Facebook Informações Ir direto ao conteúdo
Por: Museu da Pessoa, 9 de junho de 2011

A trajetória de um músico

Esta história contém:

A trajetória de um músico

Vídeo

P/1 _ Você já falou lá dentro, mas eu queria que você repetisse seu nome, local e a data de nascimento.

R _ Meu nome é Marco Antonio Gonçalves dos Santos. Nasci no dia 13 de dezembro de 1955, às sete e meia da manhã no Hospital São Paulo, na Vila Mariana. Sou filho de Manoel dos Santos e Aparecida Gonçalves dos Santos.

P/1 _ Isso mesmo. E o que eles faziam?

R _ Meu pai veio de Sergipe. Não sei precisar exatamente a data, mas ele veio de Sergipe para cá. Ele é de Siriri, Sergipe, filho de Dona Benvinda, que eu conheci. Que era uma negra azul casada com um português. Era uma negra azul. Azul, azul, azul. E ele se casou com a minha mãe, que era filha de uma bugre e de um espanhol que é de Santa Rita do Passa Quatro, em São Paulo. Eles se conheceram em São Paulo. Casaram-se. É isso que eu sei deles a princípio. Porque eu fui morar muito novo com a minha madrinha de batismo, que era uma mulher da família Satamini. Uma matriarca gorda, de voz grossa, que tocava piano seis horas por dia. E que era a matriarca mesmo de várias famílias. Era uma pessoa que, com o tempo eu fui descobrir, que ela era madrinha de muitas pessoas por conta de um trauma dela. Eu fui descobrir quase na hora que ele estava morrendo. Ela contou para mim uma história da maternidade. Ela teve um trauma. E ela começou, por conta dessa culpa que ela sentia. Cristã de não ter tido filhos. Porque é assim, ela era a mais velha de uma família de oito, nasceu em 1898. Era uma família de oito. Era a mais velha e cuidou dos irmãos mais novos e não sei em que época da vida dela, ela viu a mãe parindo um dos filhos. Ela viu um parto normal. Ela chorando e gritando de dor e não sei o que. E quando ela viu aquilo ela jurou para ela que jamais teria filhos. Passou o tempo, ela se apaixonou. Tarari tarará. Nesse meio tempo teve câncer de mama. Teve um problema no ovário e ficou impossibilitada realmente de ter filhos. E ela achou que era um castigo que ela tinha...

Continuar leitura

Dados de acervo

O Museu da Pessoa está em constante melhoria de sua plataforma. Caso perceba algum erro nesta página, ou caso sinta falta de alguma informação nesta história, entre em contato conosco através do email atendimento@museudapessoa.org.

Histórias que você pode gostar

Uma vida voltada para a música
Vídeo Texto
Mistura musical
Texto

Salomão Borges Filho

Mistura musical
Vídeo Texto

Joyce Silveira Moreno

"É o violão que manda em mim"
Só vou ser músico!
Vídeo Texto

Maurício Galacci Pereira

Só vou ser músico!

Essa história faz parte de coleções

fechar

Denunciar história de vida

Para a manutenção de um ambiente saudável e de respeito a todos os que usam a plataforma do Museu da Pessoa, contamos com sua ajuda para evitar violações a nossa política de acesso e uso.

Caso tenha notado nesta história conteúdos que incitem a prática de crimes, violência, racismo, xenofobia, homofobia ou preconceito de qualquer tipo, calúnias, injúrias, difamação ou caso tenha se sentido pessoalmente ofendido por algo presente na história, utilize o campo abaixo para fazer sua denúncia.

O conteúdo não é removido automaticamente após a denúncia. Ele será analisado pela equipe do Museu da Pessoa e, caso seja comprovada a acusação, a história será retirada do ar.

Informações

    fechar

    Sugerir edição em conteúdo de história de vida

    Caso você tenha notado erros no preenchimento de dados, escreva abaixo qual informação está errada e a correção necessária.

    Analisaremos o seu pedido e, caso seja confirmado o erro, avançaremos com a edição.

    Informações

      fechar

      Licenciamento

      Os conteúdos presentes no acervo do Museu da Pessoa podem ser utilizados exclusivamente para fins culturais e acadêmicos, mediante o cumprimento das normas presentes em nossa política de acesso e uso.

      Caso tenha interesse em licenciar algum conteúdo, entre em contato com atendimento@museudapessoa.org.

      fechar

      Reivindicar titularidade

      Caso deseje reivindicar a titularidade deste personagem (“esse sou eu!”),  nos envie uma justificativa para o email atendimento@museudapessoa.org explicando o porque da sua solicitação. A partir do seu contato, a área de Museologia do Museu da Pessoa te retornará e avançará com o atendimento.