IDENTIFICAÇÃO Meu nome completo é Sebastião Badaró Fernandes. Nasci na cidade de Natividade, no Estado do Rio de Janeiro, no dia 19 de fevereiro de 1963. INGRESSO NA PETROBRAS O meu ingresso na Petrobras se deu quando eu tinha ainda 19 anos, faltando um mês e meio aproximadamente para fazer 20 anos. Ingressei no antigo TEDEP, Terminais Derivados do Planalto Paulista, no cargo de Eletricista. Trabalhei na cidade de São Caetano do Sul e, posteriormente, na cidade de Barueri, em terminais de derivados de petróleo. Lá, eu iniciei minha carreira na Empresa. TRAJETÓRIA PROFISSIONAL Dois anos depois, através de um concurso interno, passei para um cargo de Supervisor, que se chamava Contramestre de Elétrica. Hoje, não existe mais esse cargo. Fiquei em São Paulo quatro anos. De lá, assumi uma vaga de Contramestre de Elétrica em um cargo de planejamento, em um terminal do antigo Torguá, que hoje é administrado pela Transpetro. Esse terminal era na Ilha D’água, no Rio de Janeiro. Então, eu vim para o Rio de Janeiro, onde morava, e fiquei dois anos. Passados esses dois anos, fiz uma permuta com o Contramestre de Elétrica de Garoupa. Ele foi para minha vaga no Torguá, na Ilha D’água, e eu vim para Garoupa. Comecei minha vida novamente em Garoupa. Eu já tinha essa ideologia antiga, de voltar a embarcar atraído pela escala de trabalho. Na ocasião, não era a escala que temos hoje, era uma escala de um por um. Você trabalhava 14 dias embarcado e folgava 14 dias. Hoje é uma escala um pouco melhor. Vim, inicialmente, atraído pela escala de trabalho e pela vontade de não morar mais no Rio de Janeiro, voltar para minha cidade natal, que é Natividade. E o que me permitia isso era realmente um trabalho embarcado, com uma escala que me permitisse folgar e morar em um lugar fora do Rio de Janeiro, em uma cidade que eu escolhesse. E assim eu fiz. Cheguei em Garoupa em 1989, há 16 anos. TRABALHO EMBARCADO Quando cheguei em Garoupa, em 1989, o módulo já...
Continuar leituraIDENTIFICAÇÃO Meu nome completo é Sebastião Badaró Fernandes. Nasci na cidade de Natividade, no Estado do Rio de Janeiro, no dia 19 de fevereiro de 1963. INGRESSO NA PETROBRAS O meu ingresso na Petrobras se deu quando eu tinha ainda 19 anos, faltando um mês e meio aproximadamente para fazer 20 anos. Ingressei no antigo TEDEP, Terminais Derivados do Planalto Paulista, no cargo de Eletricista. Trabalhei na cidade de São Caetano do Sul e, posteriormente, na cidade de Barueri, em terminais de derivados de petróleo. Lá, eu iniciei minha carreira na Empresa. TRAJETÓRIA PROFISSIONAL Dois anos depois, através de um concurso interno, passei para um cargo de Supervisor, que se chamava Contramestre de Elétrica. Hoje, não existe mais esse cargo. Fiquei em São Paulo quatro anos. De lá, assumi uma vaga de Contramestre de Elétrica em um cargo de planejamento, em um terminal do antigo Torguá, que hoje é administrado pela Transpetro. Esse terminal era na Ilha D’água, no Rio de Janeiro. Então, eu vim para o Rio de Janeiro, onde morava, e fiquei dois anos. Passados esses dois anos, fiz uma permuta com o Contramestre de Elétrica de Garoupa. Ele foi para minha vaga no Torguá, na Ilha D’água, e eu vim para Garoupa. Comecei minha vida novamente em Garoupa. Eu já tinha essa ideologia antiga, de voltar a embarcar atraído pela escala de trabalho. Na ocasião, não era a escala que temos hoje, era uma escala de um por um. Você trabalhava 14 dias embarcado e folgava 14 dias. Hoje é uma escala um pouco melhor. Vim, inicialmente, atraído pela escala de trabalho e pela vontade de não morar mais no Rio de Janeiro, voltar para minha cidade natal, que é Natividade. E o que me permitia isso era realmente um trabalho embarcado, com uma escala que me permitisse folgar e morar em um lugar fora do Rio de Janeiro, em uma cidade que eu escolhesse. E assim eu fiz. Cheguei em Garoupa em 1989, há 16 anos. TRABALHO EMBARCADO Quando cheguei em Garoupa, em 1989, o módulo já era esse que a gente conhece hoje, o módulo definitivo. Ele estava operando, aproximadamente, há quatro, cinco anos. Na ocasião, ia fazer cinco anos. E achei que foi um grande desafio porque, embora tivesse sido no mesmo cargo, semelhante ao terminal de petróleo, aqui a história era totalmente diferente. Primeiro, é a condição no mar, afastado da terra, condição de trabalho mais complicada. Para transportar alguma coisa, é necessário todo um manejo, estrutura humana e de material, é muito mais complexo. O confinamento também. Para mim, era uma coisa até então desconhecida. E a gente foi se adaptando. Mas o que me ajudou muito, por ser muito jovem ainda, foi justamente as amizades que a gente tinha aqui, uma amizade muito grande. A gente tinha um grupo, pode-se falar, de amigos. Colegas de trabalho e amigos. Então, isso ajudava muito. O sujeito que chegava e logo interagia com as pessoas que já estavam aqui trabalhando tinha uma recepção muito boa. Tinha um ambiente de amizade excelente. E isso, naturalmente, ajudava o sujeito a suportar a solidão, a distância de casa, e a começar a se adaptar nessa nova vida. HISTÓRIAS / CAUSOS / LEMBRANÇAS Na ocasião em que ingressei, ainda tinha trotes. Hoje isso diminuiu bastante. Mas, naquela ocasião, era trote direto. O sujeito entrava, tomava banho de água, às vezes até uma água meio oleosa. Escolhiam um lugar. Havia banho também em lugares mais fechados da plataforma, como o próprio dilúvio da plataforma. Esse é um banho mais sinistro. Sempre tinha trote. Além de outros trotes que eu não peguei. O pessoal mais antigo fazia um negócio de pulmão. O sujeito se sujava todo de talco. Esse trote não peguei, porque já estava meio fora de moda. Era um trote que tinha com o pessoal da instrumentação. O sujeito era chamado para fazer um teste de esforço pulmonar, o cara soprava e aquilo vinha na testa dele, sujava o cara todo de talco. E tinha outras brincadeiras, como a de chave para apertar jaqueta, quando o sujeito que chegava era novo. Não foi o meu caso, porque eu já estava vindo do ambiente Petrobras. Mas, naquela época, chegava muita gente jovem para trabalhar na Empresa. Primeiro emprego, como foi o meu emprego lá em São Paulo. Chegava muita gente com essa coisa do primeiro emprego. Então, o sujeito não conhecia, nunca tinha visto uma plataforma na vida dele. Hoje se vê na televisão, já se apresenta. Mas, naquela época, não tinha. As coisas eram muito desconhecidas. O sujeito chegava aqui, o cara mandava ele pegar uma chave para apertar a jaqueta, o cara ia no almoxarifado pegar uma chave para apertar uma jaqueta. Chegava lá, o cara dava uma chave enorme, um brinco enorme para o sujeito. Ele ia lá para baixo sem saber o que fazer. Na verdade, aquilo era uma brincadeira, um trote. O sujeito ficava passeando com aquela chave o dia inteiro. Ia em uma pessoa, a pessoa mandava para outra. Ficava aquela molecagem. Era saudável, era legal, era divertido. Na época que nós chegamos, começou a se falar nessa história de águas profundas. Já em 1989, tinha expectativa da descoberta do óleo em regiões mais profundas. Isso batia em todo mundo como um desafio extremo porque estávamos aqui conhecendo e trabalhando em uma lâmina d’água de 120 metros. Para a ocasião, já era um algo muito moderno. Para o Brasil, era um trabalho de ponta, uma coisa fora de série, extraordinária. Então, isso era o desafio, isso era a maneira, inclusive, de enxergar que a Empresa estava muito além, em termos de tecnologia. Estava em um crescimento notório. É a impressão inicial que eu, particularmente, tive dessa coisa de águas profundas, fver que a Empresa estava muito além do que nós mesmos que trabalhávamos nela podíamos imaginar. E a Empresa realmente mostrou isso. Hoje já está se falando em águas ultra-profundas, não mais nas profundas. COTIDIANO DE TRABALHO Mudou, primeiramente, o ambiente, porque houve um período muito grande da Empresa sem contratação. As pessoas, naturalmente, envelheceram. E quando a Empresa retomou a contratação, houve um gap muito grande. Uma distância muito grande entre as pessoas que foram contratadas na minha época, um pouco antes de mim, para esses novos que estavam chegando. Começaram a chegar há dois anos, dois anos e meio. Houve esse buraco. Nessa relação humana, foi uma coisa muito complicada, porque ficou esse período de aproximadamente 10 anos ou mais sem a Empresa contratar ninguém. A Empresa praticamente não contratava ninguém desde 1990. Voltou a contratar dois anos atrás. Então, o que houve? Houve esse choque, ficou todo mundo muito velho, de gerações passadas, e veio esse povo novinho, de uma geração atual. Naturalmente, com essa dinâmica da informação que existe hoje no mundo, esses meninos, entre aspas, são muito diferentes dos mais velhos, como eu, que já estamos todos na faixa de 40 e poucos anos. Então, é inegável que há um choque. Por que? Porque a cultura foi outra para a geração deles e para a nossa também foi muito diferente. O que eu tiro de destaque, que aconteceu, que foi um milagre, uma mudança muito grande, foi essa coisa. E a outra mudança que houve foi a mudança técnica. No nosso caso, por exemplo, já tinha uma plataforma que, para a ocasião em que foi projetada, na década de 1980, era um projeto muito moderno, um projeto ambicioso, um projeto de segurança da plataforma, da lógica de segurança, da lógica de proteção contra fogo, contra vazamento de gás e tudo mais. Era muito moderno, mas só que isso foi engolido no decorrer do tempo e veio a nova tecnologia para os projetos novos. Mas, para nós aqui, que já tínhamos a tecnologia, ela já estava desatualizada. Veio um upgrade, digamos assim, que foi a automação da plataforma. E vieram os painéis, isso é tudo informatizado. Isso levou a gente a um acompanhamento na tecnologia moderna. Foi uma grande mudança. Era uma coisa que você estava habituado, hoje é tudo microprocessado. A relação do Operador, por exemplo, com controlador de pressão, de temperatura, é outra, é uma coisa ultra-moderna em relação às anteriores, em que era tudo pneumático. Teve que haver essa adaptação pela necessidade da Empresa de melhoria da própria tecnologia. Tanto nos projetos novos, que a gente sabe que já vêm com esses pacotes, quanto nos antigos, como o nosso, que sofreram essa modificação, para poder atualizar, e a gente continuar com uma sobrevida maior, utilizando a instalação da plataforma por mais tempo. HISTÓRIAS / CAUSOS / LEMBRANÇAS As vezes, é difícil lembrar, foram muitos anos. Tem uma história da época dos trotes, coisa muito antiga, não sei se o Valter mencionou alguma coisa, sobre o negócio da baleia, a história da baleia? Foi o seguinte. Antigamente, tinha um grupo de Engenheiros que ficavam em uma sala em frente a essa. Existia um engenheiro, chamado Uzeda, que era muito brincalhão, muito moleque, era muito ligado ao trote. Ele inventou um trote em uma cadeira com um pé danificado. Chamava uma pessoa – me chamou, chamou outras pessoas, ia chamando –, o sujeito chegava ali e ele mandava sentar: “Não, senta aí que eu quero falar para você.” Ele era um cara muito bem-quisto, todo mundo conhecia. E a pessoa sentava e caía da cadeira. Quando caía, já tinha uma turma espalhada estrategicamente pelos corredores, que vinha para pegar o cara, dar a pontuação do tombo, se o tombo foi nota dez, nota nove, nota oito, aquela coisa, aquela molecagem. Só que aí o que aconteceu? Ele foi mexer com, digamos, o pessoal mais intelectualizado da plataforma, que era o pessoal de instrumentação. Aí mexeu com um dos caras da instrumentação, foi ele quem passou o trote no cara. Os caras se uniram, se juntaram lá embaixo e bolaram um trote para dar o troco no Uzeda. O trote foi da seguinte forma. O Uzeda estava na salinha dele e chamou um cara, uma outra pessoa. Essa pessoa já estava no ambiente do pessoal de manutenção, em conjunto com o pessoal da instrumentação, para fazer o tal trote. Aí a pessoa foi chamada para sentar na tal cadeira e cair. O cara já se comunicou com o pessoal da manutenção: “Ele está me chamando, a hora é agora” Espalharam o povo estrategicamente pelo final do corredor, bem em cima da porta. A porta já dava para o mar. Essa porta do corredor, você segue ela, assim que abre a porta, é o costado, é o mar. E ficou um cara lá em cima com uma água meio suja. Uma água não suja demais, uma água de formação de petróleo. E aí, o camarada que foi chamado para sentar na cadeira, quando passou, já tinha um outro plantado no corredor, na entrada da porta. Quando ele passou para sentar, já estava tudo ensaiado, o outro cara do corredor, mais à frente, falou assim: “Fulano, vem cá ver, vem rápido, rápido. Vem ver a baleia”. O Uzeda, dentro da sala, falou: “O quê?” Aí ele falou: “É a baleia, espera aí, já volto. Vou ver a baleia.” O Uzeda saiu correndo da sala, ultrapassou o tal cara e chegou na frente da porta. Quando ele chegou no costado da plataforma, ele ficou: “Cadê, cadê?” Tomou um belo banho. Depois dessa brincadeira, veio a molecagem. Toda hora o telefone tocava para o cara: “E a baleia? E a baleia? Gostou da baleia?” A vida dele virou um inferno, pelo menos naquele embarque. É uma das historinhas que tinha na época, desses trotes que todo mundo fazia. SINDICATO Me filiei há muitos anos, quando trabalhava no Torguá ainda, no Sindipetro-RJ. Depois, com a formação do Sindipetro-Norte Fluminense, migrei para este. Tive algumas participações não-oficiais no Sindicato, mas em ocasiões que a gente viveu no passado, de greve. A gente participou um pouco no aeroporto, desses grupos. Mas não diretamente no Sindicato. Nunca tive cargo, uma relação mais oficial com o Sindicato. Uma das grandes conquistas, naturalmente, com a interferência do Sindicato – o nosso sindicato aqui era Sindipetro também –, foi a escala de 14 por 21, que é um dia de trabalho por um dia e meio de folga. Isso foi um grande feito para a gente, na época. Foi apoiado na Constituição de 1988. E a gente já vinha naquela saturação da escala um por um, que é realmente muito complicada, difícil, muito desumana. E aquilo foi um feito que marcou e marca a gente até hoje. A gente vive nessa escala até hoje. Foi um feito inesquecível, que eu considero. O Sindicato estava por trás daquilo. O pleito, na ocasião, era uma folga de um dia de trabalho por dois de folga. Era um desejo, um anseio que tínhamos. Não alcançamos, mas alcançamos a de um por um e meio. Hoje nós trabalhamos 14 dias e folgamos 21. E isso eu considero uma coisa de destaque, porque acho que foi insuperável para nós aqui da Bacia de Campos, para nós que trabalhamos embarcados. TRABALHO EMBARCADO Estou bem acostumado. Quando cheguei aqui, tinha uma brincadeira que dizia o seguinte: “Você está embarcado.” Novinho, querendo saber se ia se adaptar ou não, o sujeito falava sempre assim. Tinha um rapaz aqui, um tal de Caetano, que sempre falava assim: “Não, rapaz, você fica tranqüilo. Vida de embarcado é assim mesmo. No início é ruim, mas com o passar dos tempos, dos anos, ela vai piorando, vai piorando, vai piorando.” Mas isso não é bem verdade. Acho que a gente vai se adaptando um pouco mais. Vai envelhecendo, as suas idéias, os seus anseios da vida vão modificando com a idade. E a idade, no meu caso, no caso de vários colegas de conversa, a gente observa que a gente vai tendendo a ter uma certa calma com certas coisas. E, às vezes, um estresse a mais com outras coisas. Tolera pouco algumas coisas e tolera mais outras coisas. E uma das coisas que tenho observado, em mim pelo menos, é tolerar mais esse confinamento, essa distância, a convivência com essa ausência de casa, com esse ritmo de trabalho. Estou falando por mim, é particular. É uma escala que eu gosto. Eu não gostaria de trabalhar em terra, para você ter uma idéia. Já trabalhei no passado, em outra realidade, em um terminal de petróleo. Mas não gostaria. Eu gosto de trabalhar embarcado. LAZER Nas minhas horas de descanso, o que gosto e o que preciso fazer, por isso, procuro fazer, é uma caminhada. Às vezes, não é possível, por causa da própria necessidade do trabalho. Caminho no heliporto. Mas isso depende também da condição de vento. Tem dias que realmente não dá. A outra opção de caminhada, quando o vento está muito ruim, é na quadra. Mas a quadra quase sempre está ocupada, a não ser em um horário específico. Por exemplo, você está trabalhando à noite, de manhã você vai lá e a quadra está vazia. Mas, no horário normal, se você trabalhou de dia e vai lá de noite, tem gente jogando bola, você não tem como usar. Não jogo bola. Eu gosto mesmo é da minha caminhada. É necessário para mim e é o que procuro fazer. Às vezes, relaxo um pouco, mas sempre tento voltar na caminhada. Nosso calçadão é o heliporto. É o lugar mais propício. PROJETO MEMÓRIA Gostei de participar, achei importante. E por ser Garoupa, que temos uma relação muito grande de amor pela plataforma. A gente acaba tendo um zelo muito grande, não sei se pela convivência, pela história da plataforma, pela própria história da Bacia de Campos. É o primeiro poço. O poço descobridor está aqui em Garoupa, foi um poço daqui. Ele é produtor de petróleo até hoje. Essas coisas dão uma mexidinha com a gente. Pelo menos comigo, e acredito que com muita gente aqui. É um orgulho muito grande e eu achei interessante. Até quis participar, me chamaram, embora não fosse o cara que está desde o início da plataforma, estou só há 16 anos. Mas achei interessante por ser a plataforma de Garoupa. Foi a pioneira na Bacia de Campos. O poço descobridor, como eu falei, está aqui. E essa relação toda dessa plataforma, essa plataforma começou, serviu de experiência para outras. Hoje você anda, você vai fazer um curso em Macaé, você acha um monte de gente que já trabalhou aqui. Às vezes, o cara é até um Gerente de uma plataforma nova. Quer dizer, a gente exportou a mão-de-obra. A minha mão-de-obra para offshore foi feita aqui. E assim foram feitas várias mãos-de-obra, que foram exportadas para outras unidades da Petrobras, para outras plataformas, outros navios. É, então, uma plataforma extraordinária. Ela merece uma homenagem, como está sendo feita aqui. Eu achei muito interessante, procurei valorizar muito.
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