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Personagem: Nadir Figueiredo Neto
Por: Museu da Pessoa,

Cem anos graças à solidez

Esta história contém:

P/1 – Seu Nadir, muito obrigada pela sua presença, em nome do Museu da Pessoa e da White Martins.

R – Eu que agradeço o convite de vocês, para nós é uma honra estar participando dessa comemoração de cem anos de vocês.

P/1 – Para gente começar, por favor, seu nome completo, data e local de nascimento.

R – É Nadir Figueiredo Neto, eu nasci em 12 de junho, dia dos namorados, de 1957.

P/1 – Conta um pouquinho a história da sua família, Nadir, a origem, a história dos seus avós.

R – Bom, vou tentar resumir. A história é muito longa, mas acho importante comentar. Meu bisavô era engenheiro, morava em Belo Horizonte, ele foi (corte no áudio) para projetar a cidade de Belo Horizonte. Então na época, ele não tinha muito dinheiro, isso em (1700?) e alguma coisa. Então ele não tinha muito dinheiro na época, ele era de uma família de uma classe boa, nível alto e tudo. E o que aconteceu? Ele ficou doente, teve tuberculose e, naquela época, não tinha tratamento. E com isso, o que aconteceu? A família gastou tudo o que tinha tentando curar a doença do meu bisavô. O meu avô, na época, deveria ter cinco ou seis irmãos; meu avô era o mais velho. E o meu bisavô veio a falecer, a família perdeu quase tudo, com isso, o que que teve de fazer o meu avô com o irmão menor dele, que é o Morvan, tiveram de vir para São Paulo trabalhar – não tinham emprego em Belo Horizonte – para mandar dinheiro para família, para os irmãos menores que tinham. Então veio meu avô para cá com o irmão…

P/1 – Que era o Morvan?

R – Era o Morvan. Vieram os dois para cá. Tinham um parente que tinha uma pequena loja de material de escrever e coisa assim. Vieram trabalhar aqui, indicados. E ficaram trabalhando, mandavam dinheiro para mãe e para os irmãos em Belo Horizonte; e mais alguns anos eles acabaram ficando sócios dessa empresa. O irmão Morvan foi trabalhar fora para tentar...

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Dados de acervo

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Projeto Um século de desenvolvimento industrial no Brasil Cadeia do Gás

100 anos da White Martins

Entrevistado por Monique Lordelo e Consuelo Monteiro

Depoimento de Nadir Figueiredo Neto

São Paulo, 8 de dezembro de 2011

Realização Museu da Pessoa

Código: WM_HV067

Transcrito por Thais de Santis Rocha / MW Transcrições (Mariana Wolff)

Revisado por Joice Yumi Matsunaga

P/1 – Seu Nadir, muito obrigada pela sua presença, em nome do Museu da Pessoa e da White Martins.

R – Eu que agradeço o convite de vocês, para nós é uma honra estar participando dessa comemoração de cem anos de vocês.

P/1 – Para gente começar, por favor, seu nome completo, data e local de nascimento.

R – É Nadir Figueiredo Neto, eu nasci em 12 de junho, dia dos namorados, de 1957.

P/1 – Conta um pouquinho a história da sua família, Nadir, a origem, a história dos seus avós.

R – Bom, vou tentar resumir. A história é muito longa, mas acho importante comentar. Meu bisavô era engenheiro, morava em Belo Horizonte, ele foi (corte no áudio) para projetar a cidade de Belo Horizonte. Então na época, ele não tinha muito dinheiro, isso em (1700?) e alguma coisa. Então ele não tinha muito dinheiro na época, ele era de uma família de uma classe boa, nível alto e tudo. E o que aconteceu? Ele ficou doente, teve tuberculose e, naquela época, não tinha tratamento. E com isso, o que aconteceu? A família gastou tudo o que tinha tentando curar a doença do meu bisavô. O meu avô, na época, deveria ter cinco ou seis irmãos; meu avô era o mais velho. E o meu bisavô veio a falecer, a família perdeu quase tudo, com isso, o que que teve de fazer o meu avô com o irmão menor dele, que é o Morvan, tiveram de vir para São Paulo trabalhar – não tinham emprego em Belo Horizonte – para mandar dinheiro para família, para os irmãos menores que tinham. Então veio meu avô para cá com o irmão…

P/1 – Que era o Morvan?

R – Era o Morvan. Vieram os dois para...

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