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Por: Museu da Pessoa, 15 de março de 2005

Um químico na teoria e na prática

Esta história contém:

P/1 – Está valendo? Seu Élio, queria começar a entrevista com o senhor nos dizendo seu nome completo, o local e a data do seu nascimento.

R – Élio Fernandes Gonzalez, Santos, 10 de abril de 1923.

P/1 – O senhor é meu conterrâneo?

R – É? Peixeira?

P/1 – Sou santista, também.

R – Peixeira também?

P/1 – Seu Élio, e o nome dos seus pais?

R – Nicolas Fernandes Estevez e Lucrecia Gonzalez Perez

P/1 – E o que faziam seus pais?

R – Meu pai, ele veio pro Brasil com 11 anos e fez uma porção de coisas. Foi garçom, empregado de laboratório. E no fim, ele foi secretário do Consulado Espanhol de Santos, por mais de 50 anos. Acho que ele chegou a 60 anos de, desse trabalho, não.

P/1 – E sua mãe?

R – Minha mãe era do lar, não é? Era dona de casa.

P/1 – O senhor tem irmãos, Senhor Élio?

R – Tenho três irmãos.

P/1 – Três irmãos?

R – Não. Tenho uma irmã e tinha um irmão falecido, né?

P/1 – Mas eram em três?

R – Os três. Éramos três. Os três nascidos em Santos.

P/1 – E o senhor se criou lá? Se criou em Santos?

R – É, me criei, até que vim pra São Paulo estudar, digamos, até... 16 anos, 17, eu fiquei em Santos.

P/1 – E como era Santos?

R – Depois eu vim, eu vim pra São Paulo, aí já fui me libertando.

P/1 – E como era Santos na época que o senhor estava lá?

R – Santos, na época que eu estava lá, eu acho que era uma beleza, não é? Na época, você diz, é...

P/1 – Quando o senhor era até 16, 17 anos.

R – É. É, no começo, Santos era uma cidadezinha, não é? Porque eu me lembro pouco, de pequeno a gente tem pouca memória, né? Mas a vida toda era na cidade, né? Inclusive, eu nasci na cidade, né? Na Rua da Constituição, não? A praia era deserta, não tinha um prédio, né?...

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Dados de acervo

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Projeto Memória Votorantim

Depoimento de Élio Fernandes Gonzalez

Entrevistado por Claudia Fonseca e Gisele Ellen

São Paulo, 15/03/2005

Entrevista MV_HV044

Realização Museu da Pessoa

Transcrito por Anabela Almeida Costa e Santos

Revisado por Leonardo Sousa

P/1 – Está valendo? Seu Élio, queria começar a entrevista com o senhor nos dizendo seu nome completo, o local e a data do seu nascimento.

R – Élio Fernandes Gonzalez, Santos, 10 de abril de 1923.

P/1 – O senhor é meu conterrâneo?

R – É? Peixeira?

P/1 – Sou santista, também.

R – Peixeira também?

P/1 – Seu Élio, e o nome dos seus pais?

R – Nicolas Fernandes Estevez e Lucrecia Gonzalez Perez

P/1 – E o que faziam seus pais?

R – Meu pai, ele veio pro Brasil com 11 anos e fez uma porção de coisas. Foi garçom, empregado de laboratório. E no fim, ele foi secretário do Consulado Espanhol de Santos, por mais de 50 anos. Acho que ele chegou a 60 anos de, desse trabalho, não.

P/1 – E sua mãe?

R – Minha mãe era do lar, não é? Era dona de casa.

P/1 – O senhor tem irmãos, Senhor Élio?

R – Tenho três irmãos.

P/1 – Três irmãos?

R – Não. Tenho uma irmã e tinha um irmão falecido, né?

P/1 – Mas eram em três?

R – Os três. Éramos três. Os três nascidos em Santos.

P/1 – E o senhor se criou lá? Se criou em Santos?

R – É, me criei, até que vim pra São Paulo estudar, digamos, até... 16 anos, 17, eu fiquei em Santos.

P/1 – E como era Santos?

R – Depois eu vim, eu vim pra São Paulo, aí já fui me libertando.

P/1 – E como era Santos na época que o senhor estava lá?

R – Santos, na época que eu estava lá, eu acho que era uma beleza, não é? Na época, você diz, é...

P/1 – Quando o senhor era até 16, 17 anos.

R – É. É, no começo, Santos era uma cidadezinha, não é? Porque eu me lembro pouco, de pequeno a gente tem pouca memória, né? Mas a vida toda era na cidade, né? Inclusive, eu nasci na cidade, né?...

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