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Personagem: Nívio Roque
Por: Museu da Pessoa, 30 de janeiro de 2013

Do café ao Polo Petroquímico

Esta história contém:

Do café ao Polo Petroquímico

Vídeo

P/1 – Bom, seu Nívio. Primeiro, pra começar, eu queria agradecer o senhor ter tirado um pouquinho do seu tempo para dar o seu depoimento pra gente. E eu queria, para deixar registrado, que o senhor falasse o seu nome completo, o local e a sua data de nascimento.

R – Meu nome é Nívio Roque. Eu nasci em Santos no dia 09 de outubro de 1940. Já aproveito pra agradecer também a distinção, meu motivo de orgulho depois de algum tempo, ainda estar contribuindo aqui com a história do Polo Petroquímico.

P/1 – E seu Nívio, como que era o nome dos seus pais?

R – Meus pais eram portugueses, já são falecidos. Meu pai era José Fernandes Roque, minha mãe, Antônia dos Santos Roque. E eles tiveram quatro filhos, né? Eu tenho uma irmã, que é a Neide, que é a mais velha do que eu dois anos. Depois eu nasci. Aí eles ficaram seis anos sem ter filhos e quando vieram, vieram dois de uma vez só. Então a minha mãe nunca teve três filhos, de dois foi pra quatro. São gêmeos, é o José e o Eliseu. Então, isso é muito importante, porque apesar da gente ser bastante pobre, meu pai era condutor de bonde, eles sempre nos passaram os valores fantásticos, sabe, questão de respeito, ética, honestidade. Isso aí permeou a nossa criação. E isso, graças a Deus, a gente conseguiu trazer para nossa vida de adulto também. Eu, falando um pouquinho de mim: eu comecei estudando em colégio municipal, fazendo curso, na época, primário. Depois, ginásio eu fiz… Na época tinha o exame de admissão para… Pra entrar em colégio estadual. Eu estudei no Canadá, no Colégio Canadá, em Santos. Depois de ter feito esse exame de admissão. E aí, quando tinha 13 anos; 14 anos, eu precisava trabalhar, porque nós tínhamos uma família numerosa, era só o meu pai trabalhando. A minha irmã também tava começando a trabalhar. Quando eu tava com 14 anos, eu mudei do Colégio Canadá para um colégio municipal que tinha curso à noite. O...

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Projeto Braskem – Um Novo Lembrar, Compartilhando a Experiência Entre a Comunidade e a Organização

Depoimento de Nívio Roque

Entrevistado por Isla Nakano

Mauá, 30 de janeiro de 2013

Realização Museu da Pessoa

Código nº BK_HV023

Transcrito por Mariana Wolff

MW Transcrições

Revisado por Bruna Ghirardello

P/1 – Bom, seu Nívio. Primeiro, pra começar, eu queria agradecer o senhor ter tirado um pouquinho do seu tempo para dar o seu depoimento pra gente. E eu queria, para deixar registrado, que o senhor falasse o seu nome completo, o local e a sua data de nascimento.

R – Meu nome é Nívio Roque. Eu nasci em Santos no dia 09 de outubro de 1940. Já aproveito pra agradecer também a distinção, meu motivo de orgulho depois de algum tempo, ainda estar contribuindo aqui com a história do Polo Petroquímico.

P/1 – E seu Nívio, como que era o nome dos seus pais?

R – Meus pais eram portugueses, já são falecidos. Meu pai era José Fernandes Roque, minha mãe, Antônia dos Santos Roque. E eles tiveram quatro filhos, né? Eu tenho uma irmã, que é a Neide, que é a mais velha do que eu dois anos. Depois eu nasci. Aí eles ficaram seis anos sem ter filhos e quando vieram, vieram dois de uma vez só. Então a minha mãe nunca teve três filhos, de dois foi pra quatro. São gêmeos, é o José e o Eliseu. Então, isso é muito importante, porque apesar da gente ser bastante pobre, meu pai era condutor de bonde, eles sempre nos passaram os valores fantásticos, sabe, questão de respeito, ética, honestidade. Isso aí permeou a nossa criação. E isso, graças a Deus, a gente conseguiu trazer para nossa vida de adulto também. Eu, falando um pouquinho de mim: eu comecei estudando em colégio municipal, fazendo curso, na época, primário. Depois, ginásio eu fiz… Na época tinha o exame de admissão para… Pra entrar em colégio estadual. Eu estudei no Canadá, no Colégio Canadá, em Santos. Depois de ter feito esse exame de admissão. E aí,...

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