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Por: , 10 de abril de 2003

Aprender com o passado

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Aprender com o passado

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Newton Carneiro da Cunha, nasci em 9 do 7, 9 de julho de 1955, em São Paulo.

PAIS

João Carneiro da Cunha e Diva Lira da Cunha. Meu pai, depois que foi para São Paulo entrou na Polícia Militar - na época não era Polícia Militar, era Força Pública, né? Depois da Força Pública, quando se transformou na Polícia Militar, entrou na Polícia Florestal. Por isso vivemos em várias partes do Estado de São Paulo. Morávamos perto dos parques do Estado. Por exemplo, depois que saiu de São Paulo ficou em Santos, por conta da Serra do Mar, aí depois foi para o interior, na Alta Paulista - é uma cidade chamada Dracena, tem muito pouco ali, mas era. Depois voltou para São Paulo e ficou naquela região de Itapecerica da Serra, que tem uma grande reserva do Estado, naquela região de Registro, naquela região que pega todo o alto da Serra mais para o Sul. Depois ficou em São Paulo até se reformar.

Meu pai a princípio apoiava a ditadura, porque eu tenho vaga lembrança de quando eu estava em Dracena de algumas movimentações por conta da luta armada no campo. Então ele, como era da Polícia Florestal e conhecia as reservas - eu sei aí também por histórias - ele levava. Conhecia a região e indicava. Quando precisavam de alguém - o alto comando aqui, tanto da Polícia Militar quando do Exército – ele é quem dava ou conhecia a região e levava para as regiões em que tinham interesse. Mas também eu lembro que quando nós saímos de Itapecerica e voltamos para São Paulo, eu entrei na Escola Técnica Federal em São Paulo - foi no auge do regime militar em 72 -, e ele ficava muito preocupado porque lá na Escola Técnica Federal a gente tinha um núcleo que começava a discutir o movimento estudantil. Aí tinha um núcleo que começava a discutir política - e ele nunca soube disso; só veio a saber muitos anos depois -, mas foi o primeiro movimento ali, e ele tinha muita preocupação quando a gente começava a ser adolescente por...

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