueles ferros, pra tirar aquelas malhas de ferro. Uma das malhas perfurou a córnea dele, as duas córneas. Só que uma já estava mais afetada que ele estava com catarata e nós nem sabia o que era. Aí ele ficou cego, perdeu a visão. Aí imagina eu andava com meu pai aqui em Salvador (...) A gente morava tudo lá. Aí a gente pegava o trem e vinha aqui pra Salvador pra casa de minha madrinha, essa aqui, dona Carminha (...) pra médico, pra levar ele para o médico, pra fazer exames (...) Aí eu cuidei do meu pai até que ele fez a cirurgia, voltou a enxergar; se aposentou né, por essa empresa, com perfuração. Se aposentou por invalidez e aí eu continuei aqui em Salvador vim estudar, já ia vim estudar, depois eu ia final de semana pra Mapele, ficava durante a semana com minha madrinha, vinha morar com ela e final de semana eu ia pra Mapele. Meus irmãos já estavam mais crescidos também, e depois que eu terminei o colégio eu comecei a trabalhar, comecei a trabalhar e fui ajudar ele, e bom... Já vim morar aqui no bairro do Uruguai, sim. Só que o Uruguai, minha madrinha morava na área do Araújo Bucão, é aqui mesmo no Uruguai, mas é parte de cima. Depois do Outlet Center, não sei se você sabe, tem uns 200 metros mais ou menos, e aí tem uma rua onde o ônibus passa, aí é a Araújo Bucão. Aí eu morei com minha madrinha muitos anos, eu morei com minha madrinha (...) Aí eu vim morar no Bucão lá com ela. Comecei a trabalhar, mesmo assim sempre morei com minha madrinha. Depois é que eu conheci né, 24 anos eu conheci o pai dos meus dois filhos né. E com o pai dos meus dois filhos eu aí... parei de estudar porque já ia fazer faculdade. Parei...minha vida de crescer, parei de estudar, um emprego que eu já tinha uma proposta de ir pra são Paulo por essa empresa, porque eu trabalhava nessa empresa [de] conexões, tubos e conexões elétricas. Na época estava lançando os fios óticos, estavam implantando essas fibras óticas, telefonia e a empresa começou a trabalhar aqui com esses cabos. Então precisava realmente de uma pessoa para desenvolver aqui em Salvador, e eu como trabalhava com isso aqui, eu trabalhava, eu entendia mesmo, então eles queriam me enviar pra São Paulo pra fazer esse curso e aqui trabalhar na distribuição né, com a empresa, é uma indústria de, tinha em São Paulo, tinha em outros Estados, mas aqui era mais distribuição.
Recolher